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Palio di Siena – Conheça a Corrida de Cavalos mais Famosa do Mundo

Siena, Italy - August 16, 2015: Riders compete in the famous horse race "Palio di Siena", Siena, Italy.

Poder, política, prestígio e paixão. Assim é definida a corrida de cavalos mais famosa do mundo, em um filme de Cosima Spender sobre o Palio di Siena. 

O Palio é o evento mais importante em Siena e acontece todos os anos em 2 de julho e 16 de agosto. Sem dúvida alguma é um evento muito emocionante, onde os jóqueis são o centro das atenções e o público experimenta muita ansiedade. 

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De forma resumida, os vários contrade sienenses, ou áreas em que a cidade é dividida, desafiam uns aos outros em uma corrida de cavalos apaixonada, no coração da cidade: a Piazza del Campo.

Dos vários distritos que já existiram, apenas 17 sobraram: 

Águia, Caracol, Onda, Pantera, Floresta, Tartaruga, Coruja, Unicórnio, Concha, Torre, Carneiro, Lagarta, Dragão, Girafa, Porco-espinho, Loba e Ganso.

Assim, cada distrito tem cores únicas e representa uma área da cidade. Tanto que ao caminhar pelas ruas de Siena, você vai saber em que distrito você está: basta observar as bandeiras e emblemas exibidos ao longo da rua. 

As origens do Palio estão em um passado distante. Alguns registros históricos indicam corridas de cavalos em Siena já ocorrendo no século VI! 

É uma beleza enorme ver como a tradição é marcada na vida das pessoas, desde o nascimento. Os sienenses são bem participativos e estão tanto na organização, como na corrida em si. 

Já deu pra sentir a emoção? Continue lendo para saber as origens dessa tradição longínqua. 

Palio di Siena: O Evento 

Primeiramente, devo reconhecer que o Palio é um evento complexo. Isso porque com o passar dos séculos, novas regras foram sendo criadas e somadas às tradições e costumes locais. Inclusive, alguns costumes são conhecidos apenas pelos membros dos distritos! 

Abaixo, você verá algumas das principais regras e tradições do Palio, o que vai ajudar a entender melhor o evento.

Durante a ocasião especial, a Piazza del Campo fica preparada para a corrida: um enorme círculo de areia é feito em volta da praça, funcionando como pista para os cavalos. 

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Dez dos dezessete contrades participam da corrida: sete são os que não participaram da corrida anterior naquele dia, enquanto os outros três são sorteados.

O Palio acontece durante 4 dias: o primeiro dia é para o “Tratta”, ou o desenho dos lotes e atribuição dos cavalos para cada um dos Contrade. Portanto, cada Contrade escolhe seu jóquei, mas não o cavalo; os cavalos são desenhados e conhecidos apenas neste momento, 4 dias antes da corrida!

Antes da corrida oficial, acontecem outras 6 corridas eliminatórias, uma pela manhã e uma pela tarde. 

O quinto julgamento, noite anterior ao Palio, é chamado de prova gerale. Já o último, que acontece na manhã da corrida principal, é chamado de provaccia, ou julgamento ruim.

Quanto ao equipamento, os jóqueis sempre montam seus cavalos sem sela, no pelo.

Finalmente, o ganhador leva um prêmio conhecido como Drappellone, ou grande cortina (em português). Trata-se de uma grande pintura que fica exibida nos museus de cada contrada. 

O dia do Palio

No dia da corrida, a cidade fica em euforia: bandeirinhas coloridas, multidões muito animadas e os turistas acabam sentindo o mesmo frio na barriga que os participantes!

Por volta das 8 da manhã, na capela ao lado do Palazzo Comunale, acontece a “Messa del fantino”, ou missa para os jóqueis de cavalos. Logo após, o último julgamento acontece na Piazza del Campo, aqui chamada de “provaccia”.

Mais tarde, no Palazzo Comunale, acontece a “segnatura dei fantini”. É quando os nomes dos jóqueis são confirmados e não podem mais ser substituídos.

Durante a tarde, cada contrada realiza uma cerimônia de bênção de seu cavalo e depois se junta ao grande desfile, com trajes históricos. 

Pouco depois da caminhada, a explosão de um foguete sinaliza a entrada dos cavalos na praça. À medida em que os jóqueis saem, eles recebem chicotes para cutucar o cavalo ou atrapalhar os outros oponentes da corrida.

Il Palio: A Corrida Emocionante

Em clima de pura adrenalina, a corrida começa no “Mossa”, uma área montada na praça delimitada por dois longos pedaços de corda grossa. 

A fase inicial dentro da “Mossa” é mais complicada do que parece, já que o espaço é pequeno e os cavalos estão bem próximos um do outro. As rivalidades são profundas dentro dos Contrades e a competição é acirrada. O pior resultado é ver o “inimigo” vencer a corrida. 

Se tudo corre bem, a corrida pode começar a qualquer instante. Os cavalos devem correr três voltas ao redor do Campo, vencendo pontos perigosos, como a curva muito estreita de San Martino, onde as colisões entre a parede e os cavalos levaram a muitas quedas no passado (a principal razão pela qual muitos ativistas animais se opõem ao Palio).

O primeiro cavalo a cruzar a linha de chegada, mesmo que sem o seu jockey, vence a corrida. O vencedor recebe o Drappellone, enquanto os membros vitoriosos da Contrada se dirigem à Igreja de Provenza (depois da corrida de julho) ou ao Duomo (depois da corrida de agosto) para o “Te Deum” ou oração de agradecimento.

Dica da Ana

Embora o Palio seja um evento gratuito, muitas pessoas, agências e donos de coberturas com vista privilegiada vendem ingressos para quem quer um bom lugar. Caso você não queira comprar ingressos, chegue bem mais cedo. 

Este é o principal evento de Siena, talvez o motivo pelo qual a cidade fica lotada! 

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Guia para principiantes de como degustar vinhos

Se observar os italianos, vai ver que o vinho não é só um acompanhamento para a refeição. Desde o prato mais simples, até os jantares mais sofisticados, os vinhos se desdobram em diferentes tipos e características, se tornando o acompanhante perfeito para bons momentos. Na Itália, uma simples degustação de vinhos abre as portas para um mundo cheio de prazeres e descobertas. Aprenda como degustar vinhos da maneira certa!

Em geral, a Itália disputa com a França o título de maior produtor de vinhos do mundo. Mas nós sabemos e reconhecemos que ambos produzem vinhos excelentes e que merecem um pouco mais da nossa atenção. 

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Por falar em atenção, não é somente ela que você deve apurar ao degustar vinhos italianos. Vários sentido do corpo humano são aguçados (e agraciados) pela arte da enologia, não se limitando ao simples sabor. Neste texto, você vai aprender como degustar vinhos como um bom italiano faz. 

Mas antes de mergulharmos na prática, que tal conhecer um pouco da história por trás dos vinhos italianos? 

História da Viticultura na Itália 

Segundo registros, a videira chegou em solos italianos pelas mãos de colonos gregos, por volta do século 9 a.C. 

Durante o período imperial, grandes avanços chegaram para a viticultura. Foi quando surgiram diferentes técnicas de vinificação e houve um grande aumento no cultivo de variedades de uvas em solo italiano. 

A queda do Império Romano não resultou no fim da viticultura. Pelo contrário, as pequenas cidades italianas entraram em uma competição acirrada para estabelecer e demarcar características culturais relacionadas ao vinho. Assim, cada estado protegia suas tradições, variedades de uva e métodos de produção. Talvez isso explique a grande variedade de vinhos na Itália. 

Posteriormente, após a Segunda Guerra Mundial, o surgimento da classe média italiana resultou em um aumento na demanda por vinhos de maior qualidade, além de um crescimento econômico para produzir grandes vinhos. 

Foi quando a indústria do vinho sofreu grandes mudanças. Com a chegada de novas tecnologias, a produção de pequeno porte ganhou força e houve um declínio na produção de cooperativas viticultoras. Isso resultou em produtos mais tradicionais e característicos de cada região. 

Já na década de 1960, o surgimento dos supertoscanos mudou a imagem da Itália no comércio mundial de vinhos, com um vinho italiano capaz de competir com os melhores vinhos do mundo.

Hoje, o país é o segundo maior produtor e o maior exportador de vinho do mundo! O setor da viticultura permanece bem fragmentado: existem muitos pequenos produtores, cooperativas e até mesmo grandes propriedades privadas. Juntos, eles mantêm a tradição longínqua de uma das bebidas mais apreciadas do mundo!  

Classificações de vinhos na Itália 

De acordo com a legislação brasileira, vinho é toda e qualquer bebida feita a partir da fermentação alcoólica de uvas. Sendo assim, este é o primeiro requisito para que possamos chamar alguma bebida de vinho. O mesmo documento ainda define algumas classificações que são válidas apenas em território nacional.

Já na Itália, os vinhos são classificados da seguinte maneira:

  • Vino da Tavola – Essa categoria contempla praticamente todos os vinhos italianos. São os vinhos de mesa. Como não apresenta nenhuma regulamentação sobre a produção, quem decide os aspectos do vinho são os produtores. 
  • IGT (Indicazione Geografica Tipica) – Os vinhos IGT devem apenas apresentar a indicação geográfica de onde foram produzidos. Sendo assim, essa é a classificação mais simples depois dos vinhos de mesa. 
  • DOC (Denominazione di Origine Controllata) – São vinhos que devem obedecer uma série de requisitos para ganharem o certificado DOC, além de possuírem delimitações geográficas de produção. 
  • O DOCG (Protocolo de Origem e Garantia) – Essa classificação é ainda mais rigorosa. Os vinhos DOCG possuem delimitação geográfica bem específica, além de critérios sobre a composição e meios de produção.

Dentro de cada uma dessas classificações, encontramos vinhos de todos os tipos: desde o tinto até o rosé, passando por espumantes, lambruscos, brancos… enfim, tem pra todos os paladares! 

Guia básico de degustação de vinhos italianos

Como já disse, uma boa degustação de vinhos aguça vários sentidos do corpo humano. Mas acho que uma verdadeira degustação de vinhos aguça, sobretudo, o prazer amplamente relacionado ao consumo da bebida. 

De fato, vou deixar a minha paixão um pouco de lado para passar as dicas que o sommelier Adrien Garé deu aos leitores do blog. Adrien é professor assistente na escola de enologia Wine & Dine, em Bruxelas. Vou resumir nossa conversa em passos para uma boa degustação de vinhos italianos, mas qualquer dúvida é só deixar um comentário! 

A primeira dica é: sempre pegue na haste da taça. Pegar no cálice pode alterar a temperatura do vinho, o que não é interessante em uma degustação. 

1- O prazer como centro de uma degustação de vinhos

Será que eu gosto deste vinho, ou não? É a pergunta que não deve ficar de fora durante uma degustação. Para Garé, o prazer deve ter um papel central na hora de provar diferentes vinhos. 

Afinal, não adianta ser bom e agradar os requisitos, mas ser uma experiência ruim para quem realmente importa: você. 

2- Namore o vinho antes de degustá-lo 

Dificilmente saberemos dizer se um vinho é bom sem conhecer suas origens. Isso porque o conteúdo dentro de uma garrafa é misterioso no primeiro contato. Como não temos oportunidade de conhecer todos os produtores e uvas que degustamos, Garé nos aconselha a fazer um exame visual, antes de mais nada. 

Sendo assim, observe características como a cor, limpidez e aspecto do vinho. Mexa o cálice de levinho e aproveite para observar as lágrimas— marcas transparentes que indicam o teor alcoólico do vinho. 

Vinhos mais jovens possuem cores mais vivas, enquanto vinhos envelhecidos possuem cores mais robustas. Se prefere vinhos jovens, procure por vinhos mais transparentes. Mas se prefere vinhos complexos, procure por vinhos mais densos. 

Já as lágrimas, são resultado do glicerol presente na bebida. Ao mexer a taça, as lágrimas vão descer. Quanto mais devagar isso acontecer, maior é o teor alcoólico do vinho. 

3- Sinta o perfume do vinho

Depois de namorar o vinho, é hora de sentir o seu perfume. Os processos envolvidos na produção do vinho, somados à uva e ao local em que é armazenado são responsáveis por aromas únicos e característicos. 

A análise olfativa de vinhos reconhece três categorias de aromas:

  • Aromas primários: que são provenientes da própria uva, como aromas vegetais ou frutados;
  • Aromas secundários: que aparecem durante a fermentação do vinho, como cheiros amadeirados ou de leveduras; e
  • Aromas terciários: que são do período em que o vinho está engarrafado. Exemplos de aromas terciários são os de couro ou tabaco. 

Se por acaso esbarrar em um vinho de cheiro muito alcoólico, lembrando vinagre ou frutas estragadas, pode não ser uma boa ideia partir para o próximo passo. 

4- Sinta o gosto do vinho

Por incrível que pareça, a última parte é a que envolve o paladar. Aqui, vale lembrar que nosso corpo vai sentir quatro sabores: doce, salgado, amargo e ácido. Além disso, o olfato também afeta na forma como sentimos o gosto do vinho. 

A técnica aqui é a seguinte: beba o suficiente para o vinho ficar passeando pela sua boca por 15 ou 20 segundos. Enquanto faz isso, note todas as características do paladar e como elas evoluem durante esse tempo. 

O vinho é ácido? Está encorpado? Deixa a sensação de secura na boca? O que você sentiu? É nesse estágio que você vai realmente provar o vinho. 

5- Faça suas anotações

Uma boa forma de eternizar uma degustação de vinhos italianos é fazendo anotações. Tente descrever os vinhos que for provando, fazendo associações com as regiões de onde eles vêm e com o momento em que foram degustados. 

Eu sempre conto minhas experiências com vinhos italianos aqui no blog. Se você quiser se inspirar, pode ler sobre o Castello Banfi em Montalcino, uma Vinícola e Restaurante ou sobre quando fui ao Castello di Velona: Winery & SPA na Toscana!

As principais uvas usadas em vinhos italianos

Dentre as uvas mais utilizadas nos vinhos italianos, destaco as dessa lista:

  • Sangiovese;
  • Trebbiano;
  • Montepulciano;
  • Catarratto;
  • Merlot;
  • Barbera;
  • Chardonnay;
  • Glera;
  • Pinot Grigio;
  • Nero D’avola.

Só de chegar até aqui, você já deve estar com água na boca! Melhor ainda vai ser programar uma verdadeira degustação de vinhos italianos. Neste post você encontra um índice sobre vinícolas na Itália

Acredite, o que vimos é somente a ponta do iceberg. A arte da enologia vai muito além e espero que este post tenha aguçado a sua curiosidade pelos vinhos. Como um bom italiano, vai perceber que o vinho é um símbolo cultural muito forte no país da bota. 

Gostou? Já degustou algum vinho italiano? Qual? Me conta tudo aqui nos comentários! 

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O Cavalo de Leonardo Da Vinci – o monumento que ele nunca viu finalizado

Também conhecido como “Gran Cavallo” ou “Cavallo di Leonardo”, o Cavalo de Da Vinci é um imponente monumento que Da Vinci nunca chegou a ver construído! Com uma história que durou mais de cinco séculos, a estátua é um símbolo de como grandes obras de arte conseguem inspirar muitas gerações!

Leonardo da Vinci passou quase 20 anos de sua vida em Milão, na corte dos Sforza, onde teve os anos mais produtivos de sua vida. Por volta de 1482, Ludovico Sforza pediu para da Vinci que fizesse uma grande estátua de um cavalo em homenagem ao seu antecessor, Francesco Sforza.

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Leonardo passou muito tempo estudando anatomia equestre e se dedicou a entender profundamente toda a motricidade daqueles animais, o que lhe rendeu diversas reflexões e insights de biomecânica e física.

Quase 10 anos depois, Leonardo apresentou seu primeiro modelo em argila: uma enorme escultura de 7 metros de um belo cavalo. Ludovico ficou extremamente contente com a escultura e angariou mais de 70 toneladas de bronze para a versão final da estátua.

 No entanto, os franceses se apresentavam na iminência de invadir Milão. Isso fez com que todo este bronze precisasse ser utilizado para a fabricação de canhões, fazendo com que o projeto do cavalo ficasse em suspensão.

A falta do material e o fato dos franceses terem utilizado o modelo em argila de Leonardo como alvo de tiro, decretou o aparente fim do sonho do Gran Cavallo.

Foi apenas em meados de 1980 que Charles Dent, um colecionador de arte americano, conheceu a história inacabada deste cavalo e fundou a “Leonardo da Vinci’s Horse Inc”, uma empresa cujo objetivo era angariar fundos para concretizar a construção da estátua.

Com a ajuda de artistas e doações do mundo todo, conseguiram criar uma estátua equestre muito parecida com os desenhos de Leonardo, baseadas em seus estudos e anotações.

Apesar do próprio Charles Dent ter morrido antes do projeto se concluir, em 1999 foram inauguradas duas estátuas de bronze de 7 metros do “Cavallo di Leonardo”, que apesar de não terem tido a mão de Leonardo da Vinci envolvida em sua construção, foram edificadas de acordo com o que o gênio havia idealizado.

 Uma destas estátuas se encontra no Frederik Meijer Garden, no Michigan, EUA, enquanto a outra está em Milão, no Ippodromo San Siro.

Existem réplicas do Cavallo di Leonardo ao redor do mundo, que mostram como a arte tem o poder de resistir ao tempo, existindo mesmo que como ideia, quando não como objeto. Hoje, o tão sonhado monumento equestre tem forma física, não mais platônica, graças ao esforço conjunto de muitas pessoas que se preocuparam em materializar um esquecido projeto renascentista!

E aí? Tem vontade de conhecer essa estátua em Milão?

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Roteiro pela Costa Amalfitana, com dicas inéditas!

Se você já viu o comercial do perfume Light Blue, da Dolce and Gabbana, deve ter ficado com vontade de fazer como os modelos e cair naquele oceano azul paradisíaco. Inclusive, este é um excelente adjetivo para o assunto do post de hoje: a Costa Amalfitana, onde o comercial e vários filmes foram gravados.

A Costa Amalfitana é um trecho relativamente pequeno na Itália Central, pertinho de Nápoles. Inclusive, é de lá que muita gente sai para viver momentos inesquecíveis na costa paradisíaca da bota.

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Logo de cara, a estrada que abraça a costa entre as cidades de Sorrento e Salerno já é uma grande atração. De fato, o visual é tão magnífico que já foi cenário de muitos filmes, comerciais e passeios incríveis. 

Ao percorrer a costa, você vai desfrutar de falésias, pequenas praias, aldeias de pescadores e muitas moradias enormes. Imagine só, admirar vistas deslumbrantes sobre o mar, vivendo dias felizes com o clima adorável das aldeias da Costa Amalfitana?

Nas próximas linhas, vou falar sobre algumas cidades da Costa Amalfitana. Prepare-se, pois essa é uma viagem dos sonhos de muita gente! Aproveite para seguir o roteiro no mapa, onde vou marcar os principais pontos para você!

Aldeias e Cidades da Costa Amalfitana

Como eu já disse, percorrer a estrada que passa pela costa já é, por si só, um excelente passeio. Mas não pense que vai passar batido pelas aldeias mais charmosas da região. 

Sorrento

O nosso primeiro destino não é oficialmente na Costa Amalfitana, mas é bem pertinho e vale muito a pena conhecer! 

Sorrento fica na Baía de Nápoles, na Península Sorrentina, e tem vista para a Ilha de Capri. Sua posição no topo das falésias, acima da marina moderna, é maravilhosa! Você não perde por esperar até conhecer a Piazza Tasso e seus cafés, um ótimo lugar para relaxar em um dia quente de verão italiano.

O coração de Sorrento emana história pelas ruas estreitas. Caminhando por ali, você vai ver a belíssima Chiesa di San Francesco, um claustro e um convento também dedicados a São Francisco. 

Leia sobre as melhores dicas para conhecer Assis, a cidade de S. Francisco clicando aqui!

Se sua visita for no verão, ainda terá a sorte de assistir aos eventos que acontecem ao ar livre. 

Ilha de Capri

Dizem que a Ilha de Capri é a ilha mais cara da Itália. Ela é famosa por ser um local realmente paradisíaco. Das atrações, acho que a mais famosa é a Gruta Azul. Inclusive, este deve ser o primeiro passeio do dia, pois fica sempre lotado!

Além dos belos passeios naturais, você também pode visitar museus, andar de teleférico e fazer compras em lojas de grife. De fato, muitas atrações podem ser caras, mas você não vai se arrepender! Minha dica é terminar o dia na Piazzetta, tomando um café e admirando o belíssimo visual.

Positano

Positano é uma antiga vila de pescadores que fica acima de paredões. A vila tem uma praia de calhau que é maravilhosa! Nem preciso falar do charme das ruas estreitas, cafés e boutiques, né?.

O porto de Positano é um local especialmente agradável e é ponto de saída para Capri. Mas antes de sair de Positano, não deixe de ver a Chiesa di Santa Maria Assunta. A igreja foi construída na década de 1920 e tem uma bela cúpula de azulejos majólicos, bem como uma imagem bizantina da Virgem Maria do século XIII. 

A melhor época para visitar Positano é, sem dúvida, na primavera, quando as temperaturas são agradáveis e as multidões ainda não chegaram (vai por mim, fica muito lotado durante as férias).

Praiano

Praiano é uma pequena aldeia de pescadores que ficou popular no século I, com os antigos romanos. Quem vai até lá, é presenteado com atrações que já agradavam os duques de Amalfi nos tempos medievais.

O cenário é clássico, com casas caiadas de branco, jardins em terraços nas encostas e o infinito oceano azul. Embora existam restaurantes, bares e boutiques, a atmosfera de Praiano ainda é de uma aldeia. 

Quando passar por ali, vá até a Catedral de São Lucas e a Igreja e Convento de Santa Maria. É uma excelente oportunidade para você ver o contraste entre a natureza e as construções feitas pelo homem. 

Ravello

Imagine só: admirar o horizonte com um oceano azul, ao mesmo tempo que toma um café em um jardim europeu. Parece um sonho, não é mesmo? Este sonho é possível em Ravello.

Ravello é um resort no alto, conhecido por seus belos jardins. Os gregos antigos passaram por ali pela primeira vez há 2.600 anos. 

Ravello foi apelidado de Cidade da Música por causa dos concertos e shows que sempre acontecem por ali. 

Amalfi

A Costa Amalfitana ganhou este nome graças a Amalfi. A cidade fica abaixo de penhascos bem íngremes que junto às casinhas coloridas, forma um belíssimo cartão postal. 

Ao admirar este belo cenário, hoje, fica até difícil imaginar que ali já foi uma poderosa república marítima no século IX.

O monumento principal de Amalfi é a Catedral de Sant’Andrea, uma igreja árabe-normanda que fica no centro da cidade. A fachada bizantina possui listras e é super preservada! 

Quando falamos sobre a Costa Amalfitana, fica implícito que as atrações principais são quase sempre as praias paradisíacas. Mas o passeio fica ainda melhor se você consegue ver um pouco da história que se passou no local. Por isso, uma vez em Amalfi, vá ao Museo Arsenale Amalfi. Ele já foi um estaleiro medieval e mostra porque para um amalfitano, ir para o céu é como um outro dia qualquer. 

Maiori

O nome já diz tudo! Em Maiori você vai encontrar as maiores praias da região. Embora exista este fato, o nome de Maiori vem de seu tamanho em relação às outras vilas da região, o que inclusive dá o status de cidade. 

Como resultado, Maiori é um lugar mais animado para programas noturnos do que seus vizinhos. Além disso, ali você vai encontrar restaurantes deliciosos! 

Reza a lenda que Maiori recebe turistas desde os tempos da Roma Antiga. Na verdade, alguns ainda dizem que os gregos antigos e os etruscos também passaram por ali. Já conseguimos saber porque: a beleza natural e o charme da harmonia entre a natureza e a cidade. 

Minori

Minori é uma boa opção para quem quer fugir das multidões. Isso porque sua posição geográfica favorece: ela fica em uma grande enseada. 

A paisagem de Minori já mostra sua atmosfera: um lugar tranquilo, repleto de barcos de pesca feitos de madeira e guarda-sóis que garantem a sombra. Tudo isso em uma cidade costeira, linda e muito charmosa! 

Os romanos antigos freqüentavam a vila e o museu local exibe itens descobertos em uma villa do século I. Minori também fez parte da República Marítima de Amalfi antes de ser derrotada por Pisa. 

Sua história mais recente foi como um ponto de desembarque aliado, durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje, Minori produz limões que são usados para fazer o famoso licor Limoncello. 

Atrani

Se você quiser visitar uma vila de pescadores bem tradicional, vai amar A trani. Com uma população de cerca de 1000 habitantes, essa pequena vila fica abaixo de penhascos, pertinho de Amalfi. 

Entre suas atrações estão as igrejas barrocas do século XIII e belas praças com fontes centrais. A Piazza Umberto é um lugar popular para se sentar em um café ao ar livre. Se você tive a impressão de já conhecer o local, pode ser que tenha visto algum dos vários filmes que foram gravados ali.

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Cetara

Redes de pesca de atum. Assim é traduzido o nome de Cetara. Essa pequena vila é rodeada por pomares de frutas cítricas.

A principal atração de Cetara é a torre de vigia construída no século XVI. A arquitetura, a bela Igreja de São Pedro e a praia isolada são apenas três das razões para você visitar Cetara. 

Aos amantes da boa gastronomia: experimente o atum e anchovas frescos, são uma especialidade local! Além disso, o espaguete regado ao suco de anchova é uma delícia!

Vietri Sul Mare

As cores tomam conta dos olhos ao primeiro olhar sobre Vietri Sul Mare. Os azuis do mar e do céu, junto aos vermelhos, laranjas e, inevitavelmente, os verdes pulsantes de uma natureza paradisíaca. 

Esta vila de pescadores também é famosa por sua cerâmica “Ceramica Vietrese”, que remonta ao século XV. Os contatos comerciais do passado com a Sicília e a Toscana, beneficiaram a economia local e a cerâmica logo foi vista em outros lugares do continente. Hoje, a cerâmica vietrese é exportada para o mundo todo!

Inclusive, se for em Vietri, não perca o Museu de Cerâmica que fica na Torre da Villa Guariglia com vista para o mar e para a aldeia. A Igreja de São João Batista, no final do Renascimento, é um lugar que você deve visitar enquanto estiver lá.

Salerno

Salerno fica no extremo sul da costa de Amalfi e leva o nome da província. Há muita história para ver nesta cidade portuária. Comece com a Catedral com suas impressionantes portas bizantinas, construídas sobre as ruínas de um templo romano. 

De lá, o Castelo Arechi, com suas lindas vistas para o mar, o aguarda como o Museu Medievale del Castello, com exposições de cerâmica e moedas medievais. 

Sem dúvida alguma, visitar a Costa Amalfitana é como sonhar com o paraíso. Na medida em que passamos pelas vilas, conhecemos muito das tradições locais e entendemos um pouco porque o local atrai olhos do mundo todo. 

Você conhece alguma dessas vilas? Conte pra mim nos comentários! 

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Chip de Viagem – saia do Brasil conectado!

Numa viagem, é comum nos sentirmos despreparados, pois estamos em um lugar desconhecido, com outra cultura, pessoas diferentes e muitas vezes com um idioma estrangeiro. Numa situação como essa, saber que você pode puxar seu celular a qualquer momento e pesquisar o que quiser na internet dá muita segurança! Mas para isso, precisamos ou ficar caçando um Wi-fi gratuito por aí, ou contratamos um chip de viagem, para ter internet sempre, sem dor de cabeça!

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Como eu disse, para ter internet durante a sua viagem, ter um chip de viagem é provavelmente a melhor opção. Considerando que as outras escolhas seriam ficar à mercê do wi-fi gratuito de cafeterias ou pagar uma fortuna com roaming da sua operadora tradicional.

Para viajar com internet, eu recomendo os chips daYes Brasil, que podem ser comprados facilmente pelo site ViajeConectado. Eles oferecem a opção mais prática para sua viagem, pois basta escolher seu destino, comprar, ativar e pronto! Durante os próximos 30 dias, seu chip irá te fornecer internet 3G e 4G de alta velocidade, enquanto você estiver no seu destino!

O melhor é que os chips da Yes podem ser ativados com muita facilidade, assim que você chega no aeroporto!

Eles oferecem chips para vários destinos, como Europa, Estados Unidos, Uruguai, México e outros! O chip da Europa custa 69 dólares americanos, mais o frete. Com ele você terá 12 GB de dados móveis para gastar em todo o território europeu!

A Yes sempre garante a melhor conexão possível durante a sua viagem, pois seus chips não se conectam a apenas uma operadora. Eles se usam o sinal da operadora que melhor cobrir a área que você estiver! Portanto, o seu sinal sempre será o melhor possível!

Quando voltar para casa, não precisa se preocupar em cancelar nada, apenas retire o chip do aparelho e volte ao seu chip convencional. Fácil assim!

A compra é muito simples e o chip chega em até 15 dias úteis, dependendo da escolha do frete. É realmente a melhor maneira de se manter conectado durante a sua viagem!

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História do Leitor: Um dia de surpresas incríveis em Florença!

O Túlio, um jornalista que já apareceu por aqui no blog, conta pra gente sobre como foi a experiência dele em um dia por Florença! Ah, nesse post a maioria das fotos foram tiradas pelo próprio Túlio!

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Depois de uma imersão nas ruínas da segunda guerra em Berlin, peguei um pequeno avião para ir até o meu destino mais esperado na Itália: Florença. Do frio úmido de uma Alemanha moderna, passei para um clima mais ameno e paisagens históricas mais próximas do que conhecemos aqui no Brasil. 

O número de coisas que vi em um curto intervalo de tempo ainda nem foram processados na minha cabeça, imagine só durante a viagem! Fiquei apenas 3 dias em Firenze e cheguei por Pisa. Das 4 horas que teria que esperar pelo meu trem, consegui dar um pulinho e ver a Torre de Pisa. 

Ali, minha cabeça havia virado do avesso: “onde estão aqueles clubbers com cabelo colorido e roupa preta que vi ontem?”, me perguntei. A resposta era fácil: deram lugar aos monumentos que um dia vi em livros de História e Arte e sonhei em conhecer. 

Pisa me pareceu uma cidade muito tranquila que pode ser visitada em apenas um dia. Ao contrário disso, Firenze foi uma enorme surpresa e me deixou tão emocionado, que se tornou uma das experiências mais marcantes da minha vida. 

Neste texto, vou contar o porquê fui embora da capital da Toscana com o coração transbordando. Se quiser saber mais sobre cada ponto, sugiro que faça como eu e mergulhe de cabeça no blog da Ana.

Uma Florença de Reencontros

Tenho uma prima que sempre morou fora e hoje mora em Florença. Durante todas as festas de família, as pessoas esperavam que Ana chegasse de Moscou, da Califórnia, do Japão… enfim, ela é uma das pessoas mais viajadas que conheço — uma verdadeira inspiração. 

Além de minha querida Ana, a ideia de caminhar pelas mesmas pedras que grandes nomes da história me pareceu algo super conveniente. Brincadeiras à parte, eu sempre fui aficionado pela arte de Michelangelo e escritos de Dante. Concluímos, então, que “Firenze is the place to be”. 

Na saída de Pisa , peguei o trem errado, mas como estava dormindo, acordei quase chegando em Roma. Desci na primeira parada depois disso. Me dei conta que estava bem longe e deveria descer e pegar outro trem para Pisa e, finalmente, o trem correto até Florença. 

Caminhando de madrugada

Era pouco mais de meia noite quando dei um forte abraço em minha prima na estação de Santa Maria Novella. Logo de cara, já descemos em um ponto que dá uma ideia do que está por vir. 

Inconformado com as horas perdidas no trem errado, fui gastar a minha playlist de viagem e caminhar nas ruas pela madrugada Fiorentina. Me senti como Langdon, no livro de Dan Brown, acordando em Florença sem saber como fui parar ali.

Nessa hora, sim, a ficha caiu. Sem rumo, andei até cair na Piazza della República e ver aquela enorme réplica do David de Michelângelo

Sim, é réplica e parece uma bobagem, mas estar sozinho diante daquilo tudo e, de quebra, ouvindo minhas músicas preferidas, apertou meu coração de uma forma que não consigo explicar. Lembrei o quanto estava longe de casa, mas perto da família, isso deve ter me sensibilizado um pouco. 

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Andei pelas pequenas ruas e observei cada monumento, até chegar na ponte Vecchio. Ali eu já sabia que estava em Firenze e estava mais contido, mas já vou passar na frente da dona deste blog e dizer: caminhe por Firenze durante a noite, se possível sem companhia. 

Acho que espantei alguns demônios fazendo isso e foi o que me deu energia para dormir às 03 e acordar às 07 para um longo dia. 

Um dia em Florença

Acordei cedo e certo do que queria fazer: tomar um café da manhã como um típico italiano. Disso minha prima se encarregou: comemos deliciosos pães e tomamos cafés muito bem feitos. Claro que não parei por aí: aproveitei para provar um bolo de chocolate e ignorar o frio e tomar um gelato. 

Combinamos de fazer tudo à pé, pegando ônibus apenas quando houvesse subidas.

Você pode acompanhar o meu trajeto pelo mapa. Inclui pontos que não visitei, mas passei por perto e salvei para meu próximo passeio. Na dúvida, leia este post com atrações imperdíveis em Florença.

Piazza Del Duomo

Este é o ponto principal de Florença para muitas pessoas. Embora fosse inverno, o local estava lotado de turistas e vendedores de souvenirs.
Catedral de Santa Maria del Fiore

A grande catedral impressiona pelo visual, mais ainda quando você ouve um pouco da história de sua construção. Foram seis séculos até chegar no ponto em que vemos hoje: grandes paredes formando uma fachada com mosaicos e uma cúpula incrivelmente projetada por Brunelleschi.
Campanile e Battistero di San Giovani

Na mesma piazza que o Duomo de Florença, estão o Campanile de Giotto e o Battistero di San Giovani. Em razão do curto período de minha visita, optei por entrar nessas atrações em minha próxima viagem (sim, nesse momento já sabia que voltaria a Florença). 

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Principalmente se você for religioso, saiba que apenas a Piazza Del Duomo merece ao menos uma manhã inteira de visita — contando com as filas e pausas para segurar o fôlego.

Dica: compre ingressos antecipados e evite filas e multidões!

Piazza della Signoria

Já havia visto a Piazza della Signoria durante minha caminhada noturna, mas vê-la de dia também foi surpreendente. Infelizmente, ali me dei conta de que não poderia ver o David original. Era uma segunda-feira e eu iria embora na terça, pela manhã. 

Com o coração partido, me contentei com a réplica e adicionei a Galleria Dell’Academia no roteiro da minha próxima viagem.

Na Piazza della Signoria, veja o pequeno museu a céu aberto, Loggia del Lanzi, repleto de estátuas muito lindas. Dá pra entrar, é gratuito e você não demora muito tempo até ver todas. 

No mesmo local, você consegue visitar o Palácio Vecchio. Acho que é um dos pontos mais charmosos da cidade. Na minha opinião, só perde para a Piazzale Michelangelo. 

Ponte Vecchio

Essa sim, merece não só uma, mas várias visitas. Não sei se foi o corredor da família Medici ou a ponte em si que me deixou encantado. Por isso, não só atravesse, mas tente vê-la de todos os ângulos possíveis. 

O que hoje é repleto de joalherias, antes já foi cenário de muita história. Mas admirar a Ponte Vecchio cortando o rio Arno não pode faltar no seu roteiro. 

Palazzo Pitti

Este foi outro ponto que estava fechado por ser segunda-feira. Infelizmente, não consegui outra data. Este palácio foi residência dos duques da Toscana, o que alimenta a minha imaginação sobre um interior luxuoso e jardins agradáveis. 

Por falar em jardim, os Jardins de Boboli me impressionaram já pelos portões (que estavam fechados). Apesar de ser um espaço do Palazzo Pitti, os jardins são tão grandes que há várias entradas. 

Mercado de Florença

Outro ponto que muito me agradou por ser repleto de coisas típicas foi o Mercato Centrale. Em meio às cores, aromas e sabores, você vai se perder e virar uma criança: tudo que vê, quer comprar. 

Aproveitamos para almoçar no mercado. Escolhemos um prato de pasta, no segundo andar, mas confesso que não valeu a pena. Basicamente rasgamos uma nota de 10 euros, pois o prato era minúsculo, uma mera degustação com nada de especial. 

Logo, decidimos comer algo mais típico e menos movimentado: não me recordo o nome, mas eram frutos do mar fritos em uma gordura escura e temperados com limão. Essa sim foi uma experiência interessante, pois no balcão só se sentavam senhores italianos com seus devidos jornais. 

Piazzale Michelangelo

Agora sim. Dos pontos que vi, a Piazzale Michelangelo foi o mais charmoso de todos. Pegamos um ônibus para evitar subidas, mas acho que dá pra ir até lá a pé. Acredite, você vai ser compensado com uma vista panorâmica da cidade. 

De lá, você consegue ver o Duomo, Palazzo Vecchio, o rio Arno, pontos turísticos e as colinas que circulam a região. Além da bela vista, ali há mais uma réplica do David. 

Basílica de Santa Croce

A Basílica de Santa Croce foi um ponto que me surpreendeu muito. Preferi pagar para entrar e ficar diante de alguns túmulos do interior. Ali estão enterrados ninguém menos que: Michelangelo, Maquiavel, Galileo e outras pessoas importantes de épocas antigas.

Dizem que são apenas túmulos, que os restos mortais estão em outros lugares, como o túmulo de Dante, que é apenas uma homenagem, o corpo do poeta está em outra cidade. Mas mesmo assim já dá pra emocionar um pouco.

Além da nave e dos túmulos, existe um acesso a jardins muito bonitos, salas com pinturas e afrescos de Giotto e vi até uma escola de couro funcionando em um prédio anexo. Na verdade, tudo isso é o Convento di Santa Croce, um lugar que merece muito a sua visita. 

A noite em Firenze

Passei um dia muito agradável com a Ana. Acabei me dando conta que nunca havia conversado dessa forma com ela. Enquanto caminhei pelo berço do Renascimento, conheci o modo de vida Fiorentino e conversei com uma pessoa que percebi que gosto muito.

Depois disso tudo, saí novamente pela noite Fiorentina. Dessa vez fui mais cedo e consegui pegar alguns pubs abertos. Embora fosse segunda-feira, as pessoas estavam de férias e aproveitando a vida. 

Caminhei (muito), atravessei o rio Arno em diferentes pontes, passei pelo Duomo, Palazzo Vecchio, vias históricas, grandes edifícios, ponte Vecchio… enfim, até meus pés me mandarem voltar pra casa, andei como um verdadeiro peregrino tentando absorver aquela energia. 

No dia seguinte, chegou a hora de ir embora. Depois de dar mais um forte abraço em minha prima, virei as costas para Firenze com um nó na garganta e os olhos transbordando aquele sentimento. Estava viajando há 3 meses e não tinha companhia, quando finalmente encontrei alguém, foi algo tão especial que doeu na hora de ir embora. 

Agora Firenze não é apenas a cidade onde estão grandes obras de meu artista preferido, mas também a cidade onde encontros e reencontros acontecem de forma especial. Com a cabeça encostada na janela do trem, disse “à bientôt, Firenze”, com a certeza de que vou voltarei!

Ana aqui: Lindo esse relato, não? As fotos também ficaram ótimas! Quem quiser, recomendo seguir o Tulio no Instagram: @tuliomoura!

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Coliseu e Fórum Romano: um mergulho na Roma Antiga

Visitar Roma e não visitar o Coliseu é como visitar o Rio de Janeiro sem ver o Cristo Redentor. Essa afirmação, apesar de clichê, é muito verdadeira! O Fórum Romano e o Coliseu são monumentos antiquíssimos e são provas da história do Império Romano, milênios atrás, na época da Roma Antiga!

Na série Roma aos Pedaços, falei de diferentes épocas da história romana. Neste texto, vou contar um pouco sobre os monumentos mais importantes do Império Romano.

Mas não se iluda, Roma é enorme e possui tanta história, que fica complicado montar um roteiro com todas as opções. Por isso, principalmente se for a sua primeira vez na Itália, recomendo que inclua os roteiros clássicos.

Fiz também um mapa. Assim fica fácil de acompanhar e você pode salvar para levar em sua viagem!

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Coliseu

O Coliseu é certamente o monumento histórico mais famoso de Roma. Todos os anos, mais de 4 milhões de visitantes passam pelo antigo anfiteatro. Rapidamente entendemos o porquê: em breve, o grande monumento completará 2000 anos de idade! Enfim, o Coliseu é hoje um dos mais belos símbolos do grande passado do Império Romano!

O Coliseu foi construído entre 70 e 80 d.C., sob ordem do imperador Flávio Vespasiano. Inclusive, o nome original do monumento é Anfiteatro Flávio. Ele passou a ser chamado de Colosseo após a construção de uma estátua enorme de Nero, nas proximidades.

No Colosseo, era onde lutavam gladiadores, aconteciam shows de caça, o que resultou em muitas mortes! Passear por ali é ter a emoção de ver de perto como aconteciam esses combates e massacres.

Na medida em que você percorre a grande ruína, vai conhecendo ainda mais sobre a arquitetura e o modo de vida da Roma antiga. Isso é porque ainda nem falamos sobre o Fórum Romano.  

Na prática, pode comprar ingressos que permitem a entrada para o Coliseu, Fórum Romano e Palatino. Clique aqui para saber mais sobre os custos das atrações italianas, ou clique aquipara comprar diretamente os ingressos do Coliseu e do Fórum Romano!

Fórum Romano

Na lista de visitas essenciais para se fazer em Roma, está, claro, o Fórum Romano (Foro Romano em italiano). Sem dúvida tão famoso quanto o Coliseu, que está a poucos passos de distância, o Fórum Romano é um sítio arqueológico muito importante.

Embora tenha sido um grande centro da vida pública durante a antiguidade romana, o Fórum ainda mantém, hoje, belos vestígios dos mais prestigiados monumentos da época.

Breve história do Fórum Romano

O desenvolvimento do Fórum Romano começou já no século 6 aC. As construções e outras modificações aconteceram com o passar do tempo: especialmente durante o período republicano e durante o período imperial. Mas você deve estar se perguntando, qual foi a real função do Fórum Romano durante a antiguidade?

Podemos dizer que ele correspondia à praça principal de Roma. Era onde funcionava o centro político e religioso da Roma Antiga e se concentravam a maioria dos edifícios importantes relacionados ao poder da cidade e do império.

 

 

Como um centro urbano, o fórum foi lugar de eventos importantes, como as entradas solenes de imperadores ou desfiles militares.

 

Após a queda do Império Romano, o fórum foi aos poucos sendo abandonado e enterrado pelo tempo. As primeiras escavações arqueológicas por ali aconteceram somente no século XVI.

Hoje, o Fórum Romano é uma das maiores atividades turísticas de Roma. Fica ao lado do Monte Palatino e costumo indicar que os dois sejam visitados em uma mesma viagem.

Abaixo, alguns pontos muito interessantes sobre o sítio arqueológico do Fórum Romano.

Um passeio pelo Fórum Romano

Na prática, o sítio arqueológico mostra como era o Foro Romano no fim do Império, mas existem vestígios do de um período ainda anterior, graças às frequentes escavações arqueológicas que se dão ali.

Via Sacra

Saindo do Capitólio, passando pelos Fóruns Romanos e levando até o Coliseu, a Via Sacra era a rua mais importante da Roma Antiga. O mais fantástico é que com o passar do tempo ela permaneceu ali, mas ganhou toques de cada época.

No passado, era onde aconteciam grandes festas e comemorações do Império, mas também um lugar frequentados por boêmios durante as noites, revelando seu lado não tão sacro.  

Templos Religiosos

O centro administrativo e religioso da Roma antiga era um dos lugares mais sagrados de toda Roma. Era onde funcionavam templos sagrados que ainda estão ali, mesmo que em pedaços..

Próximo ao Coliseu, o Templo de Vênus e Roma é o maior templo pagão de Roma. Ele foi construído há cerca de dois mil anos atrás, por Adriano, no local onde ficava a estátua de Nero (aquela que deu nome ao Coliseu).

O Templo de Vênus e Roma passou muito tempo em restauração, mas já pode ser visitado. As ruínas são muito interessantes: algumas colunas e paredes ainda estão em pé.

O que hoje é a Basílica de São Cosme e Damião, antes foi o Templo de Rômulo e o Templo da Paz. Uma visita ali exige um pouco de imaginação, já que tudo que vemos são apenas algumas ruínas

O mais antigo de todos, Templo de Saturno, tem parte de sua fachada de pé. Ele foi construído em cerca de 500 a.C. Das ruínas, as imponentes colunas foram perdoadas pelo tempo e pelos terremotos e podem ser visitadas.

Seguindo o passeio, a Casa das Vestais também é um local sagrado. Dentro do prédio circular, as Vestais eram quem cuidavam do fogo sagrado. Embora o local já tenha sido restaurado, ele sofreu grande desgaste com o passar dos anos.

O Templo de Vespasiano e Tito ficava próximo ao templo de Saturno. Infelizmente, tudo que vemos são três colunas. Mas já é o suficiente para aguçar a imaginação e dar um pouco de ideia da grandeza do monumento.

Outro templo que se encontra em algumas colunas é o Templo de Castor e Pólux. Ele fica próximo à casa das Vestais.

Além de todos esses que citei, ainda há o Templo de Antonina e Faustino, Templo de César e Templo da Concórdia. Todos estão sinalizados no mapa.

Arcos

Dentre os monumentos de destaque, estão também os arcos. Para começar, o Arco de Tito, construído em homenagem ao Império Romano e ao imperador Tito Flávio, 30 anos depois da morte de Cristo.

Arco de Septímio Severo

Seguindo a mesma tendência de arcos triunfais, Constantino também levantou um arco bem ao lado do Coliseu. Ele celebra a vitória da batalha entre Constantino e Magêncio.

O outro arco presente no Foro Romano é o de Septímio Severo. Ele fica próximo ao Templo de Júpiter e tem coloração próxima do marrom.

Basílicas

A maior construção do Foro Romano é a Basílica de Maxêncio e Constantino. Embora Magêncio tenha perdido a batalha e morrido, a basílica leva o seu nome pois foi ele quem deu início às obras. Elas foram terminadas por Constantino.

Ao passar pelas ruínas da Basílica Emília, fica difícil de imaginar como era sua grandeza. Ela possuía vários arcos e colunas, mas todos foram devastados pelo terremoto. O mesmo vale para a Basílica Giulia, que está em ruínas e pode ser visitada.

Fóruns e Mercados

As ruínas dos fóruns imperiais também são fascinantes! O Foro di Augusto e o di Cesare possuem até uma visita noturna guiada, na qual você pode ver como eram originalmente por meio de projeções.

Na mesma região, visite o Foro e o Mercado de Trajano. Embora esteja tudo em ruínas, vale lembrar que este é o último fórum imperial construído em Roma. Ele foi feito depois da conquista da Dácia.

Ali será possível ver as ruínas da basílica Ulpia e dos mercados.

Só de escrever esse texto, me deu saudade de desbravar a Roma antiga. Você já fez esse passeio? Me conta nos comentários!

Mas se você ainda não conhece Roma, convido você a ler o conteúdo completo que fiz sobre Roma no blog ITALIAna.

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Jet lag: O que é e como evitar os sintomas de viajar longas distâncias de avião

Você passou horas dentro do avião para chegar até o seu tão sonhado destino, mas o momento da chegada não é lá muito agradável. Um pouco de enjôo e cansaço extremo, às vezes uma dorzinha de cabeça… essa situação lhe parece familiar? Se sim,você tem sintomas de jet lag e este post é especial para você! 

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Estamos acostumados com um certo ritmo de vida — casa, trabalho, amigos, família, mas quando viajamos perdemos um pouco da noção de tempo. Como testemunha dessa alteração, nada menos que o nosso corpo!

Esse ritmo é conhecido como ritmo circadiano e nada mais é do que a programação diária do seu corpo. Já o jet leg é a descompensação deste ritmo. Em uma viagem acima de 3 horas alguns dos sintomas já perceptíveis e são ainda maiores em viagens do leste ao oeste.

Apesar de já ser comprovado, muita gente ainda diz não sentir sintoma algum. Enquanto outras pessoas parecem realmente ter um grande mal estar. De qualquer forma, neste post vou falar sobre alguns dos sintomas do Jet lag e o que fazer para evitá-los. 

Sintomas de Jet Lag

Os sintomas mais comuns do jet lag são a irritabilidade, dificuldade de concentração, perda de apetite, cansaço extremo, insônia e dor de cabeça.

Algumas pessoas relatam também dores no estômago, desidratação, febre e resfriados. No entanto, esses não são sintomas de jet lag, ok? Caso sinta algo mais sério, o melhor a se fazer é procurar ajuda médica logo no avião!

Como evitar os sintomas de Jet Lag

Depois de muito viajar, passei a procurar maneiras de evitar o mal estar da chegada. Isso porque, principalmente durante as férias, tudo que menos queremos é ficar mal, não é mesmo?

A seguir, uma lista com alguns truques para driblar a decalagem de horários!

1 – Ajuste o seu relógio para o local de destino

Como já vimos, esses sintomas aparecem pois o nosso relógio biológico fica bagunçado. Uma boa forma de diminuir isso é ajustar os horários do relógio e das refeições para o do local de chegada. 

Além de ajustar os horários, coma coisas leves e tenha um dia tranquilo antes de viajar. Isso inclui arrumar a bagagem e os documentos com bastante antecedência! 

Dessa forma você vai sentir muito menos os efeitos de uma mudança brusca! 

2 – Não viaje cansado(a)

Um dos erros mais comuns é o de “virar noites” e fazer atividades intensas para poder dormir no avião. Ao contrário do que parece, esse cansaço pode intensificar os sintomas do jet lag. Basta pensar: mesmo em um voo longo, o movimento do avião, as mensagens de bordo, os comissários e as luzes da aeronave podem atrapalhar o seu tão desejado sono.

Um segredo que sigo já faz tempo é: se estiver de dia no local de destino, não durma. Mas se estiver de noite, durma. Isso vai ajudar muito a regular o seu corpo.

3 – Acredite no poder da iluminação

Por falar em luz, aconselho você a deixar a janela do avião aberta e se guiar pela luz natural. Isso diminui aquela sensação estranha de sair de um lugar em um horário e chegar em outro completamente diferente. 

4 – Cuide bem da sua alimentação

Outro erro bastante comum é as pessoas consumirem bebidas alcoólicas, chás e cafés para afetar o estado de sono. Na verdade, essas bebidas vão longe em nosso organismo e afetam até demais! 

O que pode acontecer é um aumento no cansaço físico e mental, além de sintomas como a tremedeira e abstinência. Além disso, o álcool aliado a altas altitudes pode aumentar significativamente a pressão do seu corpo. Cuidado!

Por isso, recuse aquelas refeições gordurosas e pesadas que geralmente são servidas em aviões e prefira comer frutas e coisas mais leves. Ah sim, para beber, aposte sempre na água. A hidratação constante é um dos melhores remédios para casos de jet lag. 

5 – Ao chegar, alongue-se e respire o ar puro!

Assim que chegar no local, tente respirar um pouco de ar puro para se acostumar com o ambiente. Além disso, veja como está a situação meteorológica do lugar antes de viajar e se prepare! 

Imagine só, sair de um verão do Rio de Janeiro para chegar em pleno inverno italiano!? Por isso, já deixe a sua roupa de frio separada para evitar dores de cabeça. 

Além de respirar o ar puro, faça uma rápida caminhada e alongue o seu corpo. Ficar horas sentado em uma cadeirinha de avião pode não ser nada bom, pense em ativar a circulação do seu corpo para não sentir dores. 

6 – E se tiver escala?

Alguns voos possuem longas escalas, o que desagrada muita gente. Se você não conseguir sair do aeroporto para aproveitar as horas de escala, busque fazer alguma atividade legal. Isso pode incluir ler um bom livro, conversar com pessoas novas, andar pelo aeroporto. 

Enfim, se a escala for algo que realmente lhe desagrada, procure um voo sem escalas ou com o menor tempo possível. 

Por fim, lembre-se: em geral para cada hora de diferença, o seu corpo vai demorar um dia para se acostumar. Tente se alimentar de forma leve e evitar grandes bebedeiras logo nos primeiros dias. Seu corpo vai agradecer!

E você? Quais sintomas de jet lag você costuma sentir? Conhece algum truque para evitá-los? Me conte tudo aí nos comentários! 

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Itália Chic – lugares selecionados para viver o luxo italiano!

A Itália é um país muito democrático, que oferece opções de turismo para todo bolso. Desde opções mais econômicas, até o turismo mais luxuoso, tema desse post aqui! Vamos conhecer comigo um pouco da Itália Chic?

No post de hoje, falarei sobre algumas experiências para quem quer viver uma Itália luxuosa. Restaurantes estrelados, passeios inusitados, spas e hotéis maravilhosos!

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Todas essas opções foram testadas por mim, por isso darei dicas reais e práticas.

Hospedagens

Ville Sull’Arno – Um hotel para quem quer uma experiência chic na Itália

À beira do Rio Arno, em Florença o conforto e o charme podem ser encontrados no Hotel Ville Sull’Arno. Ele foi construído em uma antiga vila renascentista e possui uma das vistas mais deslumbrantes de Firenze.

Foi neste hotel onde comi um dos melhores cafés da manhã desde a minha primeira vez na Itália. Frutas frescas, cafés deliciosos, sucos, pães… tudo para começar bem o dia!

Além do conforto dos quartos e de todo o charme que já contei neste post, o Ville Sull’Arno possui um spa completo!

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Grand Hotel Villa Medici – Uma pérola no centro de Florença

Também em Florença, o Villa Medici é uma excelente opção para quem quer ficar na região central. O hotel foi construído em um antigo palácio, o que já é motivo para imaginar o conforto e o requinte do local.

Ficar hospedada ali foi como me transportar para uma outra época! Os quartos com decoração tradicional e os jardins são de cair o queixo. Se pudesse, moraria em um lugar como este.

Além da estrutura completa, o atendimento é um dos melhores! Dentre os serviços oferecidos pelo hotel, chamo atenção para os motoristas que ficam à sua disposição para levar e buscar os hóspedes durante o passeio.

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Contei tudo sobre quando me hospedei no Villa Medici aqui.

Baglio Sorìa – para viver experiências incríveis

Quando fiquei no Baglio Sorìa, presenciei o pôr do sol mais bonito que já vi na vida! Este hotel fica na Sicília, nas colinas de Trapani. É uma excelente oportunidade para explorar a região e conhecer detalhes da arquitetura típica siciliana. O melhor é que tudo isso vira uma experiência incrível!

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Para quem não conhece, os vinhos da Sicília são deliciosos e podem ser degustados no Baglio Sorìa. O resort oferece diferentes opções que podem vir acompanhadas de iguarias sicilianas. Só de lembrar, fico com água na boca.

Na prática, você deve percorrer uma estrada pequena que já é um panorama de tudo que vem pela frente: um dos melhores wine resorts da Sicília!

Villa Crespi

De cara você vai se impressionar com a arquitetura do Villa Crespi, que fica no burgo Orta San Giulio, na região da Lombardia.

O hotel possui traços de construções do Oriente Médio, de um estilo chamado moresca, e oferece serviços impecáveis.

Os quartos são espaçosos e muito confortáveis, também são poucos, apenas 14. Isso colabora ainda mais com a qualidade e personalização do serviço. No interior, um clima de mil e uma noites que aguça os 5 sentidos e nos transporta para a Índia.

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Além do conforto oferecido nos quartos, no Villa Crespi você vai se deliciar com os pratos típicos e o café da manhã magnífico. Tudo preparado pelo famoso e estrelado chef Antonino Carnnavacciuolo..

Se for visitar Orta San Giulio, considere se hospedar na Villa Crespi. Contei tudo sobre a minha experiência aqui.

Castello di Velona

O Castello di Velona fica na colina de Montalcino e encanta logo de cara, por ser um majestoso castelo do século XI. Ali dentro funciona um hotel e um spa, sendo verdadeiros símbolos de luxo e conforto.

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Os amenities personalizados e o café da manhã são mimos que vão fazer você se sentir presenteado e querido!

Conheça onde fica a Toscana de cartão postal, clicando aqui

Fiquei hospedada durante um outono, quando a paisagem da Toscana ganha tons de verde escuro, laranja e amarelo, fazendo com que eu me sentisse em um filme. Sei que sou suspeita para falar da Toscana, mas a natureza ali é realmente encantadora!

Restaurantes

La Veranda

O La Veranda fica dentro do Hotel Four Seasons, em Milão, o que já dá pra imaginar a beleza e o requinte que estão envolvidos. Isso porque ainda nem falei sobre o cardápio.

Em minha visita, a entrada foram Flores de Abobrinha Recheadas com Ricota, Menta e Pesto Leve com Salada e Queijo Pecorino, dá água na boca só de lembrar! Já para prato principal, escolhi Risotto alla milanese con ossobuco de vitello, uma opção que desmancha na boca e deixa tudo ainda mais perfeito!

A sobremesa foi um café pra lá de especial, com biscoitinhos e outros mimos saborosos.

Fiquei encantada com os afrescos da Idade Média que decoram o restaurante. Sem dúvida alguma, uma experiência pra lá de chic, que contei tudo aqui.

Castello Banfi

Se você já tomou o famoso Brunello di Montalcino, vai adorar conhecer o castelo onde ele é produzido. É uma ótima opção para quem vai à Toscana e quer fugir um pouco dos roteiros tradicionais.

Quando visitei o Banfi, fiquei impressionada com a história deste vinho tão famoso e com a enoteca. Na prática, passei um dia muito agradável, regado a degustações de Brunello e com um almoço delicioso!

Conheça os vinhos da Toscana neste post!

Quer reservar seu almoço harmonizado no Castello Banfi? Entre em contato conosco nos comentários deste post!

Contei tudo com detalhes neste post.

Boccon di Vino

O Val d’Orcia é um daqueles lugares que rendem belos cartões postais. Já o Boccon di Vino, mistura toda essa beleza natural com os sabores de uma cozinha típica e deliciosa! Embora seja difícil de imaginar apenas pelas fotos, pode ter certeza que é uma junção perfeita para qualquer gosto.

Se você gosta de apreciar vinhos, aí o passeio fica ainda mais completo. O Boccon di Vino possui uma boa variedade de rótulos, dentre os quais estão os mais famosos vinhos italianos.

Neste post, contei uma de minhas experiências por ali e dou dicas para quem quer aproveitar um pouco mais da Toscana.

San Marco

Se você tiver sorte, também terá um dos melhores chefs te servindo comida na boca! Quando fui ao restaurante San Marco, em Ponte di Legno, fui presenteada por Marco Bezzi com um dos melhores jantares de minha vida!

Diante de todas as opções que pareciam deliciosas, ele me prometeu cozinhar um pouco de cada especialidade. Além disso, Marco me ofereceu uma cerveja de castanha que ele mesmo fez, sozinho!

Viu só como existe uma Itália chic para cada gosto? Essas são apenas algumas opções. Junte-se a mim para descobrir ainda mais possibilidades, tenho certeza que vai ser inesquecível.

Já viveu alguma experiência luxuosa na Itália? Me conte nos comentários!!

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Onde comer em Bolonha? Uma seleção de restaurantes típicos

Aos pés do Apenino Tosco-Emiliano, Bolonha e é o lugar perfeito para quem gosta de juntar história, gastronomia e arte em um mesmo passeio. Descubra aqui quais os melhoreslugares para comer em Bolonha!


Embora seja conhecida pelas excelentes opções para agradar qualquer paladar, muita gente fica na dúvida de onde comer em Bolonha.

Pensando nisso, fiz uma lista com restaurantes, cafés e opções deliciosas de lugares para comer em Bolonha. Para conhecer os pratos típicos da região da Emilia Romagna, da qual Bolonha é a capital, leia este post aqui e não erre no seu pedido!!

Encontre neste mapa todos os restaurantes citados no post!

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Pasticceria Impero

Bolos, doces, pães artesanais… tudo feito para ser uma delícia, tanto aos olhos, quanto ao paladar. De fato, a Pasticceria Impero funciona como um verdadeiro laboratório destinado a agradar os 5 sentidos.

Na prática, a Pasticceria Impero é um excelente lugar para cafés da manhã, almoços e happy hours.

Via Indipendenza 39, 40126, Bologna
+39 051 232337
http://www.pasticceriaimpero.com/

Pasticceria Carosello

A Pasticceria Carosello vem de uma tradição familiar que surgiu de uma bela história de amor. Após se casarem, Giorgio e Ivonne abriram seu primeiro estabelecimento na década de 60. Desde então, eles fazem bolos, doces e pães como artistas renomados.

Esta é a pasticceria que faz todos os bolos e doces para as festas da minha família. Inclusive o bolo das Bodas de Ouro dos meus tios, veja aqui.

Via di Corticella, 184/8, em Bologna.
+39 051 322280
http://www.pasticceriacarosello.it/

Hotel I Portici – Uma boa opção para o jantar

Mesmo se você não se hospedar no Hotel I Portici, o restaurante comandado pelo chef Agostino Lacobucci é uma excelente opção. Dentre os itens do menu, você poderá degustar pratos sofisticados, de uma nouvelle cuisine deliciosa! A atmosfera de um antigo teatro torna o jantar ainda mais especial!

O Ristorante I Portici já ganhou uma estrela do Guia Michelin, o que já é um grande atrativo para você considerar visita-lo!

Via dell’Indipendenza, 69, 40121 Bologna
+39 051 42185
https://www.iporticihotel.com/

Diana

O Diana é uma cantina familiar muito conhecida em Bologna. Ao passar por ali, espere ser muito bem atendido e, melhor ainda, espere comer massas deliciosas. O carro chefe do restaurante são as massas tradicionais.
Porém, as sobremesas não deixam a desejar!

Via Volturno, 5, Bologna.
+39 051 231302
https://www.ristorante-diana.it/

Caminetto d’ oro

O Caminetto d’oro é um ótimo lugar para saborear a comida típica da Bologna. Embora o menu seja enxuto, os pratos são feitos com ingredientes selecionados, de forma bem artesanal.

Foi onde comi o melhor Tortellini in Brodo da minha vida! Além de sobremesas deliciosas e uma carta de vinhos super completa!

Via de’ Falegnami, 4
+33 051 263494
www.caminettodoro.it/

Grotta Azzurra da Nello

Bolonha é conhecida por ser uma cidade onde se encontram restaurantes deliciosos, mas caros. Mas como já relatei, o caro nem sempre é sinônimo de bom. O La Grotta Azzurra é um desses restaurantes com clima familiar, pouco conhecido e que vai agradar, sem dúvida alguma, o seu paladar.

Via di Corticella, 125.
+39 051 358181

É um restaurante completamente fora do circuito turístico, para quem quer realmente entender a simplicidade da culinária bolonhesa. Fui pela primeira vez com minha prima e virei fã.

Pizzeria Vito – San Luca

Só a localização da Pizzeria Vito já é um grande atrativo. Este restaurante fica sob a sombra do Santuário de Madonna di San Luca, na colina da Guardia. Pode confiar, essa visita faz valer qualquer viagem!

No cardápio, o encanto fica por conta das deliciosas pizzas, massas, saladas e vinhos. Ah sim, como me esquecer das carnes? As opções para agradar o paladar são inúmeras!

Via di Monte Albano, 5, em Bologna.
+39 051 437711
http://www.vito.it/

Tamburini

O Tamburini é um lugar onde são servidos produtos típicos de muita qualidade. Se estiver andando pelo centro de Bolonha e quiser fazer uma pausa para um aperitivo, voilá! Pare no Tamburini. Você vai se sentir muito bem acolhido quando ver a decoração do restaurante.

Para acompanhar os aperitivos, vários tipos de queijo, prosciutto, pães e massas. O melhor? É um dos lugares mais frequentados por italianos, o que vai tornar sua visita ainda mais autêntica.

Via Caprarie, 1, Bologna
+39 051 234726
https://www.tamburini.com/

Zanarini

Bom, você já deve saber que italianos são muito exigentes com cafés, não é mesmo? Espere só até degustar as opções do Café Zanarini. Ele fica em um edifício histórico enorme, obra encomendada pelo Papa Pio IV.

Se passar por ali para um café da manhã, vai poder se deliciar com bolos, brioches, pães e geleias. Além de uma boa opção para começar o dia, você pode passar por ali para um aperitivo também!

Piazza Galvani, 1, Bologna
+39 051 275 0041

Osteria del Sole

Essa é uma das osterias mais frequentadas pelos locais. Logo, espere aquele ambiente que vemos e filmes, com um clima e decoração perfeitos para degustar a enorme variedade de vinhos que eles oferecem.

Aliás, a grande peculiaridade da Osteria del Sole é o que eles têm como requisito de entrada: você deve beber. Inclusive pode até levar a sua própria comida, depois de passear pelo Mercato di Mezzo, por exemplo.

Para conhecer uma das melhores cartas de vinhos locais, http://www.osteriadelsole.it/

Vicolo Ranochi, 1/d
+39 347 968 0171
http://www.osteriadelsole.it/

Dal Biassanot – Cozinha típica Bolognesa

Sempre indico o Dal Biassanot para quem quer provar a cozinha típica da Bolonha em um local familiar. Pela decoração já dá pra se sentir acolhido, espere só até ver a comida!

Bom, as massas ali são de dar água na boca e ficam ainda melhores se você provar um menu completo. Comece com antipasto de frios e queijos regionais e não deixe de experimentar o tagliatelle al ragù (o nosso molho à bolonhesa), o carro chefe do restaurante.

Via Piella 16/a, 40126 Bologna, Italy
+39 051 230644
http://dalbiassanot.it/

Você conhece algum restaurante em Bolonha que não está nessa lista? Me conte nos comentários!!

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Dicas de como alugar com segurança um carro para para viajar pela Itália?

Às vezes, dependendo do destino, do estilo de viagem e do tempo que passaremos viajando, podemos nos virar bem com transporte público, transfers e táxis. Mas em muitos casos, pode acabar compensando mais alugar um carro!

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Calma lá!

Antes de sair alugando um carro para dirigir pela Itália, recomendo veementemente que dê uma olhada na documentação necessária para dirigir por lá. Você pode conferir o post onde eu falo sobre isso clicando aqui.

Mais praticidade na sua viagem!

Com um carro em mãos, podemos ter mais liberdade e flexibilidade para ir para onde quisermos, quando quisermos, no nosso tempo e do nosso jeito! Fora que dirigir em um outro país por si só já pode ser uma experiência incrível! Já imaginou pegar uma estrada rural pela Toscana, passando por vinícolas, castelos e colinas? É sensacional!

Mas alugar um carro pode ser um processo chato, burocrático e maçante, com muita papelada, poucas opções de veículos e com regras restritas quanto à retirada e devolução do automóvel. Como transformamos a experiência de alugar carros em uma tarefa bem mais simples e direta?

Qual a melhor maneira de alugar um carro?

Para resolver a maior parte da chateação do processo de aluguel, eu recomendo usar um site de aluguel de automóveis, como o RentCars.

O RentCars é um site compara os preços de inúmeras locadoras espalhadas pelo mundo todo em um único site de fácil navegação. Basta inserir seu destino e as datas de retirada e devolução que o site prontamente lhe apresenta várias opções de carros de locadoras confiáveis.

Alugar seu carro na RentCars tem inúmeras vantagens! Além de toda a praticidade de passar pela burocracia do aluguel do conforto da sua casa, a alugando na RentCars você vai, garantidamente, conseguir o melhor preço pelo carro que você deseja! Pois além de muitas ofertas, você pode pagar pelo aluguem em reais, sem IOF, em até 12 vezes e com desconto no boleto!

Você ainda pode filtrar os resultados por tipo do automóvel, rapidamente sendo apresentado apenas com SUVs, ou carros mini, por exemplo. Pelo site também é possível saber qual o preço total do aluguel, quais as condições para o uso do veículo e ainda pode selecionar devolver em outra cidade. É o serviço completo!

Como alugar um carro pela RentCars?

Vamos ver um passo a passo:

  1. No site da RentCars, insira na caixa amarela as informações básicas da sua viagem como local onde irá retirar o veículo e por quanto tempo você ficará com ele. Aqui você pode selecionar o box escrito “Devolver em outra cidade”, caso prefira.

2. Após uma breve busca, o site lhe mostrará as opções de veículos disponíveis. Aqui, você pode filtrar os resultados por preço, características do carro, avaliações, locadora, categoria do veículo e mais!

3. Depois de escolher o carro, você será direcionado para uma tela onde você pode especificar os detalhes da retirada e devolução, além de poder escolher opcionais como GPS ou cadeirinha infantil. Aqui você também se depara com os termos e condições do aluguel.

4. Caso não esteja logado em uma conta, o site pedirá para logar, ou para se cadastrar, caso ainda não tenha uma conta.

5. Pronto, sua reserva foi solicitada! Em breve você deverá receber um email avisando da confirmação da reserva! Agora, basta imprimir a confirmação apresentá-la na locadora na data e hora marcada.

Condições para o aluguel!

Para alugar um carro com a RentCars, você precisa:

  • Ter pelo menos 21 anos
  • Possuir CNH definitiva
  • Portar documento de identificação (passaporte, no caso de aluguel em outro país, RG e CPF no caso de aluguel em território nacional)
  • Possuir um cartão de crédito internacional com limite de crédito o suficiente para cobrir o caução da garantia do aluguel.
  • Portar a confirmação da reserva do aluguel (IMPRESSA!!)

Uma vez que nenhuma dessas condições represente problema para você, basta se apresentar na locadora na data e hora indicada com tudo isso em mão e pronto! Pegue seu carro e vá curtir a estrada!!

Ao reservar seu carro com antecedência, você minimiza suas variáveis e garante que contará com o melhor veículo possível durante a sua viagem. Não tem erro!

Buon viaggio!!

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Conheça os principais vinhos da Toscana

Para quem gosta de vinho, a degustação não é somente um momento feliz entre amigos e familiares, mas sim uma experiência única que deve ser vivida ao máximo. Se falamos dos vinhos da Toscana, essa experiência é ainda mais especial.

Para quem pensou que a Toscana poderia ser visitada apenas em Florença e Pisa, a surpresa será ainda maior quando fizer um roteiro que inclua as vinícolas e os vinhos deliciosos que existem por ali.

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Afinal, estamos falando não só de uma região riquíssima em termos de história e arte, mas também de um dos principais locais para quem gosta de bons vinhos.

Nas próximas linhas, você vai conhecer os principais vinhos toscanos que não podem ficar de fora da sua lista de desejos. Junto às cidadezinhas medievais, as vinícolas vão contar a história de um povo que entende (e muito) de uma das bebidas mais apreciadas no mundo todo.

Chianti Clássico

Embora existam muitos bons vinhos de Chianti, o meu destaque vai para os de Chianti Clássico. Para ser clássico, as regras dizem que o vinho deve ter pelo menos 80% de uva Sangiovese e 20% de outras uvas, tais como Canaiolo, Colorino, Cabernet Sauvignon e Merlot.

Este vinho fica em uma região de 7200 hectares, que em 1996 se separou de outras sub-regiões e passou a ser denominado de forma diferente. Isso porque o Chianti Clássico é uma das preciosidades da Toscana.

Existem diferentes classificações para o Chianti Clássico. Se não há indicação de amadurecimento, trata-se de um Chianti Rosso. Mas se o amadurecimento for de 24 meses, estamos falando de um Riserva. Já para as uvas que foram cultivadas na própria vinícola e amadureceram por 30 meses, a denominação é Gran Selezione.

Costumo levar alguns grupos para degustar um vinho Chianti e é sempre uma experiência muito agradável!

Brunello di Montalcino

De uma superfície de 2000 hectares, o Brunello di Montalcino tem a uva Sangiovese em sua apelação. O Brunello é um dos maiores vinhos da Itália, isso pela especificidade do território em que é produzido.

Ele vem da zona mais quente e mais árida da Toscana. Montalcino é uma comuna protegida das entradas marítimas pelo Monte Amiata, um antigo vulcão. Assim, o fator climático ainda se soma ao solo rico em calcário que produz uvas redondas, de coloração forte e sabor tão delicioso que não precisa de mais nenhum outro tipo de uva na composição.

Neste post, dou dicas de onde degustar o Brunello di Montalcino.

Vino Nobile di Montepulciano

Uva Sangiovese, principal uva do Vino Nobile

O vinho Nobile vem de uma região de 2000 hectares e é feito com no mínimo 70% de uva Sangiovese. Além deste tipo, ainda são adicionadas a Canaiolo, Mammolo, Cabernet Sauvignon e Merlot.

Os vinhos de Montepulciano são intermediários entre o poder e concentração do Brunello di Montalcino os aromas gourmet dos Chianti Clássicos. O aroma marcante vem das uvas locais, como a Mammolo, e tem características que lembram ameixas maduras.

Além de degustar os deliciosos vinhos, em Montepulciano você vai se deparar com uma cidadezinha medieval muito bem preservada. É o clima perfeito para uma boa viagem!

Vernaccia di San Gimignano

Uva Vernaccia, tradicional italiana. amplamente cultivada na região de San Gimignano

Visitando San Gimignano, você vai se encantar com o clima medieval da cidade. Isso porque é conhecida por suas torres e por ser um centro de nobreza dos tempos medievais. Mas neste artigo vou destacar outra pérola de San Gimignano: Vernaccia.

Por muito tempo os vinhos brancos de Vernaccia competem com os de Chianti Clássico, mas é muito difícil escolher o mais saboroso. Em sua composição, a uva Vernaccia se destaca por ser cultivada praticamente só na Toscana. Além da Vernaccia, as normas permitem que outras uvas sejam acrescentadas, como Chardonnay, Trebbiano Toscano e Sauvignon Blanc.

Ele também tem diferentes categorias que variam de acordo com a fermentação, estágio em madeira e contato com as peles das uvas.

Bolgheri

Foto de: unseentuscany.com

A grandiosidade dos vinhos de Bolgheri é inversamente proporcional ao tamanho da região de onde eles vêm. A cidade fica perto do mar, não muito longe de Pisa, e tem clima de forte luminosidade e chuvas bem distribuídas.

Segundo a denominação DOC, um Bolgheri autêntico é elaborado com mais de um tipo de uva. Geralmente as variedades são Cabernet Sauvignon, Merlot, Sangiovese, Cabernet Franc, Syrah e Petit Verdot.

O resultado são vinhos complexos e muito bem elaborados. Sem dúvida alguma eles fazem juz ao apelido de supertoscanos que ganharam no decorrer de sua história. Ao contrário dos vinhos que mencionei neste post, os Bolgheri mais conhecidos são os rosés.

Confesso que este post me deixou com água na boca, tanto para degustar essas deliciosas preciosidades, quanto para partir em viagem à Toscana. Sempre digo que é uma das minhas regiões favoritas da Itália e isso não é por acaso!

Quem conhece sabe que a gastronomia Toscana é simplesmente de cair o queixo. A cada prato, uma experiência nova e muito marcante.

E você, conhece algum dos principais vinhos toscanos? Me conte qual o seu preferido nos comentários e junte-se a mim na espera pela próxima viagem à Toscana!

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Dicas essenciais para contratar o seu Seguro de Viagem para a Itália

Viajar é ótimo! Uma maneira excelente de relaxar, se divertir e de aprender. Mas quando viajamos para o exterior, sempre bate aquela insegurança quando pensamos: “e se algo der errado?”. Para isso, ter um seguro de viagem é fundamental!

Preciso mesmo de seguro de viagem?

Por mais que nós prefiramos não pensar muito no assunto quando estamos aproveitando a viagem, precisamos encarar a sórdida realidade: todos estamos sujeitos a algum imprevisto ou acidente.

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E não falo necessariamente de algo cataclísmico como um acidente aéreo. Ora, um mero pé torcido, uma mala extraviada ou um voo atrasado já conseguem acabar de vez com o nosso bom humor e com nossa viagem. Por isso, ter um seguro de viagem é absolutamente indispensável!

Um seguro de viagem vai garantir que quaisquer eventualidades durante a sua viagem sejam resolvidas, amenizadas ou reembolsadas, diminuindo em muito a dor de cabeça de quebrar um dente ao morder um caroço de azeitona em Roma, por exemplo. O seguro vai te amparar e te assegurar que as coisas vão dar certo no final.

Sei que podemos ter a sensação de que um seguro pode ser dinheiro jogado fora, pois podemos contratá-lo e não usufrui-lo em absolutamente nada. Mas confie, é melhor ter e não precisar do que precisar e não ter. Além do mais, não é permitida e entrada de turistas sem seguro de viagem na Europa. Então para resumir: seguro de viagem é obrigatório.

Como consigo um seguro de viagem?

Ok, sabemos que precisamos de um seguro de viagem. Mas e agora? Aonde eu arrumo um seguro de viagem? Que tipo de seguro arrumo? Com quem eu contrato meu seguro? Quanto custa um seguro? Para responder e solucionar estas perguntas e várias outras, eu recomendo a Real Seguro Viagem, um portal que une diversos pacotes de diversas seguradoras da maneira mais lógica e prática possível.

Você só precisa colocar a data e local da sua viagem que o site te mostrará vários pacotes diferentes, para que você escolha o que melhor se adequa às suas necessidades.

Os seguros na Real oferecem coberturas ótimas e muito abrangentes, contemplando toda sorte de contratempos, como emergências médicas, odontológicas, extravio ou dano à bagagem, regresso sanitário e funerário, regresso por invalidez, traslado médico, voos atrasados e etc. Basicamente tudo que possa vir a dar errado durante uma viagem!

Você pode conferir a lista completa de coberturas clicando aqui.

Caso você precise acionar o seguro, você pode entrar em contato com sua seguradora por telefone, Skype, ou até por aplicativo, pois a central 24h estará sempre disponível para tirar dúvidas ou solucionar seu problema.

É também importante ficar atento à alguma particularidade sua, como viajante. Se você for ou estiver acompanhado de gestantes, idosos, praticantes ativos de esportes radicais ou alguma outra categoria que possa estar mais sujeita à acidentes, leve isso em conta na hora de contratar seu seguro e certifique-se de que todos os eventuais problemas estejam devidamente cobertos!

Infelizmente não podemos ter absoluta certeza de que tudo vai dar certo e que nossa viagem irá transcorrer na mais perfeita harmonia, não é assim que a vida funciona. Tudo o que podemos fazer é tomar cuidado e nos certificar que estamos prontos para os infortúnios da vida! Afinal de contas, seguro é como advogado: torcemos para não precisar dele, mas caso precisemos, tomara que ele seja dos bons!

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10 Atrações imperdíveis em Roma

Quando falamos de Roma, um monte de atrações clichês vem à mente – até porque, elas são
imperdíveis, de fato.

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Mas hoje, vou tentar trazer um lado um pouco novo de Roma pra vocês…baseado na minha
experiência por lá. Ok? Confiram as atrações imperdíveis em Roma!

Então, vamos lá!

1- Capela Sistina e Museus do Vaticano

Independente de religião, quem vem à Roma não pode perder estas atrações! Os Museus do Vaticano são repletos de obras de arte fantásticas, e a Capela Sistina é simplesmente um
marco de Michelangelo.

Compre aqui seu ingresso para os Museus do Vaticano e a Capela Sistina!

2- Fontana de Trevi

Você talvez já tenha visto esse ponto turístico no filme “A vida é Bela”, ou ainda no mais
recente “Cartas para Julieta”. E, de fato, a fonte é mágica! Pelo menos é o que diz a tradição:

Você deve jogar uma moeda e fazer um pedido. Mas visite a fonte com cautela (geralmente é
melhor no fim da tarde), pois o movimento é intenso!

3- Coliseu

Coliseu romano. Prédio circular, amarelado com muitas janelas e pedaços faltando

Nem preciso falar que, apesar de clichê, é uma parada obrigatória né?

O Coliseu foi construído em 80 d.C, e foi palco de inúmeros confrontos de gladiadores e peças
teatrais na época da Roma Imperial.

Ah, e visitar essa construção linda (e entrar de cabeça na história da Itália!) é super acessível:


tem muitas linhas de metrô e ônibus até lá. A dica é visitar logo cedo, ok? O movimento é
menor!

Clique aqui para comprar seu ingresso para o Coliseu e Fóruns Romanos!

4- Fórum Romano

Ruínas romanas. Pequenas colunas e pórticos amarelados e espalhados por um pátio verde.

Outro ícone da história romana. Era ali que se concentrava toda a vida das pessoas e boa

parte dos escândalos públicos da Itália! Vale a pena conferir.

5- Panthéon

Construído no padrão arquitetônico italiano (um dos mais famosos do mundo) com o objetivo
de ser um templo para adoração dos deuses. Hoje, a construção permanece linda e conservada, e é o túmulo do rei Vitor Manuel II e do artista Rafael.

6- Bocca della Veritá

10 atrações imperdíveis em Roma

A Bocca della Veritá é uma escultura que se localiza na Igreja de Santa Maria. Diz a lenda que
se uma pessoa mentirosa colocar a mão na boca da escultura, ela será mordida!

Se você for visitar Roma, quero ver você topar esse desafio e mandar uma foto pra mim, hein?

Hahaha.

7- Ponte Sant’Angelo

10 atrações imperdíveis em Roma

Assim como a Ponte do Rio Sena em Paris, a Ponte Sant’Angelo é um ponto perfeito para se
admirar no fim da tarde, curtir o pôr-do-sol, ou fazer uma caminhada a qualquer hora do dia.

8- Arco Triunfal de Constantino

10 atrações imperdíveis em Roma

Fica bem ao lado do Coliseu e é um ícone da história e da arquitetura italiana: é um dos 3
arcos que sobreviveram em Roma.

9- Visitar os mercados

10 atrações imperdíveis em Roma

O mais antigo de Roma é o Campo de’Fiori! E tem muito o que fazer por lá, viu? De dia, ele é
um típico mercato italiano, como uma feira…repleto de frutas, legumes e flores. À noite,
funcionam nele restaurantes e bares. Ótima pedida, não?!

10 – Gelato

Você não pode sair de Roma ou da Itália sem provar um típico gelato – que, aliás, é um dos
mais famosos e tradicionais do mundo. Prefira os de sorveterias consagradas ou ainda, bairros
menos turísticos, para provar o típico e caseiro gelato!

Gostou das dicas? Espero que sim!

Inclusive, vou dar duas últimas: italianos não são tanto de falar inglês (tente aprender umas
palavrinhas úteis ou improvisar com o português mesmo, que é semelhante!) e, os meses de
menos movimento em Roma são Maio e Setembro. Atente-se!

Qualquer outra dúvida, só me falar aí nos comentários.

Mas me conte de você… já conhece Roma? Tem preconceito em conhecer a cidade mais turística da Itália? Mas caso vá para Roma, não deixe de conhecer essas 10 atrações imperdíveis em Roma!

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Floresta Umbra – o coração do Parque Nacional do Gargano

A Floresta Umbra, uma das atrações mais recentes a entrar na lista de patrimônios da Unesco na Itália se localiza no Parque Nacional do Gargano , na região da Puglia, e se estende por uma área de mais de 120 mil hectares.

O nome Umbra vem do latim, “sombra”. Se pensarmos na Puglia, parece não fazer muito sentido falar em sombras. Afinal, a Puglia é conhecida por ser uma região solar, clara, com cores que encantam todos os olhares! Na verdade, o nome faz referência à escuridão de dentro da floresta, que possui árvores muito altas e folhagens densas.

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Os lagos mais bonitos da Itália!

Há centenas de milhares de anos atrás, havia muito mais florestas do que podemos ver hoje. A região do Gargano era uma ilha coberta por florestas. Hoje, dessa imensa área verde, o que restou foi a Floresta Umbra.

Se você gosta de caminhadas pela natureza, contato com diferentes espécies e até mesmo avistar alguns animais, esse pode ser o passeio perfeito! Imagine andar pelo pulmão verde do Parque Nacional do Gargano?

O local é perfeito para trekking, passeios de bicicleta, caminhadas pelas trilhas e pic-nics.

Museu Natural da Floresta Umbra

O Parque Nacional do Gargano é também um ambiente de educação. Bem no coração do parque, na Floresta Umbra, fica o Museu Natural da Floresta Umbra. É uma instituição coordenada pela Cooperativa do Mediterrâneo, um grupo que zela pelo parque e organiza atividades para crianças e adultos.

A floresta por si só já é um grande museu a céu aberto. Entretanto, uma das coisas mais legais é passear pelo museu e entrar em contato com os itens do riquíssimo acervo da história da floresta.

Os exemplares da fauna e da flora dão um breve panorama da riqueza encontrada na região. Se você gosta de aves, pequenos mamíferos e plantas, essa pode ser a melhor atração para você!

Além disso, lá dentro estão restos de ferramentas usadas pelos nossos ancestrais! Imagine só que legal entender um pouco da nossa história a partir da Floresta Umbra!

Além do museu, a Cooperativa do Mediterrâneo organiza atividades e planeja as estadias perfeitas para cada público, visando suprir até as necessidades mais específicas. Os fotógrafos geralmente adoram essa região!

Flora

A flora presente na Floresta Umbra é muito variada e preservada. Algumas áreas são proibidas aos visitantes, mas podemos ver ambientes que nos lembram tempos primitivos muito bem preservados.

Inclusive, assim como no museu, em alguns lugares em meio à fauna, podemos ver traços de nossos ancestrais; pinturas nas pedras que remetem a antigos rituais de tribos que passaram por ali.

floresta-umbra

Se há uma árvore considerada símbolo do parque, sem dúvidas é a faia. É a espécie mais predominante de todo o parque do Gargano, principalmente da Floresta Umbra.

A vegetação varia conforme a altitude da floresta. Além das árvores, há muitas espécies de vegetação rasteira. Dessas, destaco as belíssimas orquídeas.

Fauna

Um grande paraíso verde não deixaria de fora os animais. Assim, a Floresta Umbra também é lar para inúmeras espécies de aves, como o pica-pau, corujas e o falcão peregrino. Além disso, os lagos são verdadeiros paraísos para os patos.

Uma vez que eles são animais tímidos, fogem de qualquer movimento e ficam mais nas florestas de faias, onde a vegetação é rasteira e eles conseguem se alimentar.

Dos mamíferos que vivem por ali, o destaque vai para o veado gargano, uma espécie nativa da Floresta Umbra. Se você tiver sorte, conseguirá avistar algum durante a sua visita.

Além dos veados, a floresta também é lar para pequenos ouriços, esquilos, gatos selvagens, raposas e javalis. Todos em perfeita harmonia e preservação.

Talvez essa seja uma das poucas oportunidades de presenciar a natureza em sua forma tão antiga, majestosa e preservada.

Floresta-Umbra-Italia

A Puglia é uma belíssima região, como você pode conferir nesse post. São inúmeras e variadas opções para os mais diferentes tipos de turismo.

O respeito ao meio ambiente é constantemente monitorado na região. A Floresta Umbra fica na Itália, mas é um importante pulmão para o mundo todo. Quando for visitar, se atente às práticas de respeito ao meio ambiente.

Você gosta de turismo natural? Ficou curioso para conhecer a Floresta Umbra e o Parque Nacional do Gargano? Conte nos comentários!

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Onde dormir em Verona — Hotéis selecionados para todos os bolsos

Pensando em conhecer o norte da Itália? Então não deixe de visitar Verona! A pequena e charmosa cidade ficou conhecida por ser o local do casal apaixonado mais famoso do mundo — Romeu e Julieta.

Veja aqui as melhores opções de onde dormir em Verona?

De fato, as obras de Shakespeare atraem olhares para o local, mas Verona é também um lugar de muita história! Monumentos, praças e construções importantes revelam uma rica arquitetura e um local ideal para o seu passeio.

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Neste post, reuni os melhores hotéis em Verona para você aproveitar ainda mais o seu passeio.

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B&B Il Tenore

Um dos preferidos dos casais, fica num local privilegiado em Verona.

B&B VeronAntica

Esse hotel fica a apenas 5 minutos da Arena de Verona. Tem um interior simples e moderno!

Air Suite Verona

Quartos modernos e aconchegantes, além de um café da manhã delicioso!

Oriana Suites Verona

Apartamentos super equipados, além de uma excelente localização.

Escalus Luxury Suites Verona

Essa é a opção ideal para quem quer ficar perto da casa de Julieta.

Hotel Giulietta e Romeo ***S

Você vai se encantar logo na fachada, além de aproveitar o conforto deste hotel 3 estrelas.

Arena Luxury Suite

Já pensou em tomar o seu café da manhã com vista para a Arena de Verona?

Hotel Bologna

Uma opção muito romântica, também muito confortável e com ótima localização!

Arena’s Hospitality

Arquitetura simples, mas interior muito moderno!

Colomba d’Oro

Ocupa um convento medieval e oferece o conforto que você merece.

Bed Bra

Este confortável hotel fica próximo a muitos restaurantes e cafés deliciosos!

Verona Suites

Um belíssimo hotel com quartos modernos e aconchegantes, em frente a Arena de Verona

Residenza Bra Verona Loc. Turistiche

Uma boa opção para quem gosta do estilo italiano, além de muito bem localizado!

Ainda não planejou o seu roteiro? Então leia esse post com algumas atrações imperdíveis de Verona!

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Parque Nacional do Gargano – Um paraíso natural na Puglia

parque nacional do gargano

A Puglia é a região do salto da “bota” e o Parque do Gargano está localizado bem na espora da bota, na província de Foggia. É bem caracterizada pelas cidadezinhas charmosas, mas o grande destaque é sem dúvidas o Parque Nacional do Gargano.

Nesse post, vou escrever sobre esse belíssimo parque, que é uma área protegida por vezes esquecida pelos roteiros mais tradicionais.

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Os lagos mais bonitos da Itália!

O Gargano é um cabo de rochas com vários picos que se desdobra em direção ao mar. São quase 120 mil hectares de uma bela natureza preservada.

Por ali, a Floresta Umbra encanta por sua conhecida diversidade natural. Inclusive, foi reconhecida como patrimônio da humanidade pela Unesco.

Além da floresta, a região também tem cidadezinhas muito charmosas, com praias que valem muito a pena. É o caso de Vieste, Peschici e Manfredonia.

Vou falar um pouco sobre cada uma delas e mostrar como o Gargano é uma região que merece muito sua atenção.

Manfredonia

Essa cidadezinha é muito importante para a região. Isso porque o seu porto é o principal da província de Foggia

Dica da Ana: a cidade fica muito mais animada durante o Carnaval. É quando acontecem desfiles e festas com muita gente.

Existem dois portos em Manfredonia: o porto antigo, onde ficam pescadores, e o porto novo, onde acontece a vida noturna da cidade, com bares e restaurantes. Portanto, não deixe de visitar os dois. 

No centro histórico estão vários monumentos, com destaque para o Castelo Normando, onde hoje funciona o Museu Nacional de Arqueologia do Gargano.

Depois de conhecer o centro histórico e os monumentos da cidade, aproveite para ir um pouco distante e visitar a Catedral de Siponto.

É uma belíssima igreja construída para a inauguração do Parque Arqueológico de Santa Maria de Siponto. Você vai se surpreender com os detalhes arquitetônicos.

Peschici

Se você gosta de praias paradisíacas, Peschici é o seu lugar. Ao norte do Gargano, essa cidadezinha foi construída sobre uma rocha. Talvez essa seja a explicação para as paisagens magníficas que vemos lá de cima.

Ao caminhar pelas ruas estreitas do centro histórico, vai ver como as casinhas brancas marcam a arquitetura do lugar. Assim, caminhando pela cidade, vai descobrir também os belos monumentos.

O centro em si é cercado por muralhas medievais, resquícios de quando foi atacada por tropas venezianas, no século XIII. Mas você também verá a igreja de Sant’Elia Profeta (o padroeiro de Peschici), a igreja do Purgatório (que fica na Piazza del Popolo) e o Castelo de Peschici.

A pesca feita no Trabuco – uma plataforma de madeira e cabos de aço – é tradicional por ali. Com ela a pesca pode acontecer até quando o mar está mais bravo. e há a possibilidade de participar da pesca junto com os mestres trabuqueiros.

Mas, se preferir não participar da pesca, uma opção para aproveitar o Trabuco é comer no restaurante Trabuco da Mimi. Vai ter uma vista incrível e saborear uma comida deliciosa!

Vieste

Assim como Peschici, Vieste é conhecida pelas belíssimas praias. É um lugar muito charmoso, com casinhas brancas construídas sobre uma rocha.

Na praia de Castello, um monolito de 25 metros de altura se destaca no mar de águas claras, o Scoglio di Pizzomunno. De tão imponente, me contaram uma lenda sobre esse monumento natural, um amor trágico!

Na história, Pizzomunno era um lindo pescador, apaixonado pela jovem Cristalda. Sempre que ele subia em seu barco e ia pescar, as sereias tentavam seduzi-lo.

Elas ofereciam imortalidade e o convidavam para ser o rei das sereias. Mas, fiel, ele sempre retornava para seu amor, Cristalda.

Uma noite, o casal apaixonado foi namorar próximo ao mar. Foi quando as sereias, cheias de raiva por não serem correspondidas, atacaram Cristalda e a levaram para o mar.

Pizzomunno tentou salvá-la, mas não conseguiu.

Por fim, ele ficou tão angustiado que se transformou na rocha que leva seu nome. Mas esse amor não acabou por aí, a cada 100 anos Cristalda ressurge do mar e passa uma noite ao lado de seu amado.

Monte Sant’Angelo

Bem no alto do Monte do Gargano, a pequena Monte Sant’Angelo é o ponto final para quem faz a rota de peregrinação de San Severo.

Os milhares de peregrinos vão até o Santuário de São Miguel Arcanjo, local sagrado e de muita história. Segundo a tradição, São Miguel teria aparecido para um bispo e solicitado a construção de um santuário para sua proteção.

Além de sagrado, o santuário é histórico. Ao subir as escadas, vai ver pinturas e registros da época bizantina e longobardos.

O Santuário também está na lista de patrimônios da Unesco. Viu só como essa região é valiosíssima?

Vico del Gargano

Vico del Gargano é considerada o coração do Parque do Gargano, sendo a maior parte de seu território coberta pela Floresta Umbra. Assim, cidade é uma mistura de ruas estreitas e casinhas em tons de cinza no topo de uma colina.

É uma cidadezinha pequena. conhecida por seu atesanato, especialmente pela tapeçaria. Temos várias lojinhas com teares e rendeiras espalhadas pelas ruas da cidade.

Você sabia que Vico del Gargano é conhecida como a cidade do amor? Isso porque o patrono da cidade é São Valentino, o mesmo que deu origem ao dia dos namorados americano.

Por falar em amor, uma das atrações da cidade é Vicolo del Bacio, ou “beco do beijo”. Trata-se de um beco tão apertado, que as pessoas devem andar juntinhas para conseguirem atravessá-lo.

Finalmente, você verá que Vico del Gargano não é só uma base para os passeios naturais que rodeiam a cidade.

Logo, você vai querer se perder pelas ruelas de pedra, visitando os monumentos e descobrindo a gastronomia local. É tudo!

San Marco in Lamis

Em sua longa história, a cidade de San Marco in Lamis é reconhecida pela sua cultura e pelos importantes eventos que aconteceram ali. Assim como todas as cidades do Parque do Gargano, está em meio à atmosfera mista de obras da natureza e construções do homem.

A cidade faz parte da Via Francigena, compondo o trajeto de milhares de peregrinos ao longo do ano. Diferente das outras cidades do post, San Marco in Lamis não é uma cidade com praias.

As fotos são do festival das “frachie”, uma festa religiosa em San Marco in Lamis onde grandes tochas são acesas e levadas em procissões, simbolizando o caminho de Maria até o corpo crucificado de Jesus.

Contudo, as principais atrações são o Santuário de San Matteo Apostolo (atualmente um convento de frades franciscanos), e o centro histórico, com monumentos e passagens históricas.

Viu só como o Gargano é uma região surpreendente e dona de uma beleza única? Depois de conhecer a Itália Clássica, por que não incluir as maravilhas da Puglia em seu roteiro?

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Turismo Religioso na Itália – A Sede da Igreja Católica

Não é de hoje que a Itália é muito visada quando o assunto é turismo religioso. Apesar de alguns vai-e-vens na história, hoje a Itália abriga a sede indiscutível da igreja católica, o Vaticano. E além do Vaticano, a Itália é a terra natal de inúmeros santos e abriga uma infinidade de igrejas, santuários, basílicas e catedrais. Um dos lugares mais religiosamente ricos do mundo!

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Neste post, falarei um pouco sobre alguns pontos turísticos que não podem faltar em um roteiro religioso. Também dou algumas dicas e recomendações sobre cada lugar.

Tudo pronto?

Padova

Impossível não falar de Padova quando o assunto é Turismo Religioso na Itália. Isso porque a pequena cidade da região de Vêneto tem complexos arquitetônicos religiosos que são considerados uns dos mais antigos do mundo.

Desde sua existência, a cidade de Padova ganhou cada vez mais importância — inclusive, a universidade onde Galileu Galilei foi professor está ali.

Padova é também conhecida como a cidade de Santo Antônio. De fato, foi onde viveu o santo casamenteiro.

Basílica de Santo Antônio

Para começar, a Basílica de Santo Antônio é um dos principais pontos de Padova. Ela é uma construção bizantina, com um interior colorido e maravilhoso! Ali dentro há vários túmulos que são rodeados por muitas obras de arte.

Na Basílica, é oferecido um guia de peregrinação. São folhetos explicativos que indicam uma rota. Ao final do caminho, você ganha um certificado de peregrino.

Ali, o que mais chama atenção é a Capela das Relíquias. É onde fica o Relicário, obra em ouro que guarda a língua incorrupta de Santo Antônio, que até hoje ela não foi decomposta.

Dentro da capela também estão os restos mortais e alguns pertences de Santo Antônio. Sem dúvida alguma, os milhares de fiéis e peregrinos que passam por ali se emocionam muito.

Abadia de Santa Justina

A belíssima e imponente Abadia de Santa Justina também faz parte do percurso religioso de Padova. Assim como a igreja de Santo Antônio, essa é uma construção bizantina e tem um interior lindíssimo!

Ela foi construída no século XII, em volta do túmulo de Santa Justina. Junto à Igreja, fica um mosteiro. Por isso é um complexo arquitetônico religioso enorme!!

Prato della Valle

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Prato della Valle – Turismo Religioso na Itália

Depois de visitar as duas igrejas, faça uma caminhada pelo Prato della Valle. Essa é uma praça muito agradável, circulada por um canal d’água e por 88 estátuas.

Apesar de não possuir um significado essencialmente cristão, o Prato della Valle é uma boa opção para um descanso durante o seu turismo religioso na Itália.

Se fizer um tour por todo o Prato, vai ver que esse museu à céu aberto é uma das maiores praças da Europa!

Dica da Ana: se der sorte de visitar Padova durante um fim de semana, vai presenciar um mercado na região do Prato della Valle com produtos regionais típico. Então, vale muito a pena se programar para isso.

Viu só como Padova é um excelente lugar para o seu turismo religioso? Além do que citamos, a cidade tem outras atrações, tanto religiosas, como monumentos históricos.

Assis

Já dizia Dante na Divina Comédia, em Assis, nasce para o mundo o Sol. A pequena cidade da Umbria é um dos meus locais favoritos na Itália. É o local onde viveram São Francisco e Santa Clara, ambos com história lindíssima.

Dica da Ana: Não pense que essa cidadezinha minúscula vai ser desbravada em apenas um dia. Inclusive, esse é um dos maiores erros.

Basílica de Santa Clara

A Basílica de Santa Clara é uma igreja de estilo gótico italiano. Ela foi construída com pedras de tom rosado e tem várias preciosidades em seu interior.

Uma delas é o túmulo onde descansa Santa Clara, protetora dos necessitados. A outra é o crucifixo de San Damiano, com o qual São Francisco conversou antes de ser convertido.

Basílica de São Francisco

A Basílica de São Francisco é formada por duas igrejas sobrepostas e uma cripta. No interior, obras magníficas, como afrescos feitos por Giotto. Apesar de São Francisco ter pregado a simplicidade, a grande igreja parece seguir o contrário.

No fim da década de 1990, aconteceu um terremoto que danificou bastante a Basílica. Mas ela foi restaurada em pouco tempo e segue majestosa.

Em contraste com a grandiosidade da igreja, a cripta onde fica o corpo de São Francisco é de extrema simplicidade. Independente da fé, é um lugar de muita reflexão. Ali também estão expostos os pertences de Francisco, uma prova de sua simplicidade.

Basílica de Santa Maria Degli Angeli

Esse é um dos lugares mais encantadores que já conheci! Se estiver montando sua rota de turismo religioso na Itália, tente incluir a Basílica.

A Basílica de Santa Maria Degli Angeli foi construída no meio de um bosque de carvalhos, para abrigar a Porziuncola.

Para quem não conhece, essa é uma capela que foi restaurada pelo próprio São Francisco. Inclusive foi o lugar onde ele fundou a ordem franciscana e acolheu Santa Clara.

Em um dos casos sobre a Porziuncola, Jesus e Maria apareceram para Francisco e disseram que quem ali rezasse, seria perdoado por todos os pecados. Este é o famoso perdão de Assis.

Monte Sant’Angelo

O nome já indica que é um lugar sagrado. O Monte Sant’Angelo recebeu o nome de São Miguel Arcanjo, cujo santuário até entrou para a lista da UNESCO de patrimônios da humanidade.

Localizada no Parque do Gárgano, na região da Puglia, essa cidadezinha também tem um valor enorme em termos de arte, história e fé!

Gruta de São Miguel Arcanjo

Entrar na gruta é revisitar a época dos logombardos e bizantinos, pois as paredes são repletas de pinturas e escrituras antigas.

Reza a lenda que São Miguel apareceu para um bispo, na gruta, pedindo para que um santuário fosse construído ali, sob sua proteção.

Ali estão algumas relíquias, como um crucifixo que foi esculpido por São Francisco de Assis e uma estátua de São Miguel. Mas se quiser ver mais itens relacionados ao santo, visite o Museu Devocional.

Igreja de Santa Maria Maggiore

Junto ao Batistério di San Giovani, a Igreja de Santa Maggiore forma o Complexo Monumental de São Pedro.

Dentro desse grande monumento de estilo romanesco, você encontra pinturas bizantinas, mosaicos e grandes afrescos preservados. No teto, temos uma decoração que foi conservada desde o período do Renascimento.

Loreto

Localizada no litoral da região do Marche, Loreto é uma pequena cidade com um grande significado religioso.

Ali está a Santa Casa de Nossa Senhora, que segundo a lenda foi transportada de Nazaré. Por esse motivo, Loreto é visitada por milhares de peregrinos, o ano todo, que fazem turismo religioso na Itália.

O Santuário da Santa Casa de Nossa Senhora

O que hoje é uma Basílica, antes era uma igreja simples. Ela foi transformada ao longo do tempo para abrigar os peregrinos que visitavam o santuário.

Em seu interior, entre muitas relíquias estão as paredes da Santa Casa, o local onde nasceu e viveu Maria.

Você deve estar se perguntando: mas Maria não nasceu em Nazaré?

Sim, tanto Maria quanto Jesus nasceram em Nazaré, na Santa Casa. A Santa Casa de Loreto é comprovadamente originária da cidade de Cristo. Portanto, sabemos que ela foi transportada para Loreto de alguma forma.

Reza a lenda que foram anjos enviados por Deus mas, em outra versão, a Santa Casa teria sido trazida durante as Cruzadas.

Turismo religioso na Itália - santa casa de loreto
Loreto – Turismo Religioso na Itália

Roma

Para muita gente, o turismo religioso na Itália começa em Roma, por ser onde está o Vaticano. De fato, a importância da cidade para os cristãos é inegável.

Ir a Roma é uma experiência única, sempre muito especial e rica em possibilidades. Se quiser descobrir Roma em pedaços, clique aqui.

Turismo Religioso na Itália - Roma
Roma – Turismo Religioso na Itália

Vaticano

No coração de Roma está o Vaticano. Estamos falando da sede da Igreja Católica, onde ocorrem as audiências papais. Certamente um dos lugares mais visitados do mundo, então tudo deve ser muito programado.

Praça de São Pedro

Essa enorme praça consegue abrigar muita gente durantes os eventos da igreja. A praça é rodeada por um pórtico de 88 pilastras, onde ficam várias esculturas para serem admiradas.

Ao centro, um enorme obelisco de 25 metros se estende sobre duas fontes. A Praça São Pedro fica aos pés da Basílica, então certamente você passará por ali.

Basílica de São Pedro

Este é o templo católico mais importante do mundo, pois abriga a Santa Sede da Igreja Católica. É ali onde está enterrado o primeiro papa da história, que também deu nome à Basílica, São Pedro.

O interior é repleto de obras de arte. Imagine só um lugar que teve as mãos de Michelângelo em sua construção? Pois bem, o artista também deixou obras de grande destaque, como a Pietá e a cúpula da Basílica. Tudo isso pode ser visitado bem de pertinho!

Museus Vaticanos e Capela Sistina

Visitar o Museus Vaticanos é entrar em contato com o maior acervo de arte religiosa do mundo! É tão grande, que parece um complexo com vários museus, onde fica também a Capela Sistina de Michelângelo.

Dentre os acervos, estão itens egípcios, etruscos, da idade média e muitas outras relíquias.

Como recebe muitos visitantes, as filas para o museu são enormes. Mas você pode evitá-las se comprar ingressos antecipados. Neste post conto em detalhes como furar essa fila e aproveitar mais do turismo religioso na Itália.

A Capela Sistina é considerada a obra prima de Michelângelo. Afinal, ele dedicou 4 anos de sua vida para pintar os afrescos mais conhecidos do mundo. As imagens ilustram as 9 histórias do Gênesis, com destaque para o Juízo Final.

Turismo Religioso em Roma

São João de Latrão

Esse é o ponto de partida de muita gente. Isso porque a Basílica de São João de Latrão é tida como uma das igrejas mais importantes do mundo. Ela já foi a principal residência papal, além de guardar relíquias em seu interior.

Por falar no interior, a riqueza da arte bizantina permanece conservada ali dentro. Muitos afrescos, obras de Giotto e mosaicos coloridos enchem os olhos dos peregrinos. Além disso, há também um museu e a conhecida Escadaria Santa.

Escadaria Santa

Reza a lenda que estes 28 degraus foram os degraus que Jesus subiu no pretório para ir de encontro a Pôncio Pilatos. Santa Helena teria transportado esta escada para Roma no século IV, onde fica até os dias de hoje.

Por vários séculos, a escadaria permaneceu segregada do público geral, podendo ser acessada e caminhada só pelo clero. Ela levava à capela exclusiva do papa, o Sancto Santorum. Hoje, aberta ao público, leva até a igreja San Lorenzo in Palatio ad Sancta Sanctorum, um santuário que contempla a antiga capela papal.

Os degraus originais de mármore estão cobertos por uma moldura protetora de madeira, que serve para amenizar o desgaste que os vários peregrinos causam ao subir as escadas de joelhos.

Ao longo da história, já foi dito que quem subisse estes degraus ajoelhado, receberia indulgências para a vida toda, além da plena absolução de todos os pecados. Hoje, apesar das escadas não serem mais um meio para a total purificação da alma, elas ainda atraem muitos turistas e religiosos por conta de sua história e legado!

Santa Maria Maggiore

Santa Maria Maggiore também é uma residência papal e fica na Piazza dell’Esquilino. É a maior igreja de Maria, por isso o nome Maggiore.

A igreja em si tem um valor enorme para a história de Roma, bem como para a história do catolicismo. Em seu interior, muitas colunas atenienses, junto a muito bronze e várias obras de arte. Conheça também o museu e as capelas ali presentes.

Basílica de São Paulo Extramuros

A Basílica de São Paulo Extramuros tem esse nome pois fica de fora das muralhas que protegiam Roma. Ela também é uma basílica papal e possui, em seu interior, mosaicos com rostos dos papas. Cada papa tem seu mosaico e a tradição segue até hoje!

Viu só como Roma é um lugar obrigatório para quem faz turismo religioso? Isso porque nem falei de todas as atrações. Nesse sentido, há muita história a ser revivida e visitada, por isso indico que leia outros posts sobre Roma:

Via Francigena

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Via Francigena – Turismo Religioso na Itália

A Via Francigena é um dos caminhos de peregrinação mais conhecidos do mundo! Na Idade Média, era percorrido pelos peregrinos que, movidos pela fé e por penitências, saíam da França e da Suíça para ir a Roma. Assim, desde o século XI, há uma forte movimentação de peregrinos pela Itália.

Apesar de possuir trajetos marcados, a Via Francigena não é uma estrada, mas sim composta por vários caminhos peregrinos. Ainda que menos frequentada que o Caminho de Santiago de Compostela, o movimento continua, com peregrinos que realizam o trajeto a pé, de bicicleta ou a cavalo.

As peregrinações são algo que mexe com as pessoas. De fato, elas costumam perceber aspectos da vida e viverem grandes mudanças, além, claro, das inúmeras experiências inesquecíveis. Tenho um amigo muito querido que já passou pela Via Francigena e fez registros maravilhosos que você pode conferir clicando aqui.

O cristianismo, assim como o Império Romano e algumas vertentes artísticas, é um tema perfeito para guiar o seu turismo pela Itália. Assim como acontece com os peregrinos, a fé às vezes fala mais alto, guia, faz chamados e nos permite momentos de reflexão e mudanças.

Você já fez algum turismo religioso? Tem vontade de conhecer os monumentos religiosos da Itália? Me conta tudo nos comentários!

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Conexão em Roma: o que fazer durante horas de espera

História do leitor: Tulio é jornalista e foi viajar para a França. Porém, ele pegou uma conexão de 9 horas em Roma! Sabendo que ficar no aeroporto seria um tédio, ele aproveitou e deu uma passeada relâmpago pela capital italiana. Veja como foi!

Em minha última viagem à França, voei com a Alitalia e o meu voo incluiu uma conexão em Roma de 9 horas de duração. Acho que todo esse tempo em um aeroporto jamais seria uma boa experiência, por isso decidi dar uma escapadinha e conhecer um pouco da cidade do Papa.

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Perguntei para a Ana se essa ideia era muito mirabolante e ela me disse que não. Bom, 9 horas é pouco tempo se levarmos em conta a distância entre o aeroporto e a cidade e o tempo de embarque e desembarque. Só no início, minhas 9 horas viraram 6.

Ciente de que não conseguiria aproveitar todas as atrações, estudei um pouco os artigos do blog e montei um roteiro pessoal com os pontos que queria visitar. Infelizmente, minha visita se limitou a chegar na entrada dos pontos mais famosos do mundo e ficar com aquele gostinho de querer entrar. Mas ainda assim, valeu muito a pena!

Transporte entre Fiumicino e o centro de Roma

A recomendação que recebi foi para comprar os bilhetes de trem. Inclusive, essa é a melhor opção. Entretanto caí em uma armadilha e comprei passagens de um transfer que não me passou muita confiança.

Embora tenha dado tudo certo, essa não é a minha recomendação. Procure pelo guichê oficial da Trenitalia e garanta tanto a ida quanto a volta, lembrando sempre de deixar aquela folguinha para os imprevistos — pois eles acontecem. Você pode ler mais dicas sobre os trens italianos clicando aqui!

Em pouco mais de 30 minutos consegui chegar de carro no Coliseu. Acredito que de trem seja mais rápido, porém você descerá na estação.

Quando viajo, evito ao máximo pegar táxi ou ônibus. Isso porque gosto de conhecer a cidade andando e não me importo de perder algumas atrações por esse motivo. Para a minha surpresa, o centro de Roma é muito fácil de se locomover à pé e existem muitas possibilidades para um roteiro ideal.

Coliseu

Compre aqui seu ingresso para o Coliseu e os Fóruns Romanos!

O transfer me deixou em frente ao Coliseu, provavelmente o ponto de partida para muita gente.

Ao descer, logo encarei aquele monumento enorme, imponente e lotado de turistas. Me lembrei das aulas de história e fiquei impressionado com a preservação de um monumento tão antigo.

 

Confesso que pensei algumas vezes se não dedicaria o passeio todo tentando enfrentar as filas enormes para entrar no Coliseu. Afinal, ver o espaço onde gladiadores enfrentaram leões em batalhas históricas é um dos meus grandes sonhos. No entanto, tanto o preço quanto o tempo me fizeram desistir.

Dei duas voltas completas, tirei algumas fotos e segui o meu caminho.

Fórum Romano

Foruns romanos

Bem pertinho do Coliseu, fica o antigo centro do poder romano. O Fórum Magno possui ruínas que, assim como as do Coliseu, são muito preservadas. Só de olhar por fora, podemos observar as grandes estruturas que restaram.

Consegui ver bem menos do Fórum, uma vez que para entrar é necessário comprar ingressos. Ainda assim, caminhei até a entrada para ver se não conseguiria ver alguma coisa.

Se você quiser entrar no Fórum durante a sua conexão, recomendo já adquirir os ingressos. Afinal, as filas são realmente enormes e você pode perder bastante tempo se resolver esperar.

Fontana di Trevi

Diferente das fotos, a Fontana di Trevi é ainda mais fascinante quando você está diante dela. Apesar dos dias frios de inverno, o local estava lotado de gente. Fotos, moedas, sorvetes, tudo como em um dia de verão.

Essa foi a minha atração favorita de Roma. Não sei bem explicar o porque, mas quando olhei para toda aquela estrutura branca, pensei estar diante de uma pintura viva. Os detalhes são realmente muito bem feitos e merecem todo o tempo que você dedicar de sua escala em Roma.

Piazza di Spagna

Depois de andar um pouco, percebi que Roma não é tão complicado de se locomover. O melhor é que o caminho é repleto de história. Monumentos, praças, estátuas e museus. Tudo indica que muita história aconteceu por ali.

Um dos pontos que mais queria ver, a Piazza di Spagna tem um clima muito agradável. Como li em um post da Ana, a Fontana della Barcaccia é realmente linda! Isso sem falar na vista do alto das escadarias. Todo o charme e a arquitetura fazem do lugar uma parada obrigatória.

O que comer durante uma conexão em Roma

Por incrível que pareça, essa é uma tarefa complicada. Assim  como todo mundo, fui à Itália pensando nas pizzas e massas deliciosas que poderia comer. De fato, comer uma pizza na Itália é bem diferente do que estamos acostumados.

Não me lembro ao certo o restaurante em que almocei, mas a pizza estava deliciosa! Apenas recomendo tomar cuidado com os anúncios.

Veja: Dicas para comer bem na Itália e não ser pego em restaurantes arapuca-de-turista!

Neste restaurante, entrei pois a pizza estava anunciada por 8 euros. No entanto, havia uma série de taxas escondidas na experiência: comer sentado me custou 2 euros a mais, assim como o serviço, que aumentou minha conta para 12,50. Adicione uma taça de vinho e voilá: minha conta ficou 23 euros.

Depois de fazer uma pesquisa, vi que isso é muito comum e que essas regras são escritas em letras miúdas nos cardápios.

Mas afinal, vale a pena sair do aeroporto em uma escala em Roma?

A resposta é, sem dúvida alguma, sim!

No meu caso, tive tempo suficiente para ter um gostinho de uma viagem que ainda quero fazer. Roma é incrível e, mesmo com limitações, achei que foi um dinheiro bem gasto e um tempo muito bem aproveitado.

Se tivesse passado 9 horas dentro do aeroporto, acho que teria ficado entediado.

Avalie o tempo, distância e orçamento antes mesmo de sair do Brasil. Assim você vai saber onde ir, qual transporte pegar e quais atrações visitar. Tenho certeza que não vai se arrepender.

Até voltar, vou ficar sonhando com tudo que vi e com tudo que ainda verei em Roma. Na minha próxima viagem, Roma não será uma conexão, mas sim um destino.

 

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Galleria Dell’Accademia – uma das principais pinacotecas de Florença

Logo de cara, ao chegar na Galleria dell’Accademia, você entende o motivo pelo qual você está ali: a estátua de Davi, de Michelangelo, está bem nas proximidades para nos recepcionar.

Além disso, a Galleria dell’Accademia de Florença é uma atração simplesmente imperdível! Apesar de pequeno, o museu conta com 300 quadros, mais esculturas e instrumentos musicais, que vão de 1200 a 1800. Um arsenal bem completo.

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Por isso, agora vou contar para você um pouco mais da experiência de conhecer a Galleria, ok? Vamos lá!

Para facilitar a visita, podemos dividir a Galleria dell’Accademia em partes: Galeria dos prisioneiros, Sala do Colosso, Braços da Tribuna, Gipsoteca, Museu dos instrumentos musicais, Davi de Michelangelo e artes góticas (segundo andar).

Galeria dos Prisioneiros

Ou Galleria dei Prigioni – as obras de 4 prisioneiros que faziam parte do projeto para o túmulo do Papa Júlio II della Rovere, e que mostram o resultado de 40 anos de trabalho de Michelangelo e suas técnicas de acabamento.

Sala do Colosso

Além da estátua do Rapto das Sabinas, essa sala (que é a primeira do Museu) mostra também um pouco da arte de Florença e seus principais artistas do século XV e início de XVI.

Braços da Tribuna

Uma área dedicada aos artistas contemporâneos de Michelangelo para destacar o que há de melhor na arte italiana.

Gipsoteca

A Galleria dell’Accademia tem esse nome porque era uma escola de arte. Portanto, a sala da Gipsoteca era onde os alunos trabalhavam – e isso foi conservado, tanto que por lá é possível encontrar gessos e alguns trabalhos estilo arte gótica bizantina.

Museu dos Instrumentos Musicais

Fica escondidinho, mas agora que eu te contei, não passe reto (como fazem muitas pessoas), procure!

A exposição tem o piano vertical mais antigo da história, de 1739, além de 40 instrumentos musicais dos séculos 17, 18 e 19.

Davi de Michelangelo

Provavelmente uma das estátuas mais famosas do mundo. A Monalisa da Galleria dell’Accademia rs.

A peça chegou à Galleria em 1873, para que ficasse protegida de chuvas fortes. Uma escultura de 5,17 metros, feita de mármore branco, e que representa a reflexão e a coragem de David na batalha contra Golias.

Segundo andar


Mais um pedacinho de exposição de arte gótica, mas não é sempre que está aberto. Cheque os horários na recepção do Museu.

Valores

Preço: 8 euros (4 euros para estudantes e idosos).

No primeiro domingo do mês a entrada é gratuita.

Horários

De Terça a Domingo, das 8h15 às 18h50

A bilheteira encerra às 18:20 para o fechamento do local às 18h40.

Dicas importantes

Se você for visitar a Galleria dell’Accademia, é importante que esteja preparado para pegar uma boa fila!

Se quiser evitar esse transtorno, existem 3 opções:

1- Fazer uma visita guiada (existem grupos pré-agendados, e estes não pegam fila)

2- Reservar a sua entrada antes com o Museu

3- Visitar o Museu assim que ele abre ou próximo da hora de fechar – horários normalmente mais tranquilos.

E você…já conhece a Gallera della’Accademia? Tem vontade de conhecer? Conta pra mim nos comentários!

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