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Como ir do Aeroporto Fiumicino para o centro de Roma

O aeroporto “Leonardo da Vinci”, mais conhecido como Aeroporto Fiumicino está localizado a 32 Km de distância de Roma, no município de Fiumicino.

Existem várias opções para ir do Aeroporto Fiumicino para o centro da cidade de Roma e vice versa. Escolha o mais adequado para o seu bolso e suas necessidades.

DO AEROPORTO FIUMICINO PARA O CENTRO DE ROMA E VICE-VERSA

1 – Transfer privativo

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É o modo mais cômodo para ir do aeroporto diretamente para seu hotel. Após uma longa viagem de avião, a canseira bate forte no desembarque e, por isso, esse é meu meio de transporte preferido para ir de Fiumicino até o centro de Roma.

Um motorista irá te aguardar no portão de desembarque com uma placa com seu nome. Basta entregar as malas para ele e segui-lo até o carro. Em pouco tempo você já estará acomodado no quarto do seu hotel!

A tarifa-base é de 80 Euros, mas pode variar de acordo com o número de passageiros.

Se quiser um orçamento com a empresa de transfers parceira do blog ITALIAna, mande um email para ana@italiana.blog.br.

2 – Trem

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Próximo aos Terminais de Embarque e Desembarque do aeroporto Fiumicino encontra-se um estação ferroviária. Ali, é possível pegar um dos trens disponíveis para chegar rapidamente ao centro de Roma:

Leonardo express

  • é um trem que te leva sem paradas intrermediárias para a estação Termini, a estação central da cidade.
  • Tempo de percurso: 32 minutos
  • Parte a cada 15 minutos (entre as 7h00 e as 21h00) e a cada 30 minutos antes e depois desse horário.
  • Valor: 14 Euros
  • Para imprimir os horários dos trens clique aqui.

Trens regionais FL1 

  • ligam o aeroporto de Fiumicino às principais estações de Roma: Trastevere (27 minuti), Ostiense (31 minuti), Tuscolana (41 minuti) e Tiburtina (48 minuti). 
    Para imprimir os horários dos trens clique aqui
  • Parte a cada 15 minutos em dias de semana e a cada 30 minutos aos sábados, domingos e feriados.
  • Valor: 8 Euros

Os bilhetes podem ser comprados nos revendedores autorizados Trenitalia (agência de viagens, bar, bancas de jornais, etc) ou pelo site www.trenitalia.com e devem ser impressos e apresentados no momento do embarque.

Compre seus ingressos para o Coliseu e Fóruns Romanos!

3 – Ônibus (Shuttle)

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O ponto do ônibus no aeroporto de Fiumicino está localizado  na saída do Terminal 3 – Desembarque (Arrivi). Siga as indicações “Bus Station”.

SIT Bus Shuttle

  • Ponto do ônibus em Roma: Estação Termini (via Marsala) e Vaticano (Via Crescenzio n. 2)
  • Os ônibus partem a cada 30 minutos e o percurso até Roma Termini leva cerca de 55 minutos, dependendo do trânsito.
  • Para imprimir horário dos ônibus clique aqui.
  • O bilhete pode ser comprado a bordo do ônibus, diretamente com o motorista
  • Valor: 6 Euros ou 11 Euros ida e volta

TAM Bus

  • Ponto do ônibus em Roma: Estação Ostiense (Piazzale XII ottobre em frente à Eataly) e Roma Termini (Via Giovanni Giolitti n° 34)
  • Os ônibus partem a cada 30 minutos e o percurso até Roma Termini leva cerca de 45 minutos, dependendo do trânsito.
  • Para imprimir horário dos ônibus clique aqui.
  • O bilhete pode ser comprado a bordo do ônibus, diretamente com o motorista
  • Valor: 4 Euros

Terra Vision

  • Ponto do ônibus em Roma:  Roma Termini (Via Marsala)
  • Os ônibus partem a cada 30 minutos e o percurso até Roma Termini leva cerca de 55 minutos, dependendo do trânsito.
  • Para imprimir horário dos ônibus clique aqui.
  • O bilhete pode ser comprado a bordo do ônibus, diretamente com o motorista
  • Valor: 4 Euros

Rome Airport Bus

  • Wi-fi gratuito a bordo
  • Ponto do ônibus em Roma:  Roma Termini (Via Marsala)
  • Os ônibus partem a cada 45 minutos e o percurso até Roma Termini leva cerca de 55 minutos, dependendo do trânsito.
  • Para imprimir horário dos ônibus clique aqui.
  • O bilhete pode ser comprado a bordo do ônibus, diretamente com o motorista
  • Valor: 3,90 Euros de Termini para Fiumicino e 4 Euros de Fiumicino para Termini

4 – Taxi

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Os pontos de táxis estão localizados nas saídas dos Terminais 12 e 3 do aeroporto Fiumicino.

A tarifa do Aeroporto até Roma Termini e vice versa custam a partir de 55 Euros para um máximo de 4 passageiros (tarifa definida pela Comune di Roma, pode sofrer alterações a qualquer momento).

Dicas da Ana:

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  • cuidado com os falsos taxistas!!! Os táxis oficiais são brancos, possuem a escrita TAXI no teto e o número da licença exposto nas portas e no interior do veículo.
  • verifique qual a proveniência do táxi (Roma ou Fiumicino) antes de embarcar, pois as tarifas aplicadas aos táxis da cidade de Fiumicino geralmente são mais caras.

 

 

Roteiro de 3 dias na Catânia – uma das principais cidades da Sicília

Estava distraída, olhando pela janelinha do avião que partiu de Bolonha em direção à Catânia, quando um arrepio percorreu meu corpo.

Uma enorme montanha fumegante foi se aproximando, imponente e misteriosa. Para mim foi impossível desgrudar os olhos do vulcão Etna durante toda a minha permanência em Catânia, tamanha a sua força de atração. Onde eu estivesse dava sempre uma olhada de rabinho de olho para me certificar que ele estava lá…e que não iria cuspir fogo em mim!

Valverde

Eu me hospedei em uma cidade vizinha à Catânia, chamada Valverde. Fiquei em um mosteiro, numa ala recém-reformada para receber turistas (fui a primeira turista a chegar naquelas paragens). A cidade é lugar de peregrinação e os fiéis contam que Nossa Senhora fez duas aparições ali.

Valverde é uma cidade minúscula, onde o verdadeiro espírito dos moradores das pequenas cidades da Sicília se mostra. Tenho que admitir que o início da semana que passei lá foi difícil, pois a única atração da cidade era…eu! Uma brasileira hospedada num mosteiro onde frades brasileiros recém chegados à paroquia moravam.

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Esse vendedor ficava todos os dias na esquina do mosteiro vendendo cebolas e alhos – Roteiro Catania 3 dias

Imaginem só a cara de julgamento dos velhinhos sentados na praça me olhando enquanto eu entrava no mosteiro de biquíni molhado em baixo do vestido de verão! Uma catástrofe pior que qualquer erupção do Etna!

Só para resumir: fez-se necessário uma apresentação formal da ITALIAna na paróquia. Chamamos algumas famílias, digamos… influencers da cidade e eu me apresentei, explicando que era casada, mãe de 4 filhos e que meu objetivo ali era profissional.

Pronto! Depois desse momento me acolheram e me fizeram sentir como jamais me senti fora de casa! Choveu convite para tudo o que é passeio que vocês podem imaginar! Fui convidada para jantar cada dia na casa de uma família, me mandavam comida, me telefonavam para saber se eu estava bem, enfim…me adotaram. E esse é o espírito catanês: desconfiado no início e completamente sincero, carinhoso e receptivo depois.

Roteiro Catania 3 dias

# Dia 1- Centro histórico

O início do passeio não poderia ser em outro lugar que não o coração da cidade: a Piazza Duomo, que possui ao centro a Fontana dell’Elefante, uma escultura em pedra lávica, símbolo de Catânia.

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Principal praça da cidade, com a fonte do Elefante em lava vulcânica – Roteiro 3 dias Catânia

Se chegar antes da hora do almoço, se enfie no mercado de peixes da cidade – chamado Pescheria. Entre pelo portão que fica entre o Palazzo dei Chierici e a Fontana Amenano.

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Fontana Amenano – Roteiro Catania 3 dias
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Entrada do mercado de eixe, La Pescheria – Roteiro Catania 3 dias

O mercado é uma explosão de sons e odores! Acabei almoçando na Pescheria para almoçar em um dos restaurantes espalhados por ali. Me arrependi tanto! A comida, além de cara, estava ruim e na hora do almoço começa a “faxina” na feira… minha visão: espinhas de peixe, baldes ensanguentados e água fétida. Não recomendo! Prefira um restaurante um pouquinho mais afastado das barracas.

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As barraquinhas da Pescheria – Roteiro Catania 3 dias

Depois de conhecer o mercado de peixe, visite a Catedral de Sant’Agata, que foi destruída por terremotos e reconstruída várias vezes. A primeira construção é de  1078 e foi erguida sobre as ruínas das termas de Achilliane. É possível visitar as ruínas romanas no subterrâneo da igreja.

Prossiga pela Via Etnea, a enorme avenida que corta Catânia e te leva para várias atrações da cidade. A própria avenida já é uma atração e vai deixar as ávidas por compras doidinhas: tem toooodas as lojas que vocês podem imaginar!

Atravesse a Piazza Università e continue para visitar o Anfiteatro Romano. Neste ponto, desvie o percurso para a Piazza San Domenico, pegue a Via Santa Madalena e chegue no Giardino Bellini, o lindo jardim público da cidade. Um excelente local para se refrescar e descansar um pouco antes de continuar o passeio.

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Anfiteatro Romano – Roteiro Catania 3 dias

Volte para a Via Etnea e faça uma pausa na histórica Pasticceria Savi, especialista em doces sicilianos desde 1897.

Termine a noite na Via Santa Filomena,  paraíso gastronômico da cidade, com vários restaurantes e bares descolado e charmosos!

Se já estiver com fome (mesmo que não esteja…ahahaha), não perca a oportunidade de comer no FUD, um restaurante idealizado pelo food blogger mais famoso daquelas paragens – Andrea Graziano – e comer o hambúrguer mais delicioso que já experimentei na vida: Shek Burgher, hambúrguer de carne de burro, molho barbecue, mozzarella de búfala, cebola de Giarratana e pão assado no forno a lenha.

# Dia 2 – Barroco siciliano e Cânions vulcânicos

Manhã – Barroco siciliano

Você já ouviu falar do famoso barroco siciliano? Este é o estilo arquitetônico que nasceu na ilha após o terremoto de 1693, que destruiu boa parte do patrimônio histórico da região.

Os arquitetos decidiram recriar a arquitetura barroca, incorporando à decoração dos edifícios, os elementos característicos da antiga arquitetura siciliana, como máscaras e anjos grotescos, além de sacadas com balaustres de ferro forjado.

A importância deste movimento arquitetônico foi reconhecida pela UNESCO, que o incluiu na lista de Patrimônio da Humanidade.

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Lugares que recomendo para ver o Barroco em Catânia:

  • Palazzo Biscari
  • Igrejas de San Benedetto e di San Francesco Borgia
  • Palazzo dell’Elefante
  • Monastero di San Benedetto: um dos edifícios mais lindos da cidade. Edificado em 1350 e reconstruído  no início do século XVII, depois deter sido destruído pelo terremoto. Serviu como monastério de clausura até 2013, quando foi aberto ao público para visitação. Se tiver que escolher um só lugar para entrar e apreciar a a arquitetura, este é o lugar. Imperdível!
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Detakhe do Duomo dedicado a Sant’Agata – Roteiro Catania 3 dias
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Detalhe da fachada do Mosteiro de San Benedetto – Roteiro Catania 3 dias

Tarde – Gole dell’Alcantara (Alcantara Gorges)

Que tal sair da cidade para visitar cânions vulcânicos? Gole Alcantara é um parque botânico e geológico que fica a apenas 50 Km de Catânia. Os paredões chegam a 25 metros de altura.

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Gole di Alcantara – Roteiro Catania 3 dias

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Quer ver como o passeio vale a pena? Assista o vídeo de Fabia e Gabi, autoras do blog Estrangeira. Fomos juntas tomar banho de cachoeira lá!

(Alcantara Gorges a partir do minuto 4)

#Dia 3 – Catânia

Manhã – Etna

Não tem como ir para a Catânia e não conhecer de pertinho a “muntagna“, como ela e chamada por ali. Escrevi um post onde conto como fazer para visitar uma de suas maiores crateras sem guia. Clique aqui para ler.

Se preferir fazer o passeio com guia, pode comprar um dos passeios da Viator, clique aqui para conhece-los.

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Ainda tinha muita subida…mas eu já estava caminhando sobre as nuvens – Roteiro Catania 3 dias

Tarde – Praia

Se o dia estiver bonito – grandes chances disso acontecer – aproveite para relaxar na praia. La Playa é o pedaço de litoral da cidade de Catânia com faixas largas de areia e mar calminho. Eu fui almoçar e relaxar no Lido Azzurro. Gostei muito e recomendo!

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Lido Azzurro – excelente local para passar o dia, comer bem e praticar esportes – Roteiro Catania 3 dias

Dicas da Ana:

Os meios de transporte na Sicília são bem deficientes. Assim, para poder explorar a região com tranquilidade e liberdade, aluguei um carro, que retirei assim que cheguei ao aeroporto.

  • Em época de alta temporada (principalmente junho, julho e agosto) os guichês das locadoras de veículos ficam lotados. Tenha paciência, pois a fila é inevitável!
  • Os motoristas de Catânia são irreverentes, ousados e, por que não dizer, “ruins de roda”. Fique esperto no trânsito e contrate toooodos os opcionais que o seguro te oferecer. Inclua riscos na lataria, retrovisor e vidro. Vai por mim!

 

Faça a cotação do seu carro aqui

Encontre seu hotel na cidade de Catânia aqui

 

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Quer um Roteiro Personalizado para a Sicilia? Clique aqui:

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Review Hotel Ambasciatori – localização estratégica para visitar a região da Lombardia

O Hotel Ambasciatori

O Hotel Ambasciatori é um hotel 4 estrelas com 66 quartos. Há 50 anos é administrado pela mesma família, que prezam pelo contato direto com o cliente.

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Recepção Hotel Ambasciatori – Brescia

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Me hospedei duas vezes no Hotel Ambasciatori durante minhas expedições de descoberta da região da Lombardia. Assim que cheguei em Brescia pela primeira vez, Alessandro Fantini, o proprietário do hotel, saiu de sua salinha com mapas e me deu várias dicas de lugares para visitar, de restaurantes e ainda me contou várias lendas urbanas da cidade. Se estiver por lá, vale a pena conversar um pouco com ele.

Os funcionários da recepção também são muito atenciosos. Eles tem bilhetes de metrô à venda para facilitar a vida dos turistas e podem prestar serviços de concierge, como comprar ingressos para atrações ou reservar uma mesa no restaurante, etc.

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Localização

O hotel fica a 1 quilômetro do centro histórico de Brescia. Dá para ir à pé, mas para quem preferir, a estação de metrô fica do outro lado da rua.

Bem em frente ao hotel está uma das confeitarias mais famosas da cidade: a Bedussi, que já ganhou duas vezes o prêmio de melhor bar da cidade. Doces e sorvetes divinos!

Se quiser jantar nos arredores do hotel, o bairro possui excelentes restaurantes. Destaco a Trattoria Porteri, com atendimento acolhedor e comida excepcional.

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Trattoria Porteri – pertinho do hHotel Ambasciatori

O hotel também tem uma localização estratégica para fazer vários bate e volta para cidades vizinhas, como:

Além disso fica a apenas 10 quilômetros do Franciacorta Outlet Village, um dos melhores do norte da Itália para fazer compras.

Quartos

Todos os quartos do hotel possuem piso de parquet de madeira, o que é o paraíso para uma alérgica como eu! A decoração é elegante e aconchegante.

O quarto tem TV, ar condicionado e aquecedor, wi-fi gratuito e o tamanho é ótimo! O banheiro é super confortável, bem diferente dos micro banheiros de hoteis italianos.

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Café da manhã

O café é servido no térreo e é super farto. Tem um pouco de tudo o que se espera de um bom café da manhã de hotel. Destaque especial para os doces em compota!

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Café da manhã booommmm….

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Fotos Ana Grassi e Hotel Ambasciatori #ap

Museo Mille Miglia – o museu do automóvel de Brescia, pertinho de Milão

Eu adoro carro!!  Quem me acompanha nas mídias sociais pela Itália sabe como são loooongas as viagens de carro que faço por lá. Adoro dirigir em estrada e a melhor experiência que tive com carros foi pilotando uma Ferrari em Milão.

Você também pode pilotar uma Ferrari!!! Clique aqui para ler o post

Mas também adoro visitar museus de carros e se for de carros antigos, melhor ainda! Pesquisando sobre museus de carros, descobri o Museo Mille Miglia, cuja sede fica no Monastério de Sant’Eufemia, na cidade de Brescia (a apenas uma hora de carro de Milão).

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Conheça a cidade de Brescia clicando aqui

Dizem que no corpo de um habitante de Brescia não corre sangue, mas gasolina e foi essa a impressão que eu tive visitando o museu.

O que é Mille Miglia?

Mille Miglia é uma corrida de carros de longa distância (mil milhas ou 1600 Km), com trechos de regularidade e outros de velocidade, que parte de Brescia e chega em Roma.

As corridas históricas Mille Miglia aconteceram entre os anos de  1927 e 1957. Após uma pausa, a corrida foi revocada em 1987 e desde então acontece regularmente uma vez ao ano.

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O Museo Mille Miglia

A sede do museu fica no Mosteiro de Sant´Eufemina, um antigo mosteiro beneditino cuja construção começou em 1008. A partir de 1997 começou a ser completamente reestruturado para receber o Museo Mille Miglia, inaugurado em 2004.

O objetivo do museu é manter viva a história da lendária corrida Mille Miglia, bem como os costumes, a cultura e a história da Itália entre os anos 20 e 50.

O percurso do museu

O museu é dividido em 9 seções: sete dedicadas às corridas que aconteceram entre 1927 e 1957, uma dedicada às corridas que aconteceram entre 1958 e 1961 e uma dedicada às corridas contemporâneas.
Mille Miglia Museu

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Bentley Type R 1971 – Museo Mille Miglia

Sugiro que visitem todas as seções. Calcule por volta de 2 horas, foi mais ou menos o que eu levei para ver tudo e fotografar.

A primeira sala do museu é dedicada aos 4 fundadores da corrida e aos carros que participaram da sua primeira edição.  Logo em seguida você vai encontrar:

  • carros que participaram das corridas nos anos 20 e 30. Eu gostei muito da reprodução de uma oficina mecânica dos anos 30 que fica nessa seção do museu;
  • carros que participaram das corridas nos anos 40;
  • carros que participaram das corridas nos anos 50;
  • carros de Fórmula 1. O destaque fica para a Ferrari 156 de 1985, pilotada por Michele Alboreto;
  • coleção de objetos de época, arquivo histórico, cinema com filmes das corridas antigas.

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O bacana é que todos os carros estão perfeitamente conservados e ainda hoje participam de corridas de carros de época.

O museu é bem interativo, além de áudio guia existem diversos monitores com filmes das corridas históricas e um carro simulador.

Na prática

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Endereço: Viale Bornata, 123 – Brecia

Site: www.museomillemiglia.it

Informações sobre a cidadewww.bresciatourism.it/

Horário: aberto todos os dis das 10h00 às 18h00.

Valor do ingresso: 7 Euros para adultos. Crianças até 10 anos não pagam e de 11 a 16 anos pagam 3 Euros.

É possível fazer a visita guiada em italiano ou inglês.

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ITALIAna visitou o museu com o apoio de Brescia Tourism.

Os vibrantes mercados de Palermo

O centro histórico de Palermo é dividido em 4 bairros pelo cruzamento de duas avenidas principais:  Maqueda e Vittorio Emanuele. A partir deste cruzamento famoso da cidade, conhecido como “I Quattro Canti”, é possível chegar facilmente a todos os pontos importantes da cidade, inclusive aos mercados de Palermo.

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Mercados de Palermo

1 – Vucciria

2 – Capo

3 – Ballarò

Antigamente, cada um destes 4 bairros possuíam seu próprio mercado: Kalsa, Vucciria, Ballarò e Capo. Hoje, o mercado do bairro Kalsa, infelizmente, não existe mais. Mas ainda é possível passear pelos outros 3.

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Se você é daqueles que aprecia uma imersão na cultura gastronômica de um povo, a visita a um mercado (ou a todos) deve ser etapa obrigatória na sua viagem. Na minha opinião, os mercados de rua são perfeitos para entender a alma do povo local, seus costumes, hábitos e realidade, por isso que eu amo tanto visita-los!!

Um exemplo disso são os “abbaniate”, ou seja, os gritos que os feirantes dão para atrair a atenção dos potenciais clientes. É como uma música estridente e incompreensível recitada em dialeto palermitano, que diz das maravilhas dos produtos expostos na barraca. Quando um vendedor pára, o outro começa, como um duelo infinito.

(abaixe o volume…rsrsrs)

Vucciria

Se nome antigo era “Bucciria“, uma palavra derivada do francês “boucherie” e que significa “açougue”. Nasceu como um mercado coberto que vendia principalmente carne.  Hoje, o mercado acontece completamente ao ar livre e também vende peixes, frutas e verduras. O mercado se descaracterizou um pouco, pois há muita barraca de roupas e artigos em geral para a casa.

Porém, o centro do mercado – localizado na Piazza Caracciolo – é onde está a maioria das barraquinhas de peixes e ainda mantém suas características originais.

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Curiosidade: existe um ditado popular na cidade que diz “Quannu s’asciucanu i balati dà Vucciria“, o que significa “quando secar o chão de Vucciria”, que é o mesmo que dizer “no dia de São Nunca”. Isso porque as ruas do  mercado estão constantemente molhadas. Se não quiser sair de lá com o pé ensopado e cheirando peixe, recomendo que vá de sapato fechado.

Dica da Ana: não deixe de conhecer a histórica Taverna Azzura, ponto de encontro dos locais para uma taça de vinho no balcão. A taverna é um dos poucos lugares que mantém as características originais do mercado e fica lotado até à noite. Eu tomei o vinho fabricado por eles, chamado “Sangue”, que é um passito doce (tipo vinho de sobremesa) e achei bom.

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Levamos o nosso lanchino na Taverna Azzura – Mercados de Palermo

Capo

Capo é o mercado preferido dos locais – e foi o que eu mais gostei também. A entrada principal do mercado é na Porta Carini, a partir de onde as barraquinhas colocadas dos dois lados das rua – que já é estreita -dificultam a passagem dos pedestres.

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Porta Carini, a principal entrada do mercado Il Capo – Mercados de Palermo

Em alguns pontos transitar fica impossível, pois as pessoas param para conversar, comprar e experimentar as delícias do mercado, sem culpa de estar barrando o trânsito dos pedestres. Isso quando não passa uma vespa buzinando e pedindo passagem. É um mercado para visitar sem pressa, inclusive porque também há muitas belas atrações no seu entorno, como o Teatro Massimo, por exemplo.

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Curiosidade: esse mercado foi formado na época que os muçulmanos dominavam Palermo e era habitado pelos Schiavoni, piratas comerciantes de escravos. Mais tarde, os frades agostinianos começaram a chegar a essa zona pois a sede do monastério ficava ali, na igreja di Sant’Agostino, também chamada de Santa Rita (vale uma visita também).

Dica da Ana: Não deixe de parar no bar da Arianna para experimentar a melhor arancina de Palermo. É a melhor receita original de arancina da cidade, feita sem o molho de tomate, e custa só 1 Euro.

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Bem simplificadamente, a arancina é um bolinho de arroz frito e recheado – Mercados de Palermo

Ballarò

Ballarò é o mais antigo mercado da cidade de Palermo, existem documentos do século X que comprovam a sua existência. Além de peixes, carnes, verduras e frutas, o mercado também vende comidas prontas típicas da cozinha palermitana.

É também o maior mercado da cidade e onde encontrei mais turistas. Os vendedores são muito atenciosos com os turistas: brincam, conversam, oferecem seus produtos para degustação, tiram fotos. É uma experiência única e muito divertida!

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Peppo até me deu café na sua barraquinha em Ballarò! Mercados de Palermo

Curiosidade: para começar uma discussão pelas ruas do mercado basta perguntar a origem do nome Ballarò. Dentre as diversas teorias, as que mais se destacam são:

  • o mercado recebe esse nome pois os mercadores árabes que vendiam suas mercadorias ali provinham de uma vila em Monreale chamada Bahlara;
  • o nome deriva de Vallaraya, o nome de um rei indiano;
  • Ferdinando Ballarò, capitão do rei Ferdinando di Aragona estava sempre no mercado e cobrava uma comissão sobre todos os produtos vendidos.

Dica da Ana: não espere um mercado organizado, limpo e correto. Ballarò tem a alma da cidade de Palermo. É caótico, sujo e autêntico…mas eu adorei!!!

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Mapa dos mercados de Palermo

Marquei no mapa o ponto central de todos os mercados, mas ao redor deles, vocês encontrarão muitas barraquinhas também.

Na Prática

Horário de funcionamento dos mercados de Palermo

Todos os mercados funcionam todos os dias das 8h00 às 14h00, exceto aos domingos, que todos fecham. No verão, podem funcionar até mais tarde e os bares abem, inclusive, à noite.
Para confirmar o horário de funcionamento dos mercados, clique aqui.

Endereços dos locais citados no post

Frigiotteria Arianna: Via Porta Carini, 51 – mercato Il Capo

Taverna Azzurra: Discesa Maccheronai, 15 – mercato Vucciria

Teatro Massimo: Piazza Dante- oerto do mercado Il Capo

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Palermo: somente uma cidade de contrastes?

Cena 1 – Chegada em Palermo

Chego em Palermo de carro, à noite e sozinha. Meu apartamento fica no bairro controlado pelos chefões da máfia  até os anos 80. A rua do prédio está bloqueada: algumas churrasqueiras grelham peixe, há muita fumaça, muita sujeira pela ruas, muita gente gritando, muita confusão.

Não tenho vontade de virar o carro e dar o fora dali, pelo contrário, aquela cena de alguma forma me atrai: largo o carro na esquina, pego minha mala de rodinhas e a arrasto por dois barulhentos e imundos quarteirões até chegar “em casa”.

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Cena 2 – Estou em casa!

Abro o apartamento e começo a explora-lo. Amplo, bem decorado, quadros de Matisse nas paredes, lindos objetos de majolica estrategicamente posicionados. Subo as escadas para o segundo andar e um magnífico terraço permite que eu aprecie de cima a confusão lá de baixo.

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Contrastes

E eu penso em quantas vezes ouvi o clichê: “Palermo é uma cidade de contrastes”. O luxo e o decadente, o belo e o feio, o silêncio e o barulho, a ordem e o caos…

No dia seguinte começo a visitar a cidade e mudo de ideia. “Uma cidade de contrastes” me parece uma definição pobre e previsível demais para Palermo. Quase um desrespeito!

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Os “contrastes” mais evidentes e palpáveis são os binômios: riqueza-pobreza, sujeira-limpeza, caos-ordem. Mas com um olhar mais atento você vai perceber que entre os dois extremos a cidade apresenta uma infinidade de nuances. E nesse caso os “contrastes” acabam criando uma crescente harmonia e se complementando.

Me atrevi a perguntar para alguns palermitanos o que achavam de sua cidade. Mais do que um me respondeu pensativo: “strana…”.

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É isso! Ela é estranha! Não se entrega pra você de bandeja só porque você está ali para conhece-la. Não se preocupa se você vai gostar dela ou não, se vai entende-la ou não, se vai querer voltar ou não. Na verdade, ela não está nem aí!

Palermo é autêntica, impiedosa, passional. Quase rude…

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Pra começar, dificulta a vida dos turistas, já que não tem uma única importante atração. Não tem o Coliseu como Roma, ou o Duomo como Florença. Você fica perdido no meio daquele monte de monumentos descentralizados e tem a sensação que tudo ali é extremamente importante (e é!) e imperdível (também é!).

Comigo aconteceu assim: saí pelas ruazinhas sinuosas, estreitas e escuras do bairro Kalsa em direção à esquina mais famosa da cidade: “I Quattro Canti“, que nada mais é do que o deslumbrante cruzamento entre as duas avenidas principais (Via Maqueda e Via Vittorio Emanuele), que dividem o centro histórico em quatro partes. A cada pouquinho que eu andava, surgia uma maravilha arquitetônica do nada. Assim, inesperadamente, sem aviso nenhum.

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Meus olhos vidraram nos mosaicos bizantinos da igreja da Martorana, meu coração acelerou na Fontana della Vergogna e no quilômetro que separava meu apartamento do meu destino, Palermo me fisgou. Me apaixonei completamente! Mas minha completa rendição aconteceu quando cheguei no Duomo. Deu vontade de ajoelhar fora mesmo da igreja, em frente àquela fachada fantástica, que chega a perturbar de tanta beleza.

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E olha que eu ainda nem tinha experimentado o famoso street food, não sabia da luta da sociedade contra a máfia e não tinha ido à praia de Mondello! Foi quase amor à primeira vista.

Passei uma semana andando pelas ruas de Palermo tentando captar a sua essência, mas tudo o que consegui foi voltar intrigada com o seu poder de sedução. E, claro, com muita vontade de voltar!

Etna – trilha fácil para visitar uma das principais crateras do vulcão (sem guia)

O vulcão Etna

Antes mesmo de aterrizar em Catânia, olhando pela janelinha do avião, o vulcão Etna já dá as caras: imponente, fumacento, grandioso.  É como se estivesse te alertando sobre quem realmente manda naquele pedaço da ilha.

Em terra firme não é diferente: de onde quer que você esteja, basta olhar para o alto que conseguirá avistar aquela imensa chaminé.

Para os habitantes de Catânia e arredores o vulcão é tratado no feminino, chamado de “montanha” e reverenciado como uma deusa. Depois de 8 dias abrindo a janela do meu quarto que dava para a tal montanha lá ao longe, eu entendi porque tanto respeito. É como se o vulcão mandasse uma mensagem, tão ameaçadora quanto verdadeira: “aproveita hoje…tudo pode mudar a qualquer momento”.

E pode mesmo! O Etna ainda está ativo e entra em erupção com mais frequência do que você pode imaginar! De acordo com o Instituto Nacional de Geologia e Vulcanologia, a frequência e a intensidade dos fenômenos vem aumentando progressivamente nos últimos 100 anos. A estimativa é que aconteça entre 7 e 35 erupções anuais nos próximos 10 anos.

Mas eu gosto de brincar com fogo (rsrsrs…) e meu sonho era subir no Etna. Pra falar a verdade, chegar o mais perto possível de uma cratera vulcânica – de preferência transbordando de lava – era a única coisa que estava definida como “IMPERDÍVEL” na minha lista de coisas para fazer na costa leste da Sicília.

Trekking até a cratera do vulcão

O que a maioria dos turistas faz é ir de carro até o Rifugio La Sapienza e visitar as crateras Silvestri, que estão inativas e são pequenas e sem graça. Eu queria mais e por isso estava procurando um guia especializado quando Pippo apareceu na minha vida.

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Pippo e sua amante – Vulcão Etna

Pippo não é guia, é o pai de uma amigo catanês: um senhor de 72 anos que afirma que sua amante é a montanha. Desde muito pequeno faz excursões de exploração para o Etna, conhece cada pedacinho de estrada, cada uma das crateras (ativas ou não) pelo nome, cada uma das tilhas de trekking e cada uma das cabanas de refúgio disponíveis montanha acima. Tudo mapeado na sua cabeça, resultado de mais de 50 anos de estudo.

Quando não está no Etna, Pippo fica na varanda de sua casa com um binóculo, admirando de longe seu grande amor. Me pareceu o guia perfeito! E aceitei seu convite para subir a montanha no dia seguinte.

Cheguei em sua casa às 9h30 com uma sacola cheia de sanduíches, mas ele me disse que não era preciso: “para subir o Etna precisaremos somente das pernas e de água”.

Fomos de carro (uma hora aproximadamente a partir de Catânia) até a entrada da trilha chamada “Schiena dell’Asino”, que é a trilha mais fácil de percorrer para admirar o espetacular Valle del Bove.

Deixamos os sanduíches tostando no carro e preparamos uma mochila leve com o essencial: água e máquina fotográfica. A primeira parte do trajeto é íngreme, mas se você tiver o mínimo de condicionamento físico vai tirar de letra. E se não tiver, basta ir devagar, admirando a paisagem, que vai alcançar logo a parte plana da trilha.

No dia que fomos o vento estava anormal, mal conseguíamos parar em pé e tivemos que nos aproximar da borda sentados no chão. Eu engatinhei quase o tempo todo, ainda mais depois da história que o Pippo contou sobre um homem que tinha sido levado pelo vento para as profundezas da cratera. Eu hein… não gosto de brincar taaanto com fogo assim!

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Caminhando nas nuvens – Vulcão Etna
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Final da parte mais difícil da trilha (que não é tão difícil assim!) – Vulcão Etna
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Homenagem ao visitante que foi levado pelo vento – Vulcão Etna

Minha experiência

Não havia lava na cratera do vulcão naquele dia, mas isso não diminuiu a emoção que senti estando frente a frente com aquele colosso misterioso e irritadiço… As nuvens que estavam abaixo de nós se dissiparam e ao longe avistei o mar… calmo e infinito. Fui tentar expressar a minha emoção para Pippo. Mas o sábio levou os dedos ao lábio e me disse: ” Shhh… Ana, escuta esse silêncio…”.

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“Shh…escuta o silêncio…” – Vulcão Etna

Desci em silêncio, meditando sobre as coisas da vida, sobre nossa grandiosa pequenez e sobre como uma viagem pode nos modificar e ensinar. Me apaixonei pelas montanhas e, com certeza, muitas outras estarão assinaladas no meu roteiro de viagem como “imperdíveis”.

A trilha “Sentiero Schiena dell’Asino”

Como chegar: a entrada para a trilha se encontra na estrada SP92, quando esta se encontra com a Via Catania (veja no mapa o lugar exato). Não há placa de identificação – o que dificulta um pouco – mas preste atenção que você vai encontrar à sua direita do acostamento, na entrada da trilha, vários carros estacionados. Não há bar, banheiro, nenhuma escritório de informação para turistas, nada…. vá preparado!

Percurso: 5 Km ida e volta com um desnível de 250 metros.

Grau de dificuldade: médio-fácil: não é necessário equipamento especial e nem guia (lembre-se: só pernas e água segundo Pippo). A parte mais difícil do percurso é o início, uma estrada de pedras com subidas íngremes. Superado esse pedaço, a trilha se torna fácil e agradável, com chão de terra batida e sem subidas cansativas.

Tempo de percorrência: aproximadamente 4 horas

Quando ir: pode-se percorrer a trilha em qualquer estação do ano, mas evite-a em caso de neve.

O que você vai ver: à sua direita está a cidade de Catânia, em frente o mar Jônio e à esquerda a Montagnola (a montanha símbolo do lado sul do Etna). A trilha termina na borda do Valle del Bove.

Leia também

O que a Sicília causou em mim e porque eu também quero conquista-la…

Sicília

Pra entender a Sicilia é preciso vive-la. É preciso despir-se de todo preconceito. É preciso esquecer tudo o que você já ouviu a respeito dela. É preciso estar com o coração aberto. E a mente também.

Um olhar distanciado ou de um simples turista pode levar a um julgamento precipitado, até mesmo equivocado sobre as cidades da região. Não deixe-se levar pela leviandade. Apure seus sentidos…envolva-se com seu arredor.

A Sicília é um local de explosivas (literalmente!) belezas naturais, de cidades charmosas, de máfia, de sujeira. A Sicília não é apenas uma região de contrastes. É mais que isso, é uma região de ESCOLHAS. Conscientes ou não.

Você pode, por exemplo, escolher manter sua atenção nos contêiners transbordando lixo em cada esquina ou pode escolher  levantar o olhar e admirar uma cúpula islâmica do século XI. Pode se incomodar com a miséria pelas ruas, ou pode gargalhar escutando as anedotas contadas pelos simpáticos locais. Pode torcer o nariz para um sanduíche de pulmão de bezerro ou pode abocanha-lo e se deliciar com essa iguaria.

A Sicília é assim: joga no seu colo milhares de anos de história e cultura de uma forma tão despretensiosa que sem perceber você já está tomando partido nas guerras púnicas, querendo entender as fórmulas de Arquimedes e lendo todos os livros de Pirandello.

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Sim, porque a Sicília contém a história do mundo! Foi invadida, conquistada, protegida, massacrada, vilipendiada e adorada por quase todos os povos que já habitaram esse planeta: cartagineses, gregos, fenícios, romanos, árabes, normanos, aragoneses, espanhóis…

Cada um destes povos deixou marcas indeléveis na cultura da região. E aqui também cabe uma escolha. Você pode entender que a Sicília não tem sua própria cultura, ou pode entender como ela foi pródiga em aceitar a influência cultural de todos os povos e extrair o que de melhor existia em cada uma delas na construção de sua própria identidade.

Percorrer 1500 Km em quase um mês na região da Sicília foi mágico. Claro que algumas certezas eu já tinha: que ia subir no Etna, nadar no seu mar azul turquesa e comer muito doce eram algumas delas… O que eu não sabia é que a Sicília ia me presentear com sua alma, me pegar pela mão e me contar sua história, como uma amiga que te conta seus segredos mais delicados.

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Cada dia da minha viagem foi marcada por uma nova e forte emoção. Subir no vulcão Etna, por exemplo, tendo de um lado uma cratera fumegante e de do outro um imenso oceano causou em mim um desmedido sentimento de devoção pela natureza. Alugar um apartamento no bairro onde os chefões da máfia nasceram e viveram e entender como a sociedade se uniu para acabar com o domínio do crime organizado causou em mim um desmedido sentimento de esperança por um futuro melhor. Relacionar-me com meus 22 novos amigos sicilianos que abriram seus corações, suas casas (e muitas vezes suas dispensas) causou em mim um desmedido sentimento de amor e fraternidade.

De uma certa forma entendi porque tantos povos já desejaram a Sicília. Ela é abundante, generosa, autêntica… ela é IRRESISTÍVEL! Eu também a desejei … e também quero conquista-la!

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Leia mais posts sobre a Sicília

Venha comigo em uma viagem por essa magnífica região, acompanhe aqui no blog os posts semanais dedicados à Sicília.

 

Ai miei nuovi amici siciliani, che mi hanno fatto ridere, mi hanno dato da mangiare e mi hanno fatto sentire in Sicilia come se io fossi  a casa mia. Grazie mille di tutto: Loredana, Antonio, Samantha, Agata, Santo, Giordana, Melania, Graziella, Maurizio, Pippo, Nino, Serena, Seb, Simone, Anna, Gius, Maurizio, Marta, Francesca, Maurizio (2), Mars, Giuseppe.

Snowshoeing (ou caminhada na neve) em Cortina d’Ampezzo

caminhada na neve - Cortina d'Ampezzo

Snowshoeing ou Caminhada na neve

Muito mais do que esquiar, sempre tive vontade de fazer uma caminhada na neve e subir uma montanha branquinha… Foi em Cortina d’Ampezzo que consegui realizar este sonho.

Esta atividade esportiva leva o nome de “snowshoeing” e consiste basicamente em encaixar um acessório parecido com uma raquete no seu sapato e sair andando pela neve!

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Caminhada na neve – Cortina d’Ampezzo

Os snowshoes, ou ciaspole  em italiano (lê-se tchaspole) aumentam a superfície de contato do seu corpo e, desta forma, afunda-se menos na neve fofa e caminhar com mais egurança. É possível alugar o equipamento e caminhar sozinha em percursos sinalizados próximos à cidade.

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Caminhada na neve – Cortina d’Ampezzo

Mas como eu queria fazer um percurso não sinalizado montanha acima, entrei em contato com uma agência da cidade (Ski Rock) para reservar o passeio com um guia.

Me encontrei com o guia alpino Michele, às 8h00 no centro da cidade; junto conosco foram mais 4 mulheres, a mais velha de (pasme!) 75 anos, que pratica snowshoeing há muito tempo e está em excelente forma física!

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Eu e minhas maigas de snowshoeing – caminhada na neve – Cortina d’Ampezzo

De van fomos até o pé de uma montanha e começamos nosso percurso de 4 horas. Começamos o percurso com o dia nublado e alguns floquinhos de neve, mas com o passar das horas as nuvens foram embora e se formou o céu mais azul que eu já vi. Repare nas fotos.

O guia vai na frente abrindo o caminho, pois não existe uma trilha “limpa” para passarmos. Em alguns trechos a neve estava alta e muito fofa e mesmo com os snowshoes afundávamos até a coxa, o que garantia alguns tombos e muitas risadas.

O meu itinerário tinha um nível moderado de dificuldade, mas você pode escolher percursos mais difíceis e até mais longos.

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Michele foi muito atencioso e durante o percurso parava para nos dar algumas explicações históricas e geológicas sobre o local. Aliás, você sabia que há muitos milhões de anos atrás este local já foi um mar tropical? Saiba mais lendo o Guia Prático de Cortina d’Ampezzo (clique aqui).

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O guia Michele, da agência Ski Rock – caminhada na neve – Cortina d’Ampezzo

O esporte tem várias vantagens: é fácil de aprender, tem pouco risco de lesões, o aluguel do equipamento é econômico e é uma ótima forma de se movimentar no inverno!

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A vista é deslumbrante e não cansa de te surpreender! Caminhada na neve – Cortina d’Ampezzo

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Alpes Italianos – 7 dicas para sua viagem de inverno ser um sucesso
Guia prático de Cortina d’Ampezzo – com dicas e mapa
Review Hotel & SPA Lajadira – Cortina d’Ampezzo
Review Ristorante San Marco – Ponte di Legno
Refúgio Lagazuoi e a sauna mais alta das Dolomitas[/toggle]

Na prática

  • a roupa para a prática de snowshoeing é a mesma utilizada para a prática do esqui. Durante a caminhada seu corpo esquenta e sua muito, é importante que você esteja vestido adequadamente, com roupas de tecnologia que permitam o corpo respirar;
  • use um tênis tipo bota, antiderrapante e forrado. Tênis comum além de não te esquentar e proteger não vão encaixar no snowshoes;
  • leve uma garrafa de água, dá muita sede no caminho;
  •  escolha o percurso que esteja de acordo com sua condição física;
  • contrate um guia especializado. Com segurança, o passeio fica mais divertido!


A agência Dolomiti Ski Rock (#ap) possui guias alpinos e professores de várias modalidades de esporte de inverno (esqui, escalada no gelo, etc) e ainda organiza excursões nas montanhas.
Site: www.dolomitiskirock.com

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7 passeios imperdíveis pelos Caminhos de Pedra de Bento Gonçalves

Caminhos de Pedra, Bento Gonçalves

A ideia que eu tinha do roteiro Caminhos de Pedra de Bento Gonçalves era de uma rua com casas construídas de pedra, umas grudadas às outras, por onde podíamos fazer um passeio à pé.

Mas, na verdade, o caminho não é bem assim. É bem melhor que isso!

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Casa da Erva Mate – Caminhos de Pedra, Bento Gonçalves

Há apenas alguns minutos de distância do centro da cidade, começa os Caminhos de Pedra, com 12 Km de extensão (um pouquinho maior do que eu havia imaginado), um rota turística que atravessa paisagens deslumbrantes e tem como objetivo principal preservar a cultura, os hábitos e os costumes dos imigrantes italianos que se estabeleceram ali no início do século.

Para ler sobre a imigração italiana em Bento Gonçalves clique aqui

Nesta rota é possível vivenciar um pouco da herança cultural dos imigrantes, através das atividades artesanais que eles desenvolviam e que seus descendentes mantém vivas.

ROTA CAMINHOS DE PEDRA

Curiosidade! Os imigrantes italianos construíam suas casas com pedras pois a cidade de Bento Gonçalves se encontra sobre um derrame de basalto. Assim, a pedra era a matéria prima abundante e gratuita de que dispunham para construir seus lares.

Abaixo vou listar os lugares que visitei em um dia, de carro, a partir do centro de Bento Gonçalves.

1 – Casa da Ovelha

Caminhos de Pedra, Bento Gonçalves

Foi de longe meu lugar preferido da rota. Quando eu vi aquele monte de ovelhinhas branquinhas tomando mamadeira, meu instinto materno aflorou e eu corri pra pegar uma no colo! Passei aum tempão com a recém nascida “Chiquinha”, que mamava sem parar e queria se esconder debaixo de minhas pernas. Fui embora de lá de coração partido…sou dessas que me apego, rsrsrs…

No casarão de madeira construído em 1917 participei de uma degustação de queijos deliciosa! Infelizmente, a apresentação do pastoreio aconteceria somente depois de duas horas e eu resolvi continuar o passeio e não vi como ele é feito.

Dica da Ana: programe-se para assistir a apresentação do pastoreiro, dizem que é incrível!

2 – Casa da Tecelagem

A Casa da Tecelagem fica num casarão de 1915. Ali é possível ver a produção de mantas, tapetes e cachecóis em teares artesanais. Na lojinha é possível adquirir todos os produtos feitos pelas artesãs. Certeza que você não vai sair sem um pacotinho…

3 – Casa Vanni Espaço Gatsronômico

A arquitetura deste restaurante me conquistou! É uma casa de 1935 de madeira e o porão – onde foi instalado o restaurante – é de pedra. A chef Jerusa Vanni estudou na Itália e trouxe para o cardápio do restaurante pratos inspirados na culinária italiana, como risotos e massas…hummm…

4 – Cantina e Casa Strapazzon

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A casa que serviu de cenário para o Filme “O Quatrilho” – Caminhos de Pedra, Bento Gonçalves

caminhos-de-pedra-15 A casa, de 1880, é um modelo intacto de uma das primeiras construções realizadas pelos imigrantes em Bento Gonçalves. Em seu interior alguns objetos utilizados pelos italianos estão à mostra. Ficou famosa pois serviu de cenário para a gravação do filme “O Quatrilho” em 1995.

5 – Vinícola Salvati & Sirena

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O prédio da vinícola tem a forma de um octágono, o proprietário nos atendeu com muita simpatia e nos ofereceu um cálice enooorme de vinho. Nos levou para ver o local de fermentação das uvas, demos uma volta pelos parreirais e pude experimentar uvas doces e morninhas prontas para a vindima.

Salvati me contou que desenvolveu um vinho exclusivo destinado ao público gay. Infelizmente ele estava em fase de descanso e não pude experimenta-lo.

Quer saber sobre as vinícolas que visitei em Bento Gonçalves? Clique aqui!

6 – Casa da Erva mate

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Pode parecer estranho que a produção de erva mate tenha sido uma das atividades desenvolvidas pelos imigrantes, mas o fato é que eles absorveram o hábito de tomar chimarrão. Na Casa da Erva Mate, além de tomar um bom chimarrão é possível visitar a produção da erva num galpão de madeira onde os soques são movidos à água.

 7 – Casa das Cucas Vitacieri

Aqui você pode escolher o cacho de uva direto no parreiral (entre fevereiro e abril), escolher uma cuca e outros produtos típicos da região, colocar tudo na cesta e fazer um picnic na sombra dos vinhedos. Uma delícia!!!

8 – Vinícola Lovara

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Visitei a vinícola Lovara no dia anterior a esse passeio, durante a colheita ao luar, um evento organizado na época vindima de Bento. Leia qui para ler sobre essa experiência.

Outras atrações interessantes da rota Caminhos de Pedra

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Bento em Vindima – a festa da colheita em Bento Gonçalves
Onde dormir em Bento Gonçalves
8 vinícolas de Bento Gonçalves[/toggle]

Na prática

Como chegar

A partir de Bento Gonçalves pegue a estrada do barracão e depois a estrada para São Pedro até o início do Caminhos de Pedra.

Logo ao chegar no Roteiro Caminhos de Pedra você encontrará o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) localizado juntamente ao Posto da Megapetro no Barracão. Dê uma paradinha lá para pegar um mapinha e as informações que necessita antes de começar a visita.

Horário dos estabelecimentos: geralmente todos os estabelecimentos do roteiro funcionam todos os dias do ano das 9 às 17h30, mas pode acontecer de encontrar um ou outro fechado deviso ao turno de folga.

Sites:

Caminhos de Pedra: www.caminhosdepedra.com.br
Casa da Ovelha: www.casaovelha.com.br
Casa Vanni: www.casavanni.com.br
Vinícola Salvati&Sirena: www.salvatisirena.com.br

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Review Ristorante San Marco – Ponte di Legno

Não é todo dia que um chef importante me dá comida na boca… Mas Marco Bezzi, o chef do Ristorante San Marco é assim: o que ele tem de competência na cozinha tem de alegria e carisma. E sim, me deu as primeiras garfadas na boca!

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Entrei no restaurante – elegante e acolhedor – e fui recebida por um simpático garçom que entregou o menu e me disse: “O chef virá pessoalmente explicar sobre os pratos.ristorante-san-marco04

Enquanto aguardava, passeio os olhos pelo cardápio e pensei: “Madonna…quero tudo!!”. Imaginei que o chef me ajudaria com um conselho sobre o que comer; fechei o cardápio e esperei. Ele chegou minutos depois, rindo e perguntando se eu gostava de cerveja. “Mas é claro que eu gosto de cerveja!”.

Então ele abriu duas garrafas da cerveja à base de castanha que ele mesmo produz. Isso mesmo: cerveja de castanha não pasteurizada e não filtrada. Não entendo tanto de cerveja como entendo de vinhos, mas garanto que ela era deliciosa!

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Me serviu, sentou-se ao meu lado e começou a contar como ele sozinho fabrica a bebida. Começamos a conversar sobre o cardápio e imediatamente ele se torna sério e me explica em detalhes e com minúcias sobre os ingredientes que escolhe para a preparação dos seus pratos: todos provenientes da região da Lombardia, alguns deles da zona dos Alpes italianos (como as carnes de caça e a castanha), outros da região do Lago d’Iseo (como os peixes e queijos).

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Carne de alce de um lado, polentinha e carne de cervo do outro lado – Ristorante San Marco – Ponte di Legno

Quando peço um conselho ele volta a rir e diz: “Gosto de tudo o que eu cozinho. Não se preocupe… faço um pouco de cada coisa para você…”.

E foi assim que, entre tantas coisas experimentei carne de cervo e carne de alce pela primeira vez… O sabor forte da carne de caça é atenuado pela trabalhosa e demorada preparação que leva de 3 a 4 dias.

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Comi antes de tirar foto! Ristorante San Marco – Ponte di Legno

Além das carnes, os risotos são fantásticos! Eu recomendo muito o Risotto “El Teler”  con fatulì (um tipo de queijo de uma raça de cabra das montanhas de Adamello).

Não deixe de colocar uma garrafa da cerveja de castanha na mala para tomar com os amigos no Brasil. É certeza de sucesso!!

Na prática

Endereço: Piazzale Europa, 18 – Ponte di Legno (na região da Lombardia, há duas horas de Milão).

Site: www.ristorante-sanmarco.it

Leia também:

Destinos de neve na Itália

Guia prático de Cortina d´Ampezzo

Review Hotel SPA Lajadira – Cortina d’Ampezzo

Hotel SPA Lajadira

Hotel SPA Lajadira

Durante minha última passagem por Cortina d’Ampezzo, me hospedei no Hotel SPA Lajadira, que fica a apenas 1 Km do centro da cidade e possui uma vista panorâmica para as Dolomitas.

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O hotel é confortável e acolhedor e o interessante dele é que está dividido em dois prédios: um recém-construído, moderno e elegante e outro mais antigo em estilo alpino.

O prédio recém-construído concorre com os hotéis de 4 estrelas luxo e 5 estrelas da cidade, o outro concorre com os hotéis 3 estrelas. Assim, se você está com um orçamento restrito, pode escolher os quartos mais baratos (que ainda assim são muito confortáveis) e aproveitar gratuitamente a estrutura de luxo do hotel, inclusive o ma-ra-vi-lho-so spa!

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Fachada Hotel SPA Lajadira

 Os quartos

Eu fiquei metade da minha estadia em um e metade no outro. Como eu gosto de quartos sem carpete e com decoração mais clean, preferi os quartos do prédio novo. Porém, para quem gosta daquele estilo romântico de cabana nas montanhas, o segundo tipo de quarto vai agradar!

Todos os quartos são amplos e possuem TV com canais satélite, wi-fi grátis, frigobar, ammenities e secador de cabelo.

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Restaurante La Taverna

Cheguei já ao final da tarde e estava nevando muito, então decidi jantar no restaurante do hotel. Funciona assim: os antepastos e saladas ficam em um buffet e o primeiro e o segundo prato são a la carte.

Comi o menu completo (alguém duvidava? rsrsrs…) e gostei bastante. Comida boa e preço justo para um restaurante de hotel. A Taverna fica no subsolo do hotel e lá também é servido o café da manhã.

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Restaurante La Taverna – Hotel Lajadira

O café da manhã é muito bom com produtos típicos da região, como a deliciosa e puríssima geléia de frutas vermelhas e os pãezinhos tradicionais. Um buffet com ovos, bacon e aquele café tradicional de hotéis internacionais também está disponível.

O Spa

Ponto altíssimo do Hotel é o Spa. Acredite, um hotel com SPA é absolutamente necessário numa cidade como Cortina, seja para você relaxar após as aulas de esqui ou para se esquentar no final da tarde antes de sair para o centrinho agitado!

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Piscina do Hotel SPA Lajadira

O Spa do Hotel Lajadira é um luxo!!! Com sauna seca e a vapor, cadeiras de massagem, piscina com duchas de hiromassagem e uma vista panorâmica.

Fiz a sauna, tomei um chá e comi algumas frutas frescas no bar do spa e me deitei em frente à piscina. O barulhinho da hidromassagem e a vista da neve caindo lá fora me relaxou tanto que eu dormi por uma hora seguida!

Se quiser, pode contratar os vários tratamentos de beleza para o rosto e para o corpo disponíveis.hotel-spa-lajadira-09

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Na prática

Hotel & Spa Lajadira

Località Riva, 43 – Cortina D’Ampezzo (BL)

Reserve seu quarto pelo Booking com cancelamento grátis, clicando aqui

Uma das recepcionistas do hotel é Paula, uma brasileira muito simpática que me levou para conhecer os bares históricos e os cantinhos mais bonitos de Cortina! Não deixe de procura-la.

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A Última Ceia de Leonardo Da Vinci

Considero um milagre A Última Ceia, uma das obras mais famosas do gênio Leonardo Da Vinci, ter chegado até os dias de hoje.

Seus problemas começaram pouco após sua finalização, quando algumas rachaduras já foram notadas. Mas isso não foi nada comparado aos demais infortúnios que ela teve que suportar: umidade, bombardeios, tempestades de verão foram somente alguns dos perigos que esta obra prima enfrentou.

A Última Ceia

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Construída a pedido do então Duque de Milão Ludovico Sforza, a obra foi realizada em três anos (entre os anos de 1495 e 1498) para decorar uma das paredes do refeitório do monastério de frades dominicanos de Santa Maria delle Grazie.

A Santa Ceia foi retratada em inúmeras obras, desde as pinturas nas catacumbas dos séculos V e VI até mais recentemente em obras de  Andrea del Castagno, Ghirlandaio e Perugino. Mas tais obras sempre representavam a história da Eucaristia, onde Jesus e seus 12 apóstolos estão colocados  à mesa de jantar enquanto Cristo prepara a oferta do pão e do vinho consagrados. Os personagens são estáticos e sem emoção.

Mas Da Vinci não é um artista comum e decidiu quebrar a tradição, inovando na composição da cena. Fundiu a cerimônia da Eucaristia com o exato momento em que Jesus anuncia:

“Na verdade vos digo que um de vós me trairá”.

O resultado é o retrato dinâmico das emoções de cada um dos apóstolos ao receber tão trágica notícia.

Podemos perceber, por exemplo, que Felipe coloca a mão no peito, alegando inocência e Tiago gesticula com indignação. Genial!

A Última Ceia não é afresco!

A Última Ceia foi pintada usando uma técnica experimental. Em vez de aplicar pigmento ao gesso úmido, como acontece na técnica de afresco, Leonardo decidiu aplicar a técnica da têmpera, que consistia em misturar pigmentos coloridos com gema de ovo e aplica-la sobre o gesso seco.

A técnica utilizada, entretanto, não se demonstrou ser das melhores. Em menos de 20 anos a superfície pintada já mostrava sinais de deterioração. Em 1726 aconteceu  primeira de uma séries de restaurações e intervenções bem intencionadas, muitas vezes ineficazes e até mesmo prejudiciais.

A última restauração durou 20 anos (1977-1999) e conseguiu trazer a beleza de volta à pintura de Leonardo; mesmo assim, ela não está intacta…

Mais problemas…

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O refeitório do monastério após o bombardeio – A Última Ceia de Leonardo Da Vinci

Em 15 de agosto de 1943, durante os bombardeios dos Lancasters na segunda Guerra Mundial, uma bomba atingiu o refeitório do monastério, mas a parede dedicada à Santa Ceia permaneceu de pé.

Uma precaução tomada pelos funcionários encarregados da preservação do patrimônio artístico talvez tenha impedido que a parede  viesse abaixo. Em 1940, preocupados com a real possibilidade de bombardeios naquela zona, instalaram sacos de areia, andaimes de pinho e escoras de metal de ambos os lados da parede do refeitório. Foi isso que a salvou… Ou um milagre!

Depois disso ainda ficou alguns anos sem proteção, a mercê das intempéries climáticas, até que o complexo de Santa Maria delle Grazie fosse reconstruído.

Minha experiência

Eu esperava que fosse uma obra chocante e com uma carga emocional muito forte…Me preparei para isso. Mas nenhuma expectativa chegou perto do que eu senti quando me vi frente a frente com aquela pintura de 9m x 4,5m.

Foi como se um choque percorresse meu corpo da sola dos pés até até o topo da cabeça, subindo e descendo incessantemente. A veracidade e força da obra me paralisaram e eu passei os 15 minutos permitidos para ficar dentro da sala contemplando aquela maravilha e tentando não perder nenhum detalhe.

Na saída, me virei para contemplar, na parede oposta, a obra “Crucificação” de Giovanni D. Montorfano, que é sim linda e maravilhosa, mas que deu o azar de estar na parede oposta à obre prima de Da Vinci.

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À direita, entrada para a igreja de Santa Maria delle Grazie e ao lado a entrada para a Última Ceia

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Na prática

É uma tarefa árdua conseguir ingressos para visitar o Cenacolo Vinciano. Os ingressos começam a ser vendidos com dois meses de antecedência, mas consegui-los pelo site oficial é muito difícil, pois esgotam-se rapidamente. Consulte o site com frequência para saber quando as vendas para a data que você quer estarão abertas e, quando for a hora, esteja na frente do computador!

Site oficial: www.cenacolovinciano.net
Alternativa para a  compra do ingresso, clique aqui ou aqui.
Ingresso: 8 Euros + 3,50 Euros para a audioguida (muito recomendável)
Endereço: Piazza Santa Maria delle Grazie, 2
Como chegar: Metrô linha 1 parada Conciliazione, metrô linha 2 parada Cadorna ou tram n° 16 parada Santa Maria delle Grazie (Corso Magenta)

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Refúgio Lagazuoi e a sauna mais alta das Dolomitas

Refúgios são lugares no topo das montanhas onde pode-se beber, comer, ou apenas se esquentar um pouquinho. É muito frequentado por esquiadores e escaladores na hora do almoço. Mas também tem muita gente que sobe a montanha somente para almoçar e contemplar a vista lá de cima. Foi o que eu fiz!

Refúgio Lagazuoi

Refúgio Lagazuoi - Cortina d'Ampezzo
O Refúgio Lagazuoi fica bem no topo da montanha

O Refúgio Lagazuoi é um dos mais altos de Cortina d´Ampezzo, fica a 2752 metros de altitude e tem uma vista das Dolomitas que é a mais linda que eu já vi! Parece que podemos tocar aqueles picos rochosos gigantescos com as mãos. A sensação é a de estar no topo do mundo, pois não se avista sequer uma montanha mais alta do que a que você está!

Refúgio Lagazuoi - Cortina d'Ampezzo Refugio Lagazuoi - Cortina d'Ampezzo

Havia nevado muito durante à noite e eu não sabia como as estradas estariam, então, decidi sair do hotel bem cedo, por volta das 9 horas. Fui de carro até a funivia (uma espécie de bondinho que nos leva até o topo da montanha) e o percurso de pouco mais de 15 Km levou 40 minutos. Algumas partes da estradinha já estavam limpas, mas  a estrada é íngreme e cheia de curvas…não dá para acelerar, principalmente quem não está acostumado a dirigir na neve; então, o jeito é ir devagarinho e curtir a paisagem.

Bem perto da funivia tem um estacionamento, mas ele é pequeno e quando eu cheguei já estava lotado. Dei uma de italiano e larguei o carro de qualquer jeito em qualquer lugar, rezando para não ser multada mais uma vez em Cortina.

Da estação inferior até o Refúgio Lagazuoi são 3 minutos de funivia e mais uns minutos à pé e de escada.  Esqueça o frio congelante de -20º e continue subindo! Cada passo vale a pena quando você chegar lá em cima!

Refúgio Lagazuoi - Cortina d'Ampezzo Refúgio Lagazuoi - Cortina d'Ampezzo

Aquele foi o meu Everest…rsrsrs…nunca estive num local mais alto no mundo e depois da euforia e da alegria, o sentimento que tive foi de gratidão de poder ver e viver aquele panorama tão inacreditavelmente lindo.  Sentei num cantinho congelado e (ah, sou chorona mesmo, vocês já sabem) me emocionei com a grandiosidade e com o silêncio daquela natureza monumental, acolhendo cada um que chegava ali disposto a viver aquela energia de quietude e recolhimento.

Refúgio Lagazuoi - Cortina d'Ampezzo
A vista do deck do Refúgio Lagazuoi – Cortina d’Ampezzo

Refugio Lagazuoi - Cortina d'Ampezzo
A cor do céu é magnífica!! Refúgio Lagazuoi – Cortina d’Ampezzo

Bom…mas saindo do meu cantinho congelado fui até o deck do refúgio, que de solitário não tem nada! Um mooonte de gente entrando e saindo, bebendo, rindo, conversando e caindo. Sim…eles não tiram as botas de esqui para entrar no Refúgio e a cada dois minutos era um que abria a porta e se estatelava no chão. Minhas reações diante daquela cena repeteco foram: preocupada-assustada-incoveniente de tanto rir- indiferente. Pronto! já havia me transformado em um dos locais.

Refúgio Lagazuoi - Cortina d'Ampezzo
O deck do Refúgio Lagazuoi é muito agitado!

Tomei meu vinho bruleé (vinho quente com especiarias) e fui convidada para experimentar a sauna mas alta das Dolomitas!!! Ganhei chinelos e um roupão, me troquei e com a parte de dentro do corpo ainda quentinha do vinho, saí para a neve em direção à sauna.

São somente alguns metros que separam o refúgio da sauna e a sensação de frio (-20 graus) me pareceu estranhamente deliciosa! Fui andando devagarinho até chegar naquele barril de madeira coberto de neve. Lá dentro, um calor de mais de 60º começou imediatamente a aquecer meu corpo quase congelado. Nunca havia sentido tão fortemente o choque térmico e garanto que a sensação é excitante e relaxante ao mesmo tempo.

Refúgio Lagazuoi - Cortina d'Ampezzo
A sauna mais alta das Dolomitas!! Refúgio Lagazuoi – Cortina d’Ampezzo

Refúgio Lagazuoi - Cortina d'Ampezzo
Parece um barril de vinho coberto de neve – Refúgio Lagazuoi – Cortina d’Ampezzo

Refúgio Lagazuoi - Cortina d'Ampezzo
A vista de dentro da sauna – Refúgio Lagazuoi

Terminada a sauna, tomei um banho e fui almoçar.

Nas mesas comunitárias tive a sorte de me sentar com um senhor que trabalhava naquelas montanhas há 20 anos. Conversamos por uma hora e ele me contou a história daquele lugar. Naquele exato lugar onde o refúgio foi construído, havia um front austríaco durante a Primeira Guerra Mundial e muitas batalhas aconteceram ali.

A mesa comunitária é tentadora demais! A vontade que dá é de dar uma garfada no prato de cada um e experimentar tudo! A comida é muito substanciosa e digamos…pesada. Polenta, ovos, queijos fortes, embutidos e verduras…tudo junto e misturado…

Refúgio Lagazuoi - Cortina d'Ampezzo
Tortelloni con le rape – Refúgio Lagazuoi

Comi uma massa recheada com queijo e beterraba; estava deliciosa! E experimentei também o famoso apfelstudel do Refúgio, que não decepcionou. Desci a montanha rolando…ahahaha! Mentira…voltei com a última funivia (às 16h30) e foi com muito alívio que percebi que meu carro não havia sido multado!

Recomendo muito o passeio ao Refúgio Lagazuoi!

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NA PRÁTICA

Para chegar até a funivia, a partir de Cortina d’Ampezzo, siga as indicações ara Lagazuoi/Passo Falsarego. Estacione o carro e tome a funivia até o Refúgio.

Se quiser fazer a sauna (15 Euros), é necessário telefonar antes para reservar seu horário.
Telefone: (39) 0436867303
 Email: info@rifugiolagazuoi.com
Site: http://www.rifugiolagazuoi.com/
Os pratos do refúgio custam a partir de 8 Euros e são muito grandes… dá até para dividir em duas pessoas que não comam muito (não é meu caso, rsrsrs).

É possível dormir no Refúgio e a experiência deve ser fantástica! As reservas podem ser feitas diretamente pelo site ou por email.

Site de turismo de Cortina d’Ampezzo: http://cortina.dolomiti.org/

LEIA TAMBÉM:

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Ana Grassi viajou com o apoio do escritório de turismo da cidade de Cortina d”Ampezzo, mas fique tranquilo, aqui a liberdade editorial é garantida e todas as impressões são imparciais e correspondem à verdade dos fatos.

Roteiro à pé por Roma Imperial – com mapa das principais atrações

Roteiro à pé Roma Imperial

Para que seus dias sejam produtivos em Roma é interessante dividir a cidade por áreas ou temas. Visitar várias atrações numa mesma região geográfica vai economizar seu tempo e dinheiro, pois evita o vai e vem à pé ou a bordo dos meios de transportes.

Abaixo segue um Roteiro à pé Roma Imperial. A maioria das atrações se encontra muito perto uma da outra. As que estão mais distante podem ser facilmente alcançadas com meios de transporte público.

Roteiro à pé Roma Imperial
Coliseu – Roteiro à pé Roma Imperial

Neste post vou dar dicas práticas de como chegar a cada uma das atrações e como visita-las. Para informações turísticas sobre elas, vá até o post dedicado à Roma Imperial, da série Roma aos Pedaços.

Roteiro à pé Roma Imperial

Distância percorrida: 4 Km em terreno plano
Duração: dia todo (aproximadamente 7 horas)
Estação de metrô de partida: Colosseo

Como usar o mapa:

  • na barra azul acima do mapa tem um quadradinho com uma flecha. Clique ali.
  • você abrirá um menu com 3 abas
  • a primeira (com estrelas amarelas) são todas as atrações recomendadas de Roma Imperial
  • a segunda (com letras e traçado azul) é o percurso sugerido por pé por Roma Imperial
  • a terceira aba (marcadores roxos) chamada “Outras atrações” possui atrações que não fazem parte de Roma Imperial mas estão localizadas muito perto delas e, por isso, vale a pena visitar.

 

A –  Colosseo: o maior anfiteatro de Roma, construído a pedido do Imperador Vespasiano em 72 d.C. e inaugurado em 80 d.C. Para evitar as filas enormes, recomendo que compre o ingresso de entrada antecipadamente. Alugue o audioguia (na bilheteria interna) para enriquecer o passeio com informações históricas sobre o local.

Compre aqui seu ingresso para o Coliseu e Fóruns Romanos!

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Coliseu, arena e subterrâneo – Roteiro à pé Roma Imperial

B – Domus Aurea: depois do incêndio de 64 d.C., que destruiu grande parte de Roma, o Imperador Nero construiu para si uma nova residência, com paredes cobertas de mármore, decoração em ouro e pedras preciosas. A casa ainda está sendo restaurada, mas o canteiro de restauração pode ser visitado.

C – Arco di Costantino: um dos mais importantes arcos de Roma, foi contruído em 315 d.C. para comemorar a vitória de Costantino contra Massêncio.

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Arco ddi Costantino – Roteiro à pé Roma Imperial

D – Circo Massimo: foi o maior estádio da Roma Antiga, situado entre os montes Palatino e Aventino. Construído no século IV a.C. para competições esportivas, lutas e corridas de bigas. Hoje restou somente um gramado em seu lugar.

E -Foro Romano e Palatino: o fórum romano era o centro monumental da vida política, comercial e judiciária  da antiga Roma. Entra-se com o mesmo ingresso do Coliseu.

F – Mercati di Trajano: um complexo de 150 lojas e gabinetes administrativos, era o equivalente ao nosso shopping center. Lá se vendia de tudo: seda, especiarias, frutas, peixes, etc. O Mercado pode ser visitado e hoje abriga o Musei dei Fori Imperiali, que conta a história da construção dos fóruns imperiais por meio de maquetes e soluções tecnológicas.

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Mercados de Trajano – Roteiro à pé Roma Imperial

G – Teatro Marcello: parece uma cópia miniatura do Coliseu. Sua construção começou com Julio César, mas foi Augusto que o terminou (provavelmente em 17 d.C.) dando o nome de seu sobrinho para ele.

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Taestro Marcello – Roteiro à pé Roma Imperial

H – Pantheon: é o mais antigo e bem conservado edifício romano. Construído para ser um templo dedicado a todos os deuses, foi transformado numa igreja em 609 d.C.

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Pantheon – Roteiro à pé Roma Imperial

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Interior do Pantheon – Roteiro à pé Roma Imperial

Visite também

Na aba do mapa ” visite também”, as atrações de Roma Imperial assinaladas con pins azuis estão um pouco afastadas da descritas acima. Se tiver disposição, vale a pena caminhar até elas. Caso contrário, use os seguintes meios de transporte:

  • Terme di Diocleziano: as termas foram transformadas por Michelangelo na Basilica de Santa Maria dos Anjos e dos Mártires. No complexo também funciona o Museo Nazionale Romano. Para chegar lá, vá de metrô e desça na estação Termini.
  • Terme di Caracalla: o maior e mais bem conservado complexo termal de Roma. Aqui não dá parachegar à pé. Pegue o ônibus n° 118 na Piazza Colosseo e desça na Porta San Sebastiano-Numa Pompilio.
  •  Ara Pacis: altar dedicado à deusa Pax para celebrar o período da “paz romana”. O altar fica dentro do Museo dell’Ara Pacis; para chegar lá, pegue o ônibus n° 87 na Piazza Colosseo e desça no Lungotevere Marzio.

  • Piramide di Caio Cestio (Roma Antiga): uma pirâmide no estilo egípcio construída em 12 a.C. para servir de túmulo para o magistrado Gaio Sestio. Para chegar até lá. pegue o metrô e desça na estação Piramide.

Dica da Ana: se tiver tempo, prefira fazer as atrações da aba “Visite também” do mapa em um dia diferente daquele que fizer o itinerário à pé pelas atrações de Roma Imperial.

Outras atrações

Na aba do mapa denominada “outras atrações”, estão assinaladas com pins verdes atrações que não fazem parte da Roma Imperial, mas estão coladinhas nelas. Talvez valha a pena visita-las devido à essa proximidade geográfica.

  • Altar da Pátria – Monumento à Vittorio Emanuele: homenagem ao primeiro rei da Itália Unificada, inaugurado em 1911. Dentro dele encontra-se o Museo del Risorgimento e subindo de elevador até o topo, tem-se uma vista maravilhosa!

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Altar da Pátria ou Monumento a Vittorio Emanuele – Roteiro à pé Roma Imperial

  • Piazza del Campidoglio e Musei Capitolini: a Piazza foi projetada por Michelangelo, assim como a renovação das fachadas dos palácios ao redor (Palazzo dei Conservatori e Palazzo Senatorio). O museu contém uma coleção de estátuas clássicas e esculturas de bronze.

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Campidoglio, projetado por Michelangelo – Roteiro à pé Roma Imperial

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Piazza del Campidoglio – Roteiro à pé Roma Imperial

  • Basilica di Santa Maria in Aracoeli: ou Santa Maria do Altar do Céu, a igreja é datada do século IV, onde antes estava o templo de Juno.

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Basilica di Santa Maria in Aracoeli – Roteiro à pé Roma Imperial

  • Igreja de San Pietro in Vincoli: dentro da igreja está uma das obras primas de Michelangelo: Moisés.

Se você quiser uma guia particular brasileira habilitada em Roma, entre e contato com a Ana, através do email ana@italiana.blog.br para pedir um orçamento.

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NA PRÁTICA

Coliseu

O ingresso tem validade de 2 dias consecutivos e dá direito a entrar nos Fóruns Romanos também!
O Coliseu é aberto todos os dias das 08h30 até uma hora antes do por do sol, dependendo da época:

30 março – 31 agosto encerra  19:15
1 setembro – 30 setembro encerra  19:00
1 outubro – 30 outubro encerra  18:30
31 outubro – 15 fevereiro encerra  16:30
16 fevereiro – 15 março encerra 17:00

Compre seu ingresso antecipadamente e evite longas filas, clicando aqui

Faça uma visita noturna ao Coliseu, visitando a Arena e o Subsolo. Compre seu passeio aqui!

Termas de Caracalla

Aberto as 09:00 e fecham uma hora antes do pôr do sol:
30 março – 31 agosto encerra 19:15
1 setembro – 30 setembro encerra 19:00
1 outubro – 30 outubro encerra  18:30
31 outubro – 15 fevereiro encerra 16:30
16 fevereiro – 15 março encerra 17:00

 LEIA TAMBÉM

Fotos de Victor Carnevale (só as bonitas, rsrsrs), colaborador do blog ITALIAna.
Alguns links de compra de ingressos são sites afiliados ao blog Italiana. Leia mais sobre a política de venda do blog clicando aqui.

Review Restaurante Boccon DiVino – com vista para o Val d’Orcia na Toscana

Restaurante Boccon DiVino

Ainda não decidi se o melhor foi a vista ou a comida do Restaurante Boccon DiVino, pois as duas coisas foram absolutamente maravilhosas!

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Vista a partir do terraço do Restaurante Boccon DiVino, em Montalcino

O restaurante, que fica em Montalcino, possui vista para as colinas do Val d’Orcia, que de tão lindas foram declaradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Funciona há 24 anos graças à paixão da família Fiorani pela culinária e pelos ingredientes genuínos toscanos.

Fui conhecer o restaurante com os meus leitores que participaram da Viagem Cultural ITALIAna 2015 e não poderíamos ter escolhido lugar melhor!

Depois de ter visitado a Vinícola Mátè e feito uma degustação de vinhos Brunello di Montalcino, fomos ao restaurante e passamos horas muito agradáveis por lá! Nos sentamos na parte interna porque estava um pouco frio, mas no verão a dica é escolher uma mesa na parte externa para aproveitar a vista.

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Se o tempo estiver bom, reserve uma mesa na área externa. A vista é de graça!! – Restaurante Boccon DiVino, Montalcino

Comida boa, uma seleção espetacular de vinhos da região, uma vista daquelas e a companhia certa são os ingredientes para você viver o verdadeiro espírito toscano.

Eu aceitei a sugestão de Marina, filha de Mario, o proprietário e cozinheiro e experimentei o prato Antico Peposo, uma receita guardada a sete chaves há anos!

Também experimentei a Tagliata di Chianina (carne de boi) e a famosa Carabaccia, a sopa de cebola que é o carro chefe do menu. Todos os pratos, apesar das receitas tradicionais feitas com ingredientes típicos, possuem uma pitada de modernidade e criatividade, o que os deixa ainda mais saborosos e originais.

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Restaurante Boccon DiVino – refinado e elegante

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O restaurante fica a 1,5 Km do centro histórico de Montalcino, na Strada Provinciale 14. A reserva não é obrigatória, mas recomendável.

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Entrada do Restaurante Boccon DiVino, Montalcino

Dica da Ana

Para completar o seu dia em Montalcino, sugiro que combine o almoço no Restaurante Boccon Di Vino com um desses passeios:

  • visita à cidade de Montalcino pela manhã e uma visita à cidade de Pienza à tarde.
  • se gosta de vinhos, sugiro que conheçam a Enoteca Fortezza no centro de Montalcino pela manhã e à tarde agendem uma degustação de vinhos na vinícola Máté
  • se quer conhecer uma vinícola boutique na região da Maremma, após o almoço dirija-se para a Vinicola Muralia, na província de Grosseto
  • para uma experiência espiritual, não deixe de visitar a Abazia di Sant’Antimo, onde os monges homenageiam o por do sol com o canto gregoriano.

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Ristorante Boccon DiVino
Via Traversa dei Monti, 201 – 53024 Montalcino
Informações e reservas: info@boccondivinomontalcino.it 
Telefone:  +39 0577 84 82 33

 

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Três bate e volta perfeitos a partir de Bolonha

Na hora de planejar uma viagem para a Itália talvez o maior dilema do viajante seja escolher quais as cidades que servirão de base para seu itinerário (aquelas onde deverá reservar hotéis) e quais que pode visitar num bate e volta.

Regras para bate e volta

Bolonha, por ser o maior ponto de intersecção ferroviária e de autoestradas da Itália, é uma cidade ideal para montar um quartel general e visitar, inclusive cidades que estão em outras regiões.

Para não errar, siga essas regrinhas:

  • o destino deve estar no máximo a uma hora e meia de distância de sua base;
  • leve em consideração que imprevistos acontecem, como por exemplo trânsito na estrada, atraso do trem ou problemas  com o carro. E isso pode aumentar o tempo de deslocamento e diminuir o tempo de visita no seu destino;
  • prefira ir à cidades pequenas, que não exijam mais que um dia de visita para serem exploradas. Uma viagem de Bolonha para Florença, por exemplo, leva somente 40 minutos de trem, mas um dia só em Florença é insuficiente para conhecer a cidade adequadamente;
  • se for fazer bate e volta de trem, hospede-se perto da estação ferroviária e compre os ingressos antecipadamente;
  • se for fazer bate e volta de carro, retire o carro alugado no dia anterior e saia o mais cedo que puder.

Bate e volta a partir de Bolonha

Abaixo estão 3 bate e voltas que escolhi para vocês fazerem a partir de Bolonha, dentro da região da Emilia Romagna.

1 – Bate e volta à Ferrara

2 – Bate e volta à Dozza

3 – Bate e volta à Modena


1 – Ferrara

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As crianças adoraram visitar o Castello Estense em Ferrara – bate e volta a partir de Bolonha

Distância:  55 Km
Tempo de viagem: 55 minutos de carro ou 20 minutos de trem
De carro: venha pela A13 (Bologna-Padova), pegue a saída Ferrara sud ou Ferrara Nord  e estacione em um dos estacionamentos da cidade (o Parcheggio Ex-Mof é gratuito).
De trem: com os trens Frecciargento ou Frecciabianca o percurso dura 20 minutos (o bilhete custa 11,50 Euros). Da estação, caminhe por mais 20 minutos ou pegue uma das linhas de ônibus (1, 2, 3C, 4C, 9 ou 21) até o centro histórico.

Sobre Ferrara: Ferrara foi fundada no século VI como porto fluvial.  A partir do século X foi governada pela família Este e se transformou num importante centro comercial.

O centro histórico é um dos exemplos de cidade medieval mais bem conservados de toda a Itália, com inúmeros monumentos, igrejas, estradas históricas e até mesmo um castelo.

Leia aqui no blog o post com informações sobre a cidade 
Ferrara: como chegar, o que ver, onde comer

2 – Dozza

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Dozza é um burgo medieval, uma opção inusitada de bate e volta a partir de Bolonha

bate e volta a partir de Bolonha

Distância:  40 Km
Tempo de viagem: 45 minutos de carro ou 1h30 de ônibus
De carro: venha pela A14/E45, siga pela SP19 e SS9 até Dozza. Estacione fora dos muros do burgo.
De ônibus: pegue o ônibus nº 101 na Autostazione de Bologna (Piazza XX Settembre, 6), desça em Piro Piro e pegue o ônibus nº 147 até a parada de San Lorenzo; de lá são mais 5 minutos de caminhada até o burgo de Dozza.

Sobre Dozza: Dozza é um dos burgos mais bonitos da Itália. Suas ruas sinuosas mantém o traçado original medieval. As fachadas das casas são pintadas por importantes artistas, que a cada dois anos – sempre no mês de setembro dos anos ímpares – invadem o burgo para mostrar sua arte.

No topo do burgo encontra-se a Rocca Sforzesca uma fortaleza do século XIII transformada em residência senhoril em 1594. Pode-se visitar a sala das armas, a prisão, a sala de tortura e as torres de onde os soldados tinham uma visão privilegiada de todo o território.

No subterrâneo da Rocca encontra-se a sede da Enoteca Regionale dell’ Emilia Romagna, com mais de 800 rótulos de vinhos selecionados e onde pode-se fazer degustação de vinhos com sommeliers.

3 – Modena

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Modena: uma excelente cidade para bate e volta a partir de Bolonha

Distância:  45 Km
Tempo de viagem: 55 minutos de carro ou 25 minutos de trem
De carro: venha pela A1/E35 e pegue a saída Modena Sud para ir ao centro histórico
De trem: opte pelo trem Regionale Veloce que possui a tarifa mais baixa (3,75 Euros) e faz o percurso em meia hora

Sobre Modena: o centro histórico possui palácios suntuosos – como o Palácio Real –  e museus interessantes – como a Galleria Estense. Mas as principais atrações são: o Duomo e a Piazza Grande, considerados Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Na cidade também encontra-se o Museo Casa Natale Enzo Ferrari, com carros antigos e uma arquitetura incrível, cujo teto parece o capô de um carro!

Leia aqui o post sobre os museus da Ferrari

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Leia também:

Todos os posts sobre Bolonha

Bate e volta a partir de Veneza, no blog Italia per Amore

 Bate e volta a partir de Florença, no blog Viva Toscana

Bate e volta a partir de Milão, no blog Milão nas mãos

Bate e volta a partir de Roma, no blog Roma pra Você

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Abadia de Sant’ Antimo – canto gregoriano no lugar mais lindo de toda a Toscana

A Abadia de Sant’Antimo entrou sem querer no roteiro de minha última viagem pela Toscana.

Quando eu estava hospedada no Castello Di Velona, me esbaldando com a paisagem do Val d’Orcia e pronta para tomar uma taça do Brunello di Montalcino elaborado ali, o recepcionista me abordou e perguntou: “Você vai perder o vespro da Abadia? Está quase na hora!”. Nem pensei duas vezes, peguei meu carro e percorri 3 Km de uma estradinha repleta de oliveiras até chegar à igreja.

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As cores do por do sol de outono – Abadia de Sant’Antimo

O entardecer típico do outono coloria o céu de tons de rosa, laranja, violeta, azul, emoldurando perfeitamente as colinas daquele vale considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Estacionei o carro, percorri o caminho silencioso até a abadia e entrei na mesma hora que os monges estavam entrando. Vestiam túnicas brancas e sandálias, possuíam cabeças raspadas e olhares baixos. Se voltaram para o fundo da abadia, de onde podia-se ver o sol se pondo através das janelas no fundo do altar. Depois de uma reverência começaram a missa…cantando.

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Entrada – Abadia de Sant’Antimo

Isso foi espetacular! Me arrepiei da cabeça aos pés com a primeira nota e, a medida que a missa se desenrolava, aquelas notas musicais entravam dentro de mim e me purificavam…

Me entreguei para aquela experiência inesperada, me emocionei, chorei sem ter vergonha (que eu não tenho mesmo, rsrsrs) e ao final da missa me senti em paz!

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Das janelas de vidro do altar pode-se ver o por do sol – Abadia de Sant’Antimo

Olha, não sou tão religiosa assim não, mas garanto que esse foi um dos pontos altíssimos da minha roadtrip pela Toscana. E recomendo esta experiência para você, caso esteja em Montalcino, às 18h00 de uma tarde de outono. É pura magia…

A Abadia de Sant’Antimo

É um monastério construído entre os séculos XI e XII em estilo românico toscano, no vale da torrente Starcia.

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Afrescos do interior da Abadia de Sant’Antimo

Mas a lenda das origens deste local começa a pelo menos 300 anos antes, em 781. Dizem que nessa época o imperador Carlo Magno foi até Roma em peregrinação e, chegando lá, recebeu de presente do Papa Adriano I algumas relíquias dos Santos Sebastião e Antimo. Durante a viagem de volta passaram por uma violenta epidemia de peste. Então ele se ajoelhou e prometeu que, se seus soldados fossem poupados, mandaria construir um monastério em agradecimento.

O mais provável é que isso seja realmente uma lenda, pois o primeiro documento que atesta a existência da abadia é datado de 814, demonstrando que ali era uma potente abadia da ordem dos beneditinos. Muitos anos depois a abadia foi abandonada e reduzida a um simples oratório.

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A construção é um dos mais importantes exemplos do estilo românico toscano – Abadia de Sant’Antimo

Hoje a abadia pertence ao estado italiano e desde 1992 os frades premostratensi, que seguem as regras de Santo Agostinho se estabeleceram ali, transformando o local novamente num local de espiritualidade, celebrando 7 missas cantadas ao dia, uma tradição de mais de mil anos.

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COMO CHEGAR

Mesmo que vá seguindo as indicações de um GPS, acho melhor anotar a melhor forma para chegar à Abadia. Não serve como garantia para não se perder pelas estradinhas, mas já ajuda! Todas as indicações estão no mapa acima.

Para quem vem de Florença: pegue a estrada em doreção a Siena e saia na saída Siena-Sud, continue pela Via Cassia e depois Buonconvento. Vire para Montalcino, siga as placas de Castelnuovo dell’Abate / Abbazia Sant’Antimo

Para quem vem de Roma: pegue a estrada A1/E35, saia em Chiusi, prossiga até Chianciano Terme, San Quirico d’Orcia/ Montalcino / Castelnuovo dell’Abate / Abbazia Sant’Antimo

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Na prática

Horários

A igreja fica aberta todos os dias das 6h45 até às 21h00

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[column size=”1/2″]Dias de semana
Lodi 7h00
Sesta 12h45
Nona 15h30
Vespro e missa 18h00
Compieta 20h30[/column]
[column size=”1/2″]Sábados, Domingos e feriados
Lodi 8h15
Missa 11h00
Vespro 18h30
Compieta 20h30[/column]
[/columns]

Endereço: Località Sant’Antimo, Montalcino SI
Telefone: +39 075 678 9754

Leia também

 

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Guia prático de Cortina d’Ampezzo – com dicas e mapa

Cortinad'Ampezzo

Cortina d’Ampezzo é uma pequena cidade de montanha, com menos de 6 mil habitantes, localizada na província de Belluno, região do Veneto, ao norte da Itália.

Fica encaixada nas Dolomitas (uma cadeia de montanhas rochosas), reconhecidas como as montanhas mais belas do mundo e declaradas Patrimônio da Humanidade da UNESCO.

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Dolomitas – Cortina d’Ampezzo

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Uma janelinha esculpida numa parede de gelo – Cortina d’Ampezzo

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Por esse caminho eu fiz o snowshoeing – Cortina d’Ampezzo

Apelidada de “rainha das Dolomitas”, a cidade faz parte do “Best of the Alps“, um dos 12 locais mais elegantes e refinados dos Alpes. No inverno, transforma-se no paraíso para os amantes de esportes ao ar livre e é, sem dúvida, um destino de luxo.

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Dizem que essa é a casa mais bonita da cidade – Cortina d’Ampezzo

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O entardecer no centro – Cortina d’Ampezzo

Vendo as montanhas brancas de neve e com temperaturas de menos 20 graus, é difícil acreditar que há 210 milhões de anos atrás aquilo tudo era um mar tropical! Os vestígios podem ser vistos no Museo Paleontologico de Cortina.

OS LOCAIS

Os moradores da pequena cidade não foram afetados por todo o glamour que o nome “Cortina d’Ampezzo” envolve pois são de uma simplicidade incrível, além de simpáticos, solícitos e gentis! Fiz bons amigos durante os dias que passei lá e alguns alpinos me levaram para lindos passeios e deliciosos jantares.

Claro que saber italiano ajuda, mas como estão acostumados a receber muitos turistas, eles também falam inglês e tenho certeza que a comunicação não será um problema.

COMO CHEGAR

Não existe trem para Cortina. Você pode optar por carro ou ônibus (saindo de Veneza Mestre ou Bolonha, por exemplo).

Eu fui de carro a partir de Milão e achei muito tranquilo. O único problema foi que o GPS me mandou por um caminho que passa entre as montanhas. Achei esse percurso muito sinuoso e perigoso, principalmente porque começou a nevar, o que comprometeu a visibilidade. Em casos extremos, a pista pode ser bloqueada até que as condições climáticas melhorem. Por tudo isso, recomendo que evitem o atalho.

A sorte foi que logo no início, a estrada estava fechada para a realização da festa de Carnaval de uma cidadezinha e só reabriria depois de duas horas…nada de desvios! Decidi dar meia volta e ir pela estrada mais segura.

Então, anote aí: o melhor e mais seguro caminho é pegar a A27 e depois a SS51.

Dicas da Ana:

  • escolha um hotel com estacionamento fechado para não ter que tirar toneladas de neve do seu carro pela manhã.
  • não é possível entrar no centro de Cortina de carro, estacione em um dos estacionamentos que o circunda e vá à pé ao seu destino. Mesmo acostumada a dirigir na Itália, levei uma multa caríssima por ter estacionado em local proibido (e olha que não tinha nem placa!!).

O QUE FAZER EM CORTINA D’AMPEZZO

Cortina d’Ampezzo é uma cidade que oferece uma infinidade de passeios tanto no inverno, como no verão. Mas minha vontade mesmo sempre foi a de ir para lá em pleno inverno. Cheguei na cidade no início de fevereiro e fiquei impressionada com a quantidade de atividades e passeios disponíveis para os turistas. Tem de tudo para todo gosto! Além dos esportes, as atividades culturais são numerosas e interessantes.

Dá só uma olhadinha no que eu fiz por lá e recomendo para você!

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Ao fundo o Rifugio Lagazuoi – Cortina d’Ampezzo

1 – Praticar esportes

Além das disputadíssimas pistas de esqui, há muito o que fazer na pequena cidade. Por isso, o destino é desejado mesmo para aqueles que gostam de neve, mas não de esquiar.

Aliás, para isso eles criaram um nome: slons. Os slons, ou snow lovers not skiers, são aquelas pessoas que gostam da neve e das montanhas, mas que não esquiam! E, acredite, o que não falta é opção de divertimento.

#Esquiar

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Montanhas ao redor do Rifugio Scoiattoli – Cortina d’Ampezzo

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Uma das pistas azuis, para a família curtir junto! – Cortina d’Ampezzo

Cortina d’Ampezzo faz parte do complexo chamado Dolomiti Superski, que une 12 localidades ideais para a prática de esportes de neve nas Dolomitas.

Somente Cortina possui 70 pistas de esqui (5 verdes, 22 vermelhas, 33 azuis e 10 pretas) e várias escolas de esqui para crianças e adultos.

#Snowshoeing (ou ciaspole em italiano)

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Eu e minhas companheiras no passeio com ciaspole – Cortina d’Ampezzo

É um passeio com “raquetes” no pé. Elas aumentam a superfície de contato do seu corpo com a neve e isso facilita a caminhada sobre a neve fresca e evita que você afunde. É imprescindível contratar um guia (veja abaixo) ou conhecer muito bem o território.

Meu guia foi o Michele, da agência Dolomiti Super Ski, e além de simpático, é muito cuidadoso e profissional.

Não é necessário ter nenhuma habilidade especial ou experiência anterior para a prática do snowshoeing. Na minha primeira vez já encarei um passeio de 4 horas com subidas e foi tranquilo!

#Fatbike

São bicicletas com pneus muito largos, ideais para andar na neve. O exercício é intenso, recomendado para aqueles que estão acostumados com atividades físicas. Existe a opção da fat bike elétrica, que não precisa de esforço físico nenhum. As bicicletas podem ser alugadas no centro da cidade ou nos refúgios.

#Caminhada ou corrida

Cortina possui mais de 400 Km de trilhas para caminhadas, passeios e trekkings. Muitos deles não necessitam de guias especializados.

Numa manhã gelada que o termômetro marcava -6º, uma amiga me buscou no hotel para uma caminhada de alguns quilômetros pela antiga linha férrea da cidade, que foi desativada e se transformou numa pista onde os locais se exercitam de manhã: caminhando, correndo ou pedalando.

No percurso, ela foi me contando a história da cidade e mostrando as casas mais bonitas. Vale muito a pena reservar umas horinhas da manhã para o passeio e para realiza-lo basta um par de tênis adequados (impermeáveis e antiderrapantes), uma companhia agradável ou uma playlist bacana!

2 – Conhecer os refúgios

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O charmoso Rifugio Col Druscié – Cortina d’Ampezzo

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O rifugio Col Druscié grudadinho nas Dolomitas – Cortina d’Ampezzo

Refúgio é um  local quentinho e com boa comida no topo das montanhas. Chega-se até ele somente com bondinhos e teleféricos.

Frequentado por esquiadores na hora do almoço, é uma excelente opção de passeio mesmo para quem não esquia! A comida geralmente é maravilhosa, o local movimentado e com mesas compartilhadas, o que pode ser muito bacana se você viaja sozinho como eu, pois tem a possibilidade de conversar e fazer amigos.

Mesmo que não queria almoçar no refúgio, subir até ele vale a pena por causa das lindas vistas que você terá das Dolomitas. Todos os refúgios possuem decks que, em dias ensolarados, fica lotado de gente tentando esquentar os ossinhos…

3 – Comer bem!

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Eu gostei muito da experiência de subir as montanhas e almoçar nos refúgios. Quase todos os dias que estive em Cortina, subi as montanhas para conhecer um diferente.

Mas no centro da cidade também há muitas opções. O almoço geralmente acontece mais tarde, já que pela manhã está todo mundo esquiando, então, é mais fácil conseguir uma mesa num lugar bacana ao meio-dia, mesmo sem reserva.

Já para o jantar a reserva é quase obrigatória! Sem ela você corre o risco de não conseguir jantar, principalmente se estiver em um grupo grande.

4 – Fazer compras

Corso Italia é onde encontra-se o comércio – muito elegante – da cidade. Além de grandes marcas e lojas especializadas em artigos esportivos, encontra-se também pequenas lojas de artesanato típico (principalmente prata trabalhada em filigrana e madeira).

A Cooperativa é a maior loja: são 4 andares onde você encontra de tudo! De papelaria a supermercado, de enxoval a livraria. Para quem ainda não comprou roupas adequadas para o frio invernal de Cortina, eu recomendo que esta loja seja incluída como primeira parada no seu roteiro.

5 – Assistir um jogo de hockey no gelo

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Itallia 9 x Sevia 0 – Cortina d’Ampezzo

Cortina possui um dos melhores times de hockey da Itália. O Stadio del Ghiaccio foi construído para receber as Olímpiadas de Inverno de 1956 e até hoje é onde acontecem as partidas. Eu tive a sorte de assistir Italia x Sérvia e me diverti muito, tomando o vino brulée (vinho quente) que eles vendem na entrada.

Pesquise se haverá algum jogo durante o período que estiver lá e compre o ingresso antecipadamente.

6 – Aprender sobre a história de Cortina e das Dolomitas

O Museo Paleontologico Rinaldo Zardini, dedicado a contar a história da geologia das Dolomitas. Como falei acima, a cadeia de montanhas rochosas era, há 210 milhões de anos atrás, um mar tropical. No museu encontram-se diversos fósseis de coral, conchas e moluscos daquele período.

No mesmo prédio existe um museu dedicado a contar a história da Primeira Guerra Mundial. Em Cortina aconteceram várias batalhas entre soldados italianos e austríacos e pode-se inclusive encontrar algumas trincheiras abandonadas sobre algumas montanhas. O museu guarda objetos perdidos dos soldados em batalha: são cartas, amuletos, roupas e armas. É um pedaço triste da história da Itália.

ONDE COMER

Refúgios

# Col Drusciè

O chalé é construído em madeira de pinho e a decoração tipicamente alpina com toques de vermelho. Muito charmoso!

A comida é deliciosa e a seleção da carta de vinhos idem. Os preços são altinhos, com os primeiros pratos a partir de 12 Euros, mas a qualidade compensa.

Sempre lotado, as mesas aqui não são compartilhadas e a espera pode chegar a uma hora. Mas com a vista que se tem de lá, garanto que o tempo de espera vai passar rápido. Pegue uma mela bruleé (bebida de maçã e especiarias) e espere no deck!

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Dentro do Rifugio Col Drucié: quentinho e acolhedor – Cortina d’Ampezzo

# Scoiattoli

Neste refúgio eu fui para ver o por-do-sol, mas quando cheguei lá estava tudo nublado… Tomei um vinho blulée e desci com o último teleférico, das 16h30. A vista é linda! Vale a pena o passeio!

#Lagazuoi

Mais simples que o anterior, com mesas compartilhadas, comida típica alpina e preços econômicos. Fiz alguns amigos por lá e passei horas agradáveis comendo as deliciosas sobremesas e conversando.

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Rifugio Lagazuoi – Cortina d’Ampezzo

Restaurantes

# DOK Dall’Ava – Prosciutteria LP26

Um restaurante para os apaixonados por presunto cru San Daniele. Fiz a degustação completa de presuntos e depois encarei uma massa com sementes de papoula e presunto. O ambiente é jovem, informal e descontraído. Bom custo-benefício.

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Prosciutteria LP 26 – Cortina d’Ampezzo

# La Taverna degli artisti

O restaurante fica dentro do Hotel Ancora, no centro da cidade. A comida é fora do normal de tão boa e o ambiente muito formal e requintado. Excelente para comemorar datas especiais!

# Ristorante Al Camin:

Fabio Pompanin é um jovem chef que vem se destacando muito na cidade. Seu restaurante está na lista dos melhores de Cortina! Fica a uns 2 Km do centro e oferece pratos típicos de montanha com um toque de modernidade. A carta de vinhos é muito boa!

Antes do jantar é tradição ampezzana encontrar os amigos para um aperitivo. Gostei muito da Enoteca Baita Fraina, com taças de vinho a partir de 3 Euros.

ONDE DORMIR

Na minha opinião, ficar nos hotéis próximos ao centro de Cortina é mais interessante, pois você pode fazer tudo à pé: ir a lojas, restaurantes, museus, etc. A partir do centro também há o skibus, o ônibus que leva para os bondinhos e teleféricos que dão acesso às pistas de esqui.

HOTEL LAJADIRA

Me hopedei no Hotel Lajadira, há 1,2 Km do centro. Era possível ir à pé tranquilamente para o centro. O hotel tem um bom restaurante e um excelente spa à disposição dos hóspedes, com piscina aquecida, saunas e tartamentos corporais.

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A piscina e a neve caindo lá fora – Cortina d’Ampezzo

Outros hotéis que conheci, mas não me hospedei:

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Cortina d’Ampezzo na prática:

Restaurantes:

Refúgio Col Drusciè: http://www.freccianelcielo.com/

Refúgio Lagazuoi: http://www.rifugiolagazuoi.com/

Refúgio Scoiattoli: http://www.rifugioscoiattoli.it/

#DOK Dall’Ava – Prosciutteria LP26: http://www.dallava.com/

La Taverna degli artisti: http://www.hotelancoracortina.com/ristorante/

Ristorante Al Camin : www.ristoratealcamin.it

Baita Fraina: http://www.baitafraina.it/

Hotéis

Hotel Lajadira: reserve pelo Booking clicando aqui com cancelamento grátis

Hotel Ancora:  reserve pelo Booking clicando aqui com cancelamento grátis

Grand Hotel Savoia:  reserve pelo Booking clicando aqui com cancelamento grátis

Outros

Stadio del Ghiaccio: http://hockeycortina.it/

Museo Paleontologico: http://www.musei.regole.it/

Venda do skipass

Dolomiti Superski: http://www.dolomitisuperski.com/it

Guias alpinos e professores de esqui

Dolomiti Ski Rock: http://www.dolomitiskirock.com/

Aluguel de equipamentos, venda de roupa de esqui e aluguel de fatbike

Due & Due: http://www.dueduecortina.com/

Informações turísticas

Site oficial: http://www.cortinadolomiti.eu/



Booking.com

Ana Grassi contou com o apoio do escritório oficial de promoção turística de Cortina d’Ampezzo. Mas fique tranquilo, aqui a liberdade editorial é garantida e as opiniões e impressões aqui relatadas são imparcias e verdadeiras.

Jamie’s Italian Brasil – comida italiana com ideologia

Boa parte dos meus leitores estava esperando com ansiedade minha opinião sobre a comida italiana oferecida no restaurante do chef inglês Jamie Oliver, o Jamie’s Italian Brasil. Então…aqui está o relato completo da minha deliciosa experiência no restaurante do inglês mais italiano do mundo!

O chef Jamie Oliver

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Jamie Oliver – crédito da foto David Loftus

JAMIE OLIVER ficou famoso mundialmente por ser um ativista na educação alimentar de crianças. Para quem não se lembra, aqui vai um refresco: foi ele quem processou o Mc Donalds (e ganhou) afirmando que a rede de lanchonete usava hidróxido de amônio para converter partes gordurosas de carne em recheio para seus produtos. Mostrou tudo isso num programa de TV.

Destemido e revolucionário sua fama foi às alturas assim como a quantidade de seguidores de sua ideologia de comer com consciência e de modo equilibrado e sustentável. Aliás, essa é exatamente a ideia que o italiano tem daquilo que leva à mesa: a comida deve ser boa, autêntica, saudável, verdadeira, com pouca manipulação e modificação dos ingredientes.

Jamie’s Italian Brasil

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Salão principal, Jamie’s Italian – Foto de Douglas Costanzo

Jamie – assim como eu e você –  é um apaixonado pela Itália e pelo modo de vida italiano e há 8 anos decidiu compartilhar todo esse amor e conhecimento sobre a comida italiana com seu público. Então nasceu o Jamie’s Italian. A proposta é servir comida saudável, sustentável e feita na hora.

A cidade de Campinas, no interior de São Paulo, foi o local escolhido para receber a segunda unidade do restaurante no Brasil (a primeira fica em São Paulo). O restaurante fica no Shopping Dom Pedro, na nova ala de restaurantes. Mas, para quem não gosta muito de shoppings center como eu, aí vai a boa notícia: não é necessário entrar no shopping para ir ao restaurante, pois ele fica na parte externa e ainda conta com serviço de vallet exclusivo.

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O cardápio no Jamie’s Italian Brasil 

Todos os ingredientes no cardápio do Jamie´s Italian são selecionados e seguem à risca o padrão da rede no mundo, com aprovação e homologação dos fornecedores pelo grupo Jamie Oliver. Oitenta produtos são abolidos na preparação dos pratos, como xarope de milho por exemplo.

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O chef executivo no Brasil  Lisandro Lauretti  passou 3 anos pesquisando, selecionando os fornecedores e padronizando os produtos para alcançar o nível de qualidade exigido pela rede. Alguns produtos muito típicos são importados da Itália, como a farinha, o tomate San Marzano, o presunto cru San Daniele, a azeitona di Gaeta e algumas carnes curadas.

Todas as massas são frescas e feitas à vista do cliente. Eu experimentei praticamente o cardápio inteiro e se você chegou aqui agora e ainda não me conhece vai pensar que estou mentindo…mas quem está sempre por aqui sabe que comer é meu forte!

Comi porções menores que as servidas habitualmente, claro, mas experimentei tudo isso:

  • lula crocante – lula frita, maionese free range de alho, limão e pimenta dedo de moça
  • nachos picantes – na Itália esses nachos são chamados de “gnocco fritto”, parece um mini pastelzinho frito com molho picante
  • pizza margherita
  • pizza prosciutto crudo
  • linguini com camarões -camarões salteados com erva-doce, tomate cereja, pimenta dedo de moça e rúcula.
  • Jamie´s sausage pappardelle – – ragu de porco free range, erva doce com vinho tinto, parmesão e pangrattato com ervas
  • Penne alla carbonara – pancetta crocante, alho poró e molho cremoso carbonara, finalizado com toque de limão
  •  rib-eye steak – contra-filé grelhado, servido com mix de cogumelos, salada de rúcula, endívia, funky chips e manteiga trufada
  • Tiramisù
  • Brownie

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Jamie’s Italian Campinas, Brasil – crédito da foto: Matt Russell

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Jamie’s Italian Brasil – Crédito da foto Matt Russell

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Jamie’s Italian Brasil – crédito da foto David Lotus

Opinião da Ana: as receitas são sem dúvida genuinamente italianas, mas a personalidade de Jamie se sente em cada um dos pratos, como pr exemplo num toque de limão siciliano ou num leve picante de suas amadas pimentas. O famoso Jamie’s twist garante a autenticidade dos pratos sem descaracteriza-los.

Enfim, cada prato vem recheados não só com os sabores, mas também com a veracidade da cultura gastronômica italiana. E eu amei cada um deles!

Jamie’s Bar

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Adoro drinks. Originais, old fasioned…tanto faz! Os barmen do Jamie’s Bar  fazem alguns excelentes! Experimentei alguns drinks e adorei cada um deles! O Spritz Aperol segue a receita original e já é conhecido no Brasil (receita aqui no blog). Mas gostei muito, muito mesmo do Gennaro Sidecar (conhaque, limoncello, licor de laranja e limão siciliano) e o Mojito do Jamie´s Italian.

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Lisandro Lauretti – foto de Douglas Costanzo


Lisandro Lauretti
é o chef executivo do Jamie’s Italian, um competente chef brasileiro descendente de família italiana. Sua história com Jamie começou por acaso, com um email que ele escreveu contando de seus ideais e de sua simpatia pela ideologia do chef inglês. Inacreditavelmente o email foi respondido e esse foi o início da história de Jamie’s Italian no Brasil.

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Na prática

Jamie´s Italian Campinas
Endereço: Av. Guilherme Campos, 500 – Shopping Parque Dom Pedro (Ala de Restaurantes)
Telefone: (19) 3365.3042
Horário de funcionamento: domingo a quinta-feira, das 12h às 23h. Sexta-feira, sábado, feriados e vésperas de feriados, das 12h à 0h.
Estacionamento: com vallet na porta –  R$ 12 (preço promocional por 2 horas)
Preço: justo pela qualidade da comida. Massas em torno de R$35,00 e pizzas a partir de R$ 24,00
Opção para celíacos e intolerantes à lactose.
Clique aqui para visitar o site oficial do restaurante.

Foto da capa: Douglas Costanzo