Já decidiu o que levar para a a sua viagem, mas ainda está em dúvida sobre qual a mala ideal para você? Este post vai te ajudar!
Que mala!
Nunca vou me esquecer como descobri porque chamar alguém de “mala” não é um elogio!
Eu tinha 19 anos, tinha acabado de passar no vestibular e estava indo estudar fora da minha cidade. Meus pais me levavam de carro à rodoviária e para eu chegar ao destino final eu pegava um ônibus de linha e 2 circulares (aquele tipo de ônibus que você nunca consegue sentar e mal consegue se segurar nas curvas).
Quando eu chegava, tinha que enfrentar 3 lances de escada. Sem elevador! Demorou bastante tempo para eu parar de sentir ódio ao ouvir a palavra “mala”!
Além da dificuldade no transporte, também tinha o transtorno em decidir o que levar para passar a semana! Será que vai fazer frio? E se eu resolver sair? Será que vou conseguir caminhar? Toda semana era assim. Muita energia desperdiçada para um assunto “tão simples”. Felizmente, descobri que outra vida é possível quando falamos de mala!
A mala ideal para você!
Existe uma infinidade de opções de malas no mercado: rígida, de tecido, zíper no meio, na superfície, roda fixa, roda 360º, etc.
Pode parecer bobagem comprar uma mala mais cara quando existe aquela ali do lado, bem mais barata. Mas, como em tantos outros casos, o barato pode sair caro! Por isso, leve em consideração a qualidade e não o preço!
Sabemos como as malas são tratadas depois que despachamos. E por isso mesmo, uma mala que aguenta o tranco, tem maiores chances de aparecer na esteira do jeitinho que você despachou.
E , se acontecer alguma avaria na mala durante ausência, assim que você recepcioná-la poderá contatar a companhia aérea e verificar se é um caso de reembolso ou, pelo menos, se o conserto da mala pode ser pago por eles.
A mala e seu estilo de viagem
Eu sempre falo para as minhas clientes sobre a versatilidade das roupas, e principalmente se a roupa cabe no estilo de vida delas. Por falar tanto disso e comprovar os resultados na prática, acabo levando esse conceito para várias outras coisas na minha vida. E com a escolha da mala, não deve ser diferente!
Antes de adquirir a sua, pense nos tipos de viagem que você faz: suas viagens são longas ou curtas? Você viaja no frio ou calor? Férias ou trabalho? Sozinha ou acompanhada? É possível ter uma mala que sirva para todas as situações da sua vida? Quantas malas você realmente precisa ter?
No mês passado postei sobre mala inteligente de primavera. Com aquela lista de peças sugerida, ajudando uma cliente a fazer a mala, constatamos que seria possível levar tudo em apenas uma mala pequena (de levar a bordo) e uma mochila.
Seria o cenário ideal se não houvesse a vontade de fazer compras na Itália. Diante disso, foi mais sábio levar uma mala maior, com espaço sobrando.
Claro que sempre há a opção de comprar uma mala no destino. Mas para quem já tem a mala, não faz sentido gastar dinheiro com algo que já tem. Pode ser muito mais bacana investir tempo e dinheiro em outras experiências.
Se você está pensando em adquirir uma mala, no Brasil ou na Itália, quero dividir com você o que aprendi nos últimos anos
1 – Mala rígida x mala tecido
A mala de tecido pode se adequar ao que colocamos dentro dela. Principalmente quando está no limite do espaço físico (aquele momento que você quer colocar Roma dentro do Vaticano). O ponto negativo é que ela rasgar, e com isso ficar inutilizada.
Já a rígida, aguenta melhor o impacto do trajeto (principalmente quando despachada), e é geralmente mais leve, ou seja, bônus pra você que pode levar ou trazer mais coisas. Este tipo de mala pode sofrer alguns riscos com o passar do tempo, mas isso não atrapalha no desempenho da sua função.
2 – Zíper no meio x zíper na superfície
Olhando para a mala, pode parecer mais sensato que o zíper seja na superfície, pois temos a impressão que caberá muito mais roupa dentro dela.
Porém, se você tiver apenas de passagem por um hotel e não for o caso de desfazer toda a mala, fica muito mais difícil selecionar o que você precisa. E você acaba não tendo opção de não bagunçar tudo o que levou até encontrar o que precisa.
Com a opção de zíper no meio, você pode distribuir as duas metades da mala seguindo algum critério: conforme seu roteiro, ou por tipo de peças, etc. Cada lado fica mais raso, ou seja, muito mais fácil acessar peças específicas.
3 – Rodas fixas x Rodas 360º
Eu não dava importância para as rodinhas 360º até comprovar na prática como a minha vida mudou. O peso fica muito mais distribuído na segunda opção, além de ser muito mais fácil transportar, porque a mala fica do nosso lado.
Com a roda 360º, você não precisa puxá-la, ela simplesmente vai te acompanhar. Com as rodas fixas, além de você ficar muito mais cansada, não consegue andar na mesma velocidade que andaria sem a mala e subir uma simples rampa se transforma em uma missão bem mais complicada.
Dicas finais para fechar negócio
- Verifique se a mala tem garantia
- Verifique se a mala tem cadeado
- Verifique o peso da mala
- Confira as especificações para levar a bordo, se for o caso
- Escolha uma cor fácil para identificar na esteira
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Fotos: divulgação Carpisa e Amanda Moré