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A história do Império Romano!

O Império Romano é sem dúvidas um dos mais importantes períodos históricos, não só para a Itália, mas para todo o ocidente. Basta ver como os monumentos históricos de Roma atraem milhares e milhares de turistas, isso sem falar nas heranças de costumes e invenções. 

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Neste contexto, chamamos de Império Romano o período histórico de Roma que teve início em 27 a.C. e terminou em 475 d.C.. Mais precisamente, foi o período que marcou o fim da Idade Antiga e o início da Idade Média. 

A etimologia da palavra Império já diz muito: vem do latim Imperator, que quer dizer aqueles que mandam. Estamos falando dos 500 anos marcados pela ordem absoluta de grandes nomes da história, muitos dos quais estão eternizados nas vias romanas. Além disso, foi nesse intervalo em que surgiu o cristianismo e que aconteceu muito do que lemos hoje na bíblia sagrada.

Nas próximas linhas, vamos falar sobre os anos de Império Romano. Vale lembrar que é tudo um grande resumo, pois poderia criar um blog somente para falar sobre isso. 

 

O início do Império Romano se deu com a morte do Ditador Júlio César. Tal fato teria gerado muitas crises internas na República de Roma, que já não estava lá muito firme. No ano 31 a.C. Otávio, também chamado de príncipe, assumiu o controle. Ele era herdeiro de César e posteriormente recebeu o título de Augusto. 

No primeiro momento ainda restavam algumas instituições da República, as quais auxiliavam Otávio Augusto no poder. Eram instituições como o senado e o exército. 

Este primeiro momento ficou conhecido como “Pax Romana”, ou paz romana. Foram cerca de 250 anos sem crises muito sérias ou guerras sanguinárias. As províncias que eram ligadas a Roma pagavam impostos e isso rendeu muito poder econômico aos imperadores. 

Adorando imperadores

Da esquerda para a direita, de cima para baixo, temos os bustos de: Calígula, Nero, Vespasiano, Domiciano, Antonino Pio e Caracalla.

Diferente da monarquia, a sucessão dos imperadores romanos não acontecia pela hereditariedade. Na verdade, os imperadores tinham todos os poderes nas mãos, o que antes era dividido por outras instituições da república. 

Os imperadores eram adorados como deuses. Por isso mesmo é que se faziam monumentos como arcos do triunfos, edifícios enormes, palácios e reverências. Inclusive, muito do que vemos hoje em Roma é fruto dos tempos de império, mesmo que alguns sejam apenas ruínas, é algo impressionante de se ver. 

Um bom exemplo é o Coliseu, que foi construído no ano 79 d.C.. Além de seguir firme como testemunho do Império, ele serviu e serve de exemplo para muitas construções que fazemos hoje: vai dizer que não reconhece o formato dos estádios de futebol?

Mudanças importantes do Império Romano

Uma das características mais marcantes deste período foi a expansão territorial do Império Romano. Da Inglaterra ao Egito, do mediterrâneo a Marrocos. Cada vez mais povos foram agregados aos romanos, resultando em uma enorme miscigenação e no aspecto multicultural. 

Os que não eram considerados cidadãos também pagavam impostos ao Estado, que ficava cada vez mais rico. 

Como diz o ditado, todos os caminhos levam a Roma. E nessa época isso foi mais do que necessário. 

Com essa enorme expansão territorial, Roma precisou ampliar, criar e fazer manutenção em muitas estradas e vias de comunicação. Uma das estradas mais conhecidas e talvez a mais importante é a Via Appia. 

Você deve estar se perguntando: mas como o imperador garantia seu poder e sua ordem em todo este vasto território? Acertou quem pensou em forças militares. O Império Romano mantinha tropas militares que, por meio das estradas, chegavam até as províncias e garantia os poderes imperiais. 

Os romanos chegaram a totalizar mais de 50 milhões de pessoas, as quais eram protegidas por um exército de apenas 390 mil homens. 

O poder das províncias

A partir do século I, algumas províncias passaram a ser controladas por membros escolhidos pelo senado, enquanto outras eram geridas por militares. As províncias dos militares eram responsáveis por pacificar áreas que ainda não eram dominadas e também as fronteiras. 

Com o passar dos séculos, os imperadores romanos ampliaram a cidadania. Dessa forma, muito mais impostos foram arrecadados e muitas obras eram viabilizadas, como os aquedutos, estradas e monumentos. 

Além disso, foi dessa expansão populacional que surgiram línguas conhecidas até hoje, como o português, francês e italiano. 

Jesus Cristo e o Império

Cena da novela “Jesus”, produzida pela Rede Record.

Foi no contexto do Império Romano que nasceu Jesus Cristo, um humilde judeu que vivia na Palestina. Ao propagar suas ideias religiosas, ele foi ganhando muitos seguidores, a ponto de afrontar os romanos. 

O fim dessa história já conhecemos: os romanos crucificaram Jesus Cristo, mas suas ideias continuaram a ser propagadas, ganhando adeptos de todos os lugares, sobretudo entre os mais pobres. 

O cristianismo pregava a crença em um só Deus, diferente da prática romana de cultuar imperadores como deuses. Assim, além de ter princípios de justiça social, a religião ia contra os princípios dos que exploravam os mais pobres, ou seja, os imperadores. 

O tempo se passou e os cristãos passaram a ser perseguidos pelo império. Isso aconteceu até o momento em que o próprio imperador se converteu a religião cristã. Tal fato mudou muito a realidade do império, pois a perseguição passou a ser contra os que adoravam vários deuses. 

O império dividido

Em meados do século IV, os bárbaros invadiam o império romano constantemente, ameaçando todo o território de Roma. Sendo assim, o imperador Teodósio sugeriu que o império fosse dividido em duas partes: Império Ocidental e Império Oriental. 

A sede do primeiro ficava em Ravena, enquanto a do império oriental ficava em Bizâncio. 

Apesar do plano ter o objetivo de conter as invasões bárbaras, não foi o suficiente nem para conter as crises financeiras. 

No século V, os povos inimigos de Roma tomaram muitas partes do território. Neste contexto, a península ibérica foi tomada pelos visigodos, o norte da África foi conquistado pelos vândalos, a Gália ficou com os povos francos e a Bretanha com os anglo-saxões. 

Por fim, Roma foi saqueada, destruída e teve o último imperador, Rômulo Augusto, deposto do cargo. Tal fato marcou o ano de 476 como sendo o último do Império Romano do Ocidente. Já a parte oriental permaneceu até o ano de 1453, fato que gera muitos debates históricos até os dias atuais. 

Depois disso, a população foi ruralizada e a Europa viveu os anos da Idade Média.

Imperadores romanos

Muitos dos grandes nomes que vemos nas ruas de Roma e livros de história são de grandes imperadores romanos. Afinal, foram 500 anos e eles eram tratados como deuses. Alguns construíram monumentos importantes, enquanto outros comandaram importantes invenções. 

A seguir, passarei uma lista com alguns dos mais importantes, com datas de início e fim do comando. 

  • Otávio Augusto (27 a.C. a 14 d.C.)
  • Tibério (14 a 37)
  • Caio César “Calígula” (37 a 41) – conhecido pelas loucuras e pela ostentação. 
  • Cláudio (41 a 54) -Primeiro Imperador nascido fora da Península Itálica.
  • Nero (64 a 68) – famoso pelas conquistas e megalomania.
  • Galba (junho de 68 a janeiro de 69) -Foi o líder do golpe que depôs Nero e acabou com a dinastia júlio-claudiana.
  • Flávio Vespasiano (69 a 79) – Construiu o Coliseu
  • Tito (79 a 81)
  • Domiciano (81 a 96)
  • Nerva (96 a 98)
  • Trajano (98 a 117) – Responsável pela grande expansão do Império
  • Adriano (117 a 138)
  • Antonino Pio (138 a 161)
  • Lúcio Vero (161 a 169)
  • Marco Aurélio (161 a 180)
  • Comodo (177 a 192)
  • Públio Pertinax (31 de dezembro de 192 a 28 de março de 193)
  • Dídio Juliano (28 de março de 193 a 1 de junho de 193)
  • Septimio Severo (193 a 211)
  • Pescênio Níger (9 de abril de 193 a maio de 194)
  • Clódio Albino (196 a 197)
  • Marco Aurélio “Caracala” (211 a 217)
  • Macrino (8 de abril de 217 a junho de 218)
  • Heliogábalo (218 a 222)
  • Alexandre Severo (222 a 235)
  • Maximino Trácio (235 a 238)  Lembrado por ser o imperador que iniciou a queda do Império.
  • Depois do último e até o ano de 284, vários imperadores tomaram o poder, mas por muito pouco tempo. Este fato já diz respeito à decadência do Império Romano. 

 

Veja a imagem com mais detalhes clicando no link.

Heranças do Império Romano

Muitos dos grandes avanços da humanidade vieram da época do Império Romano. As fortes influências estão desde a arquitetura, até aspectos culturais como a língua que falamos. 

Dito isso, considere também a série de filmes, livros, seriados de televisão, peças de teatro e muitas outras formas que encontramos para transmitir os marcos históricos do Império Romano. 

Por fim, me conte nos comentários, você tem vontade de conhecer a Itália e caminhar as mesmas vias em que caminharam grandes imperadores? Vamos conversar

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Para muita gente, visitar bibliotecas é um programa restrito a dias chuvosos. Isso é porque provavelmente essas pessoas nunca visitaram bibliotecas na Itália. São prédios históricos, acervos riquíssimos e muita cultura para ser descoberta

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Mesmo que o clima não seja um fator crucial para guiar uma visita às bibliotecas italianas, um dia de chuva dentro desses monumentos históricos não será mais um problema! 

Pensando nisso, preparei uma lista com as 10 bibliotecas mais bonitas da Itália. Confesso que foi bem complicado, pois existem várias que merecem muito a atenção dos viajantes. Se você é amante de livros, não vai querer perder algum desses passeios. 

 

Conheça as 10 bibliotecas mais bonitas da Itália

 

Biblioteca Marciana – Veneza

Localizada na Piazza San Marco, em Veneza, a Biblioteca Marciana é impressionante pela beleza e riqueza de seu interior. Ela é formada por grandes salões que também funcionam como museus, principalmente se você considerar o acervo histórico presente dentro daquele edifício. 

O prédio onde a biblioteca funciona já foi uma livraria. Tudo foi muito bem conservado e é aberto para visitação (mas você deve comprar ingressos). Das paredes aos pedestais, o lugar é repleto de obras de arte, tudo muito impressionante!

Biblioteca Salaborsa – Bolonha

Foto de Dominique Bertine

Os amantes da História e dos livros não perdem por esperar as surpresas da Biblioteca Salaborsa, em Bolonha. Na verdade, o prédio que vemos está construído sobre ruínas da antiga cidade de Bononia, não é impressionante?

Ela fica em frente à Fontana di Netuno, no centro da cidade, e pode ser visitada pelo público. Embora o acervo seja incrível, a grande atração é caminhar sobre a arqueologia do local. 

 

Biblioteca Malatestiana – Cesena

Adentrar a Biblioteca Malatestiana, em Cesena, é muito mais do que procurar por livros excelentes. Essa é a única biblioteca do período renascentista cuja estrutura foi inteiramente preservada. Nem preciso comparar este passeio a um museu histórico, não é mesmo?

Ali dentro estão vários manuscritos e muitas obras literárias, além de obras de arte e detalhes arquitetônicos que merecem ser observados. 

Em meio ao rico acervo está o menor livro legível sem lentes do mundo! Já pensou?

 

Biblioteca Nazionale Centrale – Firenze

 Essa é a maior biblioteca da Itália. Ela fica na Piazza dei Cavalleggeri, em Florença, e foi construída no início do século XX. 

Mais de 6 milhões de livros compõem o acervo da biblioteca nazionale centrale e chamam o prédio de casa. Além disso, 3 milhões de panfletos e 25 mil documentos históricos manuscritos também estão guardados ali. 

Por lei, a biblioteca de Firenze deve ter ao menos uma cópia de todos os livros publicados na Itália. 

 

Biblioteca Nazionale Centrale di Roma

Além de belíssima, a Biblioteca Nazionale Centrale di Roma é a segunda maior da Itália. Ela fica perto da estação Termini, no centro da cidade. 

O prédio que abriga a biblioteca é originalmente o prédio do Colégio Jesuíta Romano, construído no século XVI. Hoje, além da biblioteca, o monumento é onde funciona o Ministero dei Beni Culturali, responsável pelas artes e arquitetura de Roma. 

No acervo, mais de 4,5 milhões de livros e também vários documentos históricos. É um excelente passeio para tardes chuvosas.

 

Biblioteca Nazionale Vittorio Emanuele III – Napoles

Criada no século XVIII, a biblioteca nazionale Vittorio Emanuele III foi construída em Nápoles e primeiramente se chamava Reale Biblioteca di Napoli. Foi somente no século XX que ela ganhou o nome do rei de Savóia Vittorio Emanuelle III. 

O edifício da biblioteca era originalmente o Palazzo degli Studi, onde hoje funciona o museu arqueológico de Nápoles. No ano de 1922, então, a biblioteca passou a funcionar no Palazzo Reale, onde fica até hoje. 

 

Biblioteca Apostólica Vaticana – Vaticano

 Só por estar em Roma, mais precisamente no Vaticano, já esperamos muita beleza de um monumento como a Biblioteca Apostolica Vaticana. Um fato curioso é que ela está diretamente ligada ao arquivo secreto do Vaticano, embora ele não possa ser acessado pelo público. 

Na verdade, a biblioteca do Vaticano é o sonho de qualquer pesquisador. São inúmeras obras literárias e outros objetos de valor inestimável. Tudo isso dentro do Palazzi Vaticani. Inclusive, o manuscrito mais antigo da Bíblia está guardado no acervo dessa biblioteca. 

 

Biblioteca Ambrosiana – Milão

O nome da Biblioteca Ambrosiana é herdado do santo padroeiro da cidade, Santo Ambrósio de Milão. Obra do século XVII, ela foi aberta ao público somente em 1609, se tornando a segunda biblioteca pública da Europa. 

No acervo, estão obras como manuscritos de Bobbio scriptorium e também muitos esboços e manuscritos de Leonardo da Vinci

Se for a Milão e estiver no clima de da Vinci, essa biblioteca vai preencher até um dia inteiro em meio aos livros e obras históricas. 

 

Biblioteca Angelica – Roma 

A maioria dos pesquisadores que estudam a vida e a obra de Santo Agostinho de Hippo gostaria de chamar a Biblioteca Angelica de lar. Inclusive, o lugar é um dos primeiros a servirem de modelo ideal de biblioteca pública. 

Ela fica em Roma, mais precisamente na Piazza Sant’Agostino, pertinho da Piazza Navona. A coleção de livros, manuscritos e obras valiosas também é muito valorizada entre os italianos. 

 

Biblioteca Medicea Laurenziana – Firenze

A Biblioteca Medicea Laurenziana fica anexa à Basílica de San Lorenzo e é o lar de mais de 12 mil manuscritos, além dos milhares livros impressos. 

Embora a grande atração seja o acervo em si, a biblioteca é muito mais conhecida pelo seu arquiteto: ninguém menos que Michelangelo Buonarroti. 

O acervo da biblioteca medicea laurenziana é considerado um dos mais importantes acervos históricos da Itália! 

E então, já decidiu por onde começar? Você pôde ver que nem só de livros sobrevivem as bibliotecas. Há um mundo muito além das páginas, que se desdobra em meio aos itens e acervos históricos. Inclusive, muitas delas já são impressionantes logo de cara, pela fachada. 

Se você fosse teletransportar para alguma dessas bibliotecas, qual você escolheria? Me conte nos comentários, pois tenho dicas imperdíveis para cada uma delas! 

 

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Onde esquiar na Itália?

Dentre os esportes de inverno, o esqui é o mais conhecido e praticado no mundo. Dito isso, podemos unir a adrenalina do esporte com tudo de melhor que a Itália tem para oferecer: belas paisagens, gastronomia e muito mais. Esquiar na Itália é também uma oportunidade para aproveitar ao máximo o inverno. 

Muita gente morre de medo – e com razão. Afinal, no Brasil nós não aprendemos a esquiar quando crianças, como acontece com os europeus. Mas não se preocupe, as estações de esqui na Itália possuem toda a estrutura para garantir a sua segurança. 

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No post de hoje, falarei sobre 7 estações de esqui na Itália. Confesso que comecei pensando nas mais bonitas, mas ficaria horas escrevendo e tentando escolher qual é a mais impressionante. 

Courmayeur

Uma das melhores estações de esqui da Itália é a de Courmayeur. Seja pela diversidade de pistas esquiáveis, ou pela beleza do ambiente local, você vai se encantar com o paraíso nevado do Mont-Blanc. 

Sim, você leu isso mesmo! Courmayeur fica aos pés do Mont-Blanc, há poucos quilômetros de distância da estação francesa de Chamonix. 

Se for esquiar em Courmayeur, vai poder descer dos 2624 metros do Youla, chegar aos 1210 metros de altitude de Dolonne, sobrevoar as geleiras nas telecabines e até mesmo estender o seu passe de esqui para outras estações do Mont-Blanc. 

Quanto custa?

O preço do pacote de passes para 6 dias varia conforme a idade: crianças de 0 a 8 anos pagam 60€, pessoas entre 8 e 16 anos pagam 168 €, adultos pagam 239 € e idosos 210€. Já o preço da hospedagem vai variar de acordo com a época e com a categoria. 

Site oficial: https://www.courmayeurmontblanc.it/homepage

Cortina d’Ampezzo

Se quiser conhecer uma estação chique e sofisticada, então a Cortina d’Ampezzo é a mais indicada. Ela fica próximo à fronteira entre Itália e Áustria, na região do Veneto, e oferece um belo quadro de paisagens. Afinal, Cortina d’Ampezzo fica nos Dolomitas e a vista dessa estação é nada mais que o Monte Cristallo. 

Além da riqueza natural, a estação de Cortina d’Ampezzo tem hospedagens luxuosas e mais de 140 quilômetros de pistas esquiáveis, tudo com a mais alta tecnologia. ‘

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Mas não se aventure sem antes saber que quase 70% das pistas são vermelhas ou pretas, ou seja, avançadas e muuuuuuuito avançadas! 

Quanto custa?

Para esquiar durante 6 dias, os preços variam da seguinte forma: crianças pagam 191€, adultos pagam 273€ e idosos pagam 246€. 

A estação não possui site oficial, mas você pode contatá-los pelo e-mail: info@cortinadolomiti.eu 

Val Gardena

Também localizada nos Dolomitas, Val Gardena é uma das melhores estações de esqui da Itália para viagens em família. Isso porque tanto as crianças quanto os adultos serão agraciados com várias opções de esportes de inverno. 

Em números, a estação tem 175 quilômetros de pistas para todos os níveis, com mais de 1000 metros de desnível. Se você ama cross-country, pode se preparar para os 115 quilômetros de pistas dedicadas inteiramente a essa modalidade!

Quanto custa?

Para esquiar durante 6 dias, as crianças pagam 191€, adultos 273€ e idosos 246€. 

Site oficial: https://www.valgardena.it

Cervinia Breuil 

A estação de Cervinia Breuil também entra na lista de lugares incontornáveis para esquiar na Itália. Localizada no belíssimo Vale d’Aosta, os 150 quilômetros de pista se estendem até os 3480 metros de altitude. 

Cervinia Breuil também é muito indicada para crianças, pois dentre as atrações estão a Vila Acrobatik e o Indian Park: um paraíso de ski cross e boarder cross e um snowpark de 4 hectares. 

O melhor? Cervinia Breuil também funciona no verão, pois eles também oferecem pistas de verão. 

Quanto custa?

6 dias de esqui em Cervinia Breuil custam entre 116 e 220 euros, dependendo da estação do ano. 

Site oficial: https://www.cervinia.it/en/inverno/home-breuil-cervinia

Sestrières 

Foto de Vialattea

A estação de Sestrières foi construída em 1934 e é a mais conhecida do Piemonte. Ela fica a apenas 20 quilômetros de distância da fronteira com a França e fica a 2840 metros de altitude. 

Nos mais de 200 quilômetros de pistas, você poderá praticar diferentes esportes de inverno. A estação recebe muitos turistas durante a temporada entre dezembro e abril. 

Quanto custa? 

Passar 6 dias esquiando em Sestrières custa a partir de 196 euros. 

Livigno

Situada nos Alpes Italianos, essa estação de esqui é também conhecida como “pequeno Tibet”. Ela fica próxima da fronteira com a Suíça e tem um dos panoramas mais incríveis da região. 

No contexto dos Alpes Italianos, Livigno está entre os vales d’Engadina e Alta Valtellina. Apesar da exposição solar, a neve é garantida nos meses de inverno e é um verdadeiro paraíso para quem pratica cross country. 

Quanto custa?

O passe para 6 dias de esqui em Livigno custa a partir de 140 euros para crianças, e 242 euros para adultos. 

Abetone

Abetone é uma estação de esqui que fica na província de Pistonna, na Toscana. Ela é a maior estação de esqui da Itália central e fica entre quatro vales: Sestaione, Lima, Scoltenna e Val di Luce. 

Em Abetone você encontrará pistas para todos os níveis, bem divididas entre os vales. Além disso, há snowpark e muitos restaurantes deliciosos. Imagine só, passar o dia esquiando e a noite visitando restaurantes toscanos… uma delícia, não é?

Quanto custa?

O preço para esquiar durante 6 dias é a partir de 680 euros

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Recomendações gerais

Esquiar e praticar outros esportes de inverno são sinônimos de muito prazer, além de excelentes oportunidades para conhecer lugares incríveis. 

Tanto é que muita gente tem a mesma ideia e corre para as regiões montanhosas no inverno. Na Itália isso não poderia ser diferente, por isso sempre reserve tudo com antecedência. Fazendo isso, além de garantir bons preços, você vai garantir que terá lugares. 

Não se iluda, a neve também pede protetor solar. Basta pensar que aquele manto branco reflete todo e qualquer raio solar. Por isso, use sempre protetor solar. 

Outra dica para quem quer esquiar na Itália é reservar aulas com monitores de esqui. Diferente dos europeus, nós não temos neve no Brasil e chegamos nas estações sem saber por onde começar. Por isso, procure escolas de esqui que oferecem monitores. Algumas delas contam inclusive com aulas em português. 

E então, já está sentindo borboletas no estômago para descer as montanhas esquiando? Qual estação chamou mais a sua atenção? Conhece alguma outra que não está entre as 7? Me conte tudo nos comentários!

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Os santuários franciscanos de La Verna e Le Celle!

A Itália está repleta de lindas igrejas, monastérios, basílicas e outras construções religiosas. Como por exemplo os santuários franciscanos de La Verna e Le Celle, duas preciosidades da história do catolicismo e do país!

“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.” -São Francisco de Assis

Impossível poderia ser escalar montes de pedras para visitar santuários, percorrer campos e paisagens belíssimas com sede de fé e espiritualidade. São Francisco de Assis é o santo da natureza, dos animais, da harmonia e paz entre os seres. 

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Desde o início, a história de Francisco, assim como a de Clara, inspira pela simplicidade na qual ele mergulhou, abrindo mão de tudo para se dedicar ao sagrado, a humildade. Essas características motivam inúmeros peregrinos a seguirem os passos do santo, seja pela igreja ou simplesmente por admirar os valores por ele pregados. 

No post de hoje, vamos falar de dois lugares fundamentais de peregrinação franciscana, o Monte Alverne e o convento de Le Celle. 

Santuário do Monte Alverne 

Foto de VisitTuscany

O santuário do Monte Alverne é o local onde São Francisco fazia orações e cumpria penitências. Ele fica na cidade toscana de Chiusi della Verna, mais precisamente nos amontoados rochosos do Monte Alverne. 

A espiritualidade e a paz que emanam do santuário ainda podem ser sentidas por milhares de pessoas que peregrinam por ali. 

A natureza parece estar sempre presente nos locais onde São Francisco passou. De fato, o santo é conhecido pelo respeito e cuidado com a natureza, principalmente pelos animais. Essa harmonia mística ainda paira em La Verna e pode ser sentida de perto. 

São Francisco passava pela região, em 1213, junto ao Frei Leone, em uma missão de evangelizar as pessoas do caminho. Foi quando eles encontraram Orlando Di Chiusi Della Verna, um homem nobre que tinha muitas propriedades na região. 

Foto de VisitTuscany!

Após ouvir as palavras de São Francisco, ele se sentiu tocado e ofereceu o monte Alverne e a área em seu entorno como local de retiro e orações. 

Nessa época, certamente São Francisco já estava doente e cansado. Mas foi ali onde aconteceu o milagre dos estigmas: o santo teve uma visão e recebeu os chagas que o acompanharam até a morte. 

Conhecendo o santuário do Monte Alverne

As construções que vemos ali foram surgindo ao longo do tempo. Muitas delas quando São Francisco ainda estava vivo. Inclusive, na última estadia de São Francisco no Monte Alverne, foi construída a capela dedicada à Nossa Senhora dos Anjos. 

Mas o templo principal do Monte Alverne é a Basílica Madonna, que foi construída em 1348. A arquitetura do monumento tem traços românicos e renascentistas. Por dentro, vários altares com obras de arte sacra de valor inestimável. 

Há ainda a capela das relíquias, onde ficam vários objetos pessoais que pertenceram a São Francisco de Assis. Dentre eles, um cajado, uma taça e um fragmento de tecido manchado com sangue dos estigmas. 

Visitando o Monte Alverne 

O Santuário do Monte Alverne fica aberto para visitação e recebe muitos peregrinos durante o ano todo. Um fato curioso é que as orações que acontecem ali mudam sempre de lugar. Sendo assim, em alguns meses elas ocorrem na própria basílica, mas em outros nas outras capelas do santuário. 

Outra curiosidade é poder presenciar a procissão que acontece diariamente no corredor dos estigmas, às 15 horas. Foi ali onde São Francisco recebeu os chagas, entre a Basílica Madonna e a Cappella della Pietá. Desde 1431, a procissão acontece no mesmo local e conta com a presença e orações dos frades franciscanos que moram em Alverne. 

Nem preciso dizer que a emoção é intensa, principalmente para quem é devoto de São Francisco de Assis. 

Le Celle

Foto de LoveFromTuscany

Aninhado entre as adegas naturais do Monte Sant’Egidio, em um local isolado na floresta, perto de um rio, o convento de Celle é um edifício sagrado que fica a 10 minutos de Cortona, na Toscana

O Hermitage é o primeiro mosteiro construído por São Francisco de Assis, em 1211, e foi habitado por ele mesmo depois de receber os estigmas. Em 1226, São Francisco retornou ao Le Celle antes de morrer. 

O complexo convento foi reformado em 1969, na virada de um vale estreito. Sem dúvida alguma, é impressionante pela comodidade e espiritualidade que transmite. 

A natureza ao redor é linda e promove seu silêncio e contemplação. O panorama magnífico que você pode apreciar é um grande convite para a história de São Francisco.

Por dentro de Le Celle

Foto de CortonaMia

A igreja do século XIII está localizada fora do complexo, construída em 1651 por Margherita Venuti, conhecida como a “Alta Sacerdotisa”. À direita, está a capela de São Félix de Cantalice, o altar da Madonna e o Menino que oferece em San Felice Cantalice Simone Sprockets. No refeitório, a Deposição de Madeira de Giovanni da Rovezzano (1632).

O complexo todo é construído de forma que as células e outros aposentos ficam, de fato, localizadas em camadas nas encostas do vale. Enquanto isso, a conexão entre elas é feita por pontes de pedras. 

Além de São Francisco, o mosteiro foi visitado também por Santo Antônio de Pádua. Desde 1537, é habitado pelos frades franciscanos capuchinhos que o escolheram, até 1988, como local de iniciação para jovens ansiosos por seguir os passos de São Francisco. 

Visitando o convento

Ainda hoje você pode visitar a cela de São Francisco e o oratório de seus primeiros companheiros. Além disso, o bosque também está aberto para visitação e a visita fica ainda mais completa quando chegamos à lojinha. 

Um fato curioso sobre essa loja é que ela não possui caixa. Com isso, os visitantes deixam apenas a contribuição que julgam necessário. 

Deixada intacta, a cela habitada por São Francisco tem paredes sólidas, construídas em oito quartos, onde entra uma cama, uma mesa de eixo de parede e uma cadeira. Esse era o Hermitage ideal, desejado pelo próprio São Francisco.

Itália para peregrinos

Se nos aprofundarmos, veremos como a península da bota é um local para muitas peregrinações. Não é à toa, visto que a sede da Igreja Católica fica no Vaticano

Mas desde muito tempo, milhares e milhares de peregrinos percorrem rotas como a Via Francigena, em busca de reflexão e espiritualidade. O mesmo acontece com santos especiais, como São Francisco de Assis, que tiveram momentos de suas vidas marcados no território da Itália. 

Viajar pela fé, peregrinar ou simplesmente conhecer a história de São Francisco é algo que faz valer a pena qualquer passeio. Imagine só se estivermos falando dos lugares sagrados e de natureza exuberante por onde Francisco passou?! 

Me conte, você já fez alguma peregrinação? Tem vontade? Qual o seu destino para isso?

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Gênova, a capital da Liguria, possui um longa história de comércio marítimo e de navegações mediterrâneas. Além disso, é uma cidade famosa por seu estilo arquitetônico e por sua cultura tão antiga! Descubra neste post quais  atrações  em Gênova você não pode perder!

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A cidade que foi construída há pelo menos 4 séculos antes de Cristo e reconstruída várias vezes ao longo de sua história. Estamos falando de uma das cidades portuárias mais conhecidas da Itália.

E não é à toa, o porto de Gênova é o maior porto italiano e também o mais importante do Mediterrâneo. Isso talvez explica o desenvolvimento da cidade, que se deu em torno da atividade comercial e de grandes navegações.

Gênova fica em uma região super privilegiada pela natureza exuberante. Além disso, é um dos destinos mais próximos de Cinque Terre. 

Neste post, você vai conhecer as principais atrações de Gênova e descobrir que essa pode ser a cidade perfeita para um passeio em família. 

Principais atrações de Gênova

1-Aquário de Gênova 

Foto retirada de Liguria Buisiness Journal

Uma das grandes atrações da cidade é o grande aquário de Gênova. Ele é considerado um dos maiores aquários da Itália e é um passeio muito recomendado para viagens em família. 

Ao visitar o aquário, você verá peixes silvestres, ornamentais, tubarões, moluscos e muitos animais marinhos. O melhor de tudo é que as fotos são permitidas, mas não se esqueça de seguir as regras de um museu e fotografar sempre sem o flash. 

Outra dica é se atentar aos pacotes oferecidos na bilheteria. Muitos deles podem incluir apenas alguns trajetos, enquanto outros são mais completos e podem até ser guiados. 

 

2-Porta Soprana

No passado, Gênova foi cercada por muralhas e a entrada na cidade acontecia por meio de três portas. Uma delas, a porta Soprana, ainda segue intacta e preservada.

Era por ali que as pessoas vindas do leste tinham acesso a cidade. Uma curiosidade é que os moradores de Gênova é que bancaram a construção das muralhas. Além de ajudar financeiramente, eles também participaram das obras. 

 

3-Casa de Cristóvão Colombo

Genova é a cidade onde nasceu Cristóvão Colombo e existe uma casa onde teoricamente ele nasceu. Bom, não há nada confirmando este fato e a cidade já sofreu algumas destruições ao longo de sua história. Mesmo assim, o lugar abriga um museu com um pouco da história do navegante. 

A estrutura de pedra segue muito bem preservada, com aspectos da construção original. Dá pra ver as janelas de ferro, pedaços do teto e entender como eram as moradias naquela época. Além disso, alguns itens e obras expostos são verdadeiras obras de arte! 

 

4-Porto de Gênova

O porto de Gênova é o porto mais antigo e também o mais importante da Itália. Sem dúvida alguma, dali você terá uma das vistas mais incríveis do mar mediterrâneo. Além disso, visitar o porto é conhecer várias outras atrações, como o aquário e o elevador panorâmico.

O elevador sobre o qual falamos é conhecido como bigo e foi feito em 1992, ou seja, não é das atrações mais antigas do porto, mas é lindo! Lá de cima você vai ver a cidade todinha de um lado, enquanto do outro vai ver o horizonte com o mar. 

Não acabaram as atrações do porto. Há ainda a biosfera, um globo de vidro que abriga um pequeno bioma de floresta equatorial. São várias espécies conservadas ali dentro e você pode até mesmo entrar para sentir o ar da floresta.

Se você faz parte do grupo dos cinéfilos, se prepare para ver o navio utilizado nas gravações de Piratas. Ele se chama Il Galeone Neptune e fica ancorado no porto velho de Gênova. 

Por fim, o Palazzo San Giorgio também fica na área do porto de gênova. A fachada que vemos do porto é feita com detalhes renascentistas. Dentro do palácio já funcionou a prefeitura, mas atualmente é a sede da autoridade portuária. 

 

5-Cattedrale di San Lorenzo

Foto de VisitGenoa.it

Quais os aplicativos mais úteis para um viajante?

Se você gosta de coisas deslumbrantes, nada mais justo que conhecer o Duomo de Gênova. A catedral fica perto da Piazza Ferrari, a principal praça da cidade.  

A beleza do Duomo impressiona desde os detalhes da fachada, até o show de artes presente no interior. São afrescos, esculturas, vitrais e muitos detalhes belíssimos, sem dúvida alguma o cenário perfeito para manifestações de fé. 

Ao chegar diante do Duomo de Gênova, garanto que você vai entender o porquê de essa ser considerada a igreja mais bonita da cidade. Já na fachada, nos impressionamos com toda a arquitetura pouco convencional e também com os leões que “guardam” a entrada. 

São João Batista, padroeiro da cidade, tem suas cinzas guardadas no interior deste monumento. 

O interior é igualmente fascinante! São muitos detalhes em pedras, esculturas, afrescos, obras de arte sacra e vitrais que contam muita história. Inclusive, você pode estranhar, mas existe uma réplica de uma granada que foi jogada na igreja. Embora a cúpula tenha sido quebrada, o restante da catedral permaneceu intacto. 

 

6-Chiostro di Sant’Andrea

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Essas ruínas um dia já foram um claustro, mais precisamente do século XII. O ponto fica próximo à casa de Cristóvão Colombo e já foi fechado várias vezes ao longo da história. Isso porque a preocupação em manter o local preservado é algo muito presente na população de Gênova. 

 

7-Piazza Ferrari

Foto de Destination Magazine

Essa é a principal praça da cidade. A Piazza Ferrari é rodeada por edifícios históricos e, no centro, há uma belíssima fonte de bronze. Nas construções ao redor ficam lojas de grifes como Gucci, Versace e Armani. 

Mesmo que não coloque a praça como um ponto a ser visitado, você certamente passará por lá enquanto for ver outras atrações. 

 

8-Palazzo Rosso

Um dos palácios da Via Garibaldi, o Palazzo Rosso é uma construção vermelha (como o nome já diz) que funciona mais ou menos como um museu. No interior, você verá mobília histórica, algumas pinturas e obras de arte e até mesmo um apartamento projetado por Franco Albini. 

9-Palazzo Reale 

Este belíssimo palácio foi construído entre 1643 e 1650 e assim como o Palazzo Rosso, pode ser visitado. Mas infelizmente não temos acesso a todos os espaços.

Depois de se maravilhar com a fachada, ao adentrar o Palazzo Reale, vai ver uma exposição com móveis, pinturas, esculturas, afrescos e outras obras de arte. Isso sem falar no belíssimo terraço.

Em sua história, o Palazzo Reale pertenceu a várias famílias importantes da nobreza de Gênova. 

10-Palazzo del Principe

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O Palazzo del Principe tem um enorme e belo jardim logo na frente. A fachada parece simples, mas disfarça bem o tesouro que encontramos no interior. Assim como nos outros palácios dessa lista, ali dentro funciona como um museu: obras de arte, esculturas, afrescos, pinturas, objetos importantes enfim, várias relíquias da nobreza de Gênova. 

E então, já está com vontade de desbravar as ruas de Gênova? Pode ter certeza que o mar mediterrâneo vai fazer qualquer viajante se apaixonar, principalmente se for em Gênova. 

Dos pontos que coloquei nessa lista, qual deles chamou mais a sua atenção? Qual atração seria a mais esperada por você em Gênova? Me conte nos comentários e vamos conversar! 

Leia também:

Lista de patrimônio da Unesco na Itália!
10 atrações imperdíveis em Veneza!

Tudo que você precisa saber para viajar para a Itália!

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Tinha alguma dúvida sobre o País da Bota? Não mais! Veja todas as informações disponíveis para  viajar para a Itália!

Vamos começar com um pouco de geografia!

 

As regiões da Itália

Veja todas elas no nosso mapa interativo! 

 

Abruzzo: Esta é uma região mais comumente desfrutadas pelos turistas Italianos do que pelos turistas internacionais. Localizado entre o mar Adriático e os Apeninos, é uma região muito montanhosa, com diversos burgos e sítios arqueológicos espalhados pelas montanhas.

Abruzzo pode ser um bom lugar para visitantes que planejem esquiar ou apenas desfrutar o clima montanhoso enquanto apreciam preciosidades históricas!

Basilicata: Dentro da região da Basilicata, a cidade mais visitada sem dúvida é Matera. Eleita como capital da cultura da Europa em 2019, Matera é tida como uma das cidades mais antigas do mundo, com assentamentos datando mais de 10 mil anos!

Além de Matera, a região oferece um ambiente muito calmo e relativamente pouco povoado. Os parques nacionais da região, o estilo de vida simples e suas bonitas praias ao sul são encantos que traduzem muito bem toda o charme da região!

Calabria: A Calabria é a região que fica no “bico da bota”, banhada por mar em quase todas as direções.

Por muito tempo a Calábria foi a região mais pobre da Itália, mas hoje, após investimentos no turismo, a região oferece resorts à beira mar, praias lindas, vida noturna agitada e mais!

Aqui nós temos o final da cordilheira dos Apeninos, que cobrem quase metade da região. Além disso, é notável sua proximidade com a Sicília, separada apenas pelo estreito de Messina, com menos de 4 km de largura. Muito indicado de ir de uma pra outra de barco!

Campania: Aqui se encontram as belíssimas praias de Capri, tidas como o crème de la crème do turismo mediterrâneo!

Na baía de sua capital, Nápoles, encontramos muitas atrações, praias e muito luxo em hotéis e restaurantes! Isso tudo além das pizzas! Sim, Nápoles é conhecida mundialmente como a capital da pizza e foi o lugar onde o alimento ganhou fama e onde foram construídas as primeiras pizzarias do mundo!

Veja aqui dicas para aproveitar a Costa Amalfitana!

Emilia-Romagna: Esta larga faixa de terra faz divisa com várias outras regiões da Itália, quase alcançando o mar em ambas as costas do país.

A Emilia Romagna possui diversas cidades célebres, como sua capital, Bologna e outras cidades como Parma, Módena, Ferrara e outras.

A região pode chamar a atenção de amantes do automobilismo, pois não somente dali vieram marcas como Ferrari, Lamborghini e Maserati, foi na Emilia-Romagna que o piloto Ayrton Senna faleceu, num autódromo na cidade de Ímola.

Tudo isso, junto às suas belezas naturais e grande riqueza cultural e histórica fazem da Emilia-Romagna um excelente lugar para se conhecer!

Friuli-Venezia Giulia: No extremo nordeste da Itália, temos a região que fusionou as antigas regiões do Friuli e da Veneza Giulia.

A região faz fronteira com a Áustria e a Eslovênia, compartilhando as cordilheiras dos Alpes Julianos e das Dolomitas. É uma região bastante montanhosa, com um estilo de vida mais semelhante ao suíço do que ao mediterrâneo, devido à sua alta latitude.

Apesar do frio, na Friuli-Venezia Giulia temos algumas paisagens de tirar o fôlego, além de uma culinária deliciosa e aconchegante.

Lazio: No Lazio encontramos Roma, capital do país e da região. Acho que não preciso nem dizer que Roma influenciou massivamente a região em diversos aspectos, como na localização das primeiras estradas da região, no estilo arquitetônico das cidades próximas, nas alterações da fauna e da flora local e muitos outros aspectos.

É uma região bem povoada, tanto pelos nativos quanto pelos inúmeros turistas que visitam Roma e arredores. No Lazio você vai perceber que realmente todos os caminhos levam à Roma.

Espalhados pelo Lazio, podemos ver ruínas romanas, lagos, montanhas e outras belezas naturais, principalmente mais ao sul, onde a região é majoritariamente rural.

Liguria: A Liguria é uma estreita faixa de terra localizada no norte da Itália, com uma grande linha costeira. Por nunca terem sido uma região com grande área, os habitantes da Liguria recorreram à navegação para adquirir riquezas, por isso a região possui uma relação muito íntima com o mar.

A capital da região, Gênova, foi uma grande potência marítima por séculos na idade média e até hoje exibe um dos maiores portos do mar mediterrâneo.

Na Liguria encontramos Cinque Terre, uma pequena sub-região formada por cinco cidadezinhas, daí o nome. Esta pequena região litorânea é muito visada por turistas, pois ela possui algumas das paisagens litorâneas mais bonitas do país! São cinco pequenas vilas encantadoras e muito bonitas, cada uma com algo único a oferecer!

Lombardia: A Lombardia é a região mais povoada de toda a Itália. A capital, Milão, é tida como uma das Capitais da Moda da Europa, além de ser uma das cidades mais chiques e elegantes que existem!

Fazendo fronteira com a Suíça, a Lombardia é uma região muito rica, com vários polos industriais muito próximos à região central da Europa. A região é, no geral, muito bem estruturada e com muita coisa a se fazer!

Podemos conhecer as cidadezinhas que se edificaram à beira dos vários lagos da região, como o Lago di Como, o Lago Iseo e o Lago di Garda, ou apenas aproveitar o lindo urbanismo de Milão! São muitas possibilidades!

Marche: A região do Marche (Marcas, em português) fica localizada na panturrilha da “bota”, sua capital, Ancona, foi nomeada por colonos gregos, que batizaram a cidade com a palavra grega para “cotovelo”, devido à forma do litoral.

O Marche fica entre os Apeninos e o mar adriático, conseguindo conciliar de uma maneira muito agradável as paisagens montanhesas com o clima quente e litorâneo.

Algumas partes da região são dominadas por colinas verdes, ocasionalmente encimadas por burgos medievais preservados, de onde pode ser apreciada uma linda paisagem das planícies e até dos Apeninos!

No Marche também se encontra Loreto, cidade da Santa Casa da Nossa Senhora, um dos pontos de turismo religioso mais importantes da Itália.

Molise: Molise é uma das menores regiões do país, com pouco fluxo de turistas e com baixa densidade populacional. Pode ser um bom destino para viajantes que buscam tranquilidade e que querem viajar no seu próprio ritmo. As cidadezinhas pitorescas de Molise e suas praias quase desertas podem ser um ótimo lugar para se ter um pouco de paz!

Foto de ItaliaDelight.com

 

Piemonte: A região de Piemonte é rodeada pelos Alpes em boa parte do seu território, criando as fronteiras naturais com a França e a Suíça.

Piemonte também exibe diversas regiões densamente urbanizadas e de rica cultura. Sua capital, Turim, já foi capital da Itália por um brevíssimo período no século XIX e até hoje é uma das cidades mais populosas do país!

A região até hoje exibe os lindos e magnânimos palácios da casa dos Sabóia, uma antiquíssima família de poderosos nobres, cujos primeiros registros datam do século X. Sua história se confunde, por vezes, com a própria história da Itália.

 

Puglia: A Puglia é a região do salto da “bota”. É uma terra com um extenso litoral, repleta de lindas praias, de natureza exuberante e com um estilo de vida simples e encantador!

Os habitantes da Puglia são extremamente simpáticos e acolhedores, o que só melhora a experiência de viajar pela região!

Na Puglia, temos o Parco del Gargano, uma grande região de natureza preservada, onde encontramos diversas espécies tradicionais do mediterrâneo, como raposas, pica-paus, gaviões e outras!

 

Sardegna: Uma das duas grandes ilhas da Itália, a Sardegna possui diversas ruínas dos nuraghi, um povo antigo, da idade do bronze, que deixou inúmeras marcas e construções por toda a ilha!

A Sardegna também possui belíssimas praias em quase todo o seu litoral, além antigas fortalezas, natureza selvagem e preservada e muito mais!

Sicilia: A maior região da Itália já foi dominada por praticamente todos os povos do mediterrâneo. Ao longo dos séculos, a Sicília já pertenceu aos gregos, romanos, cartagineses, etruscos e outros.

A terra natal de Arquimedes e do grande vulcão Etna oferece todo o tipo de passeios! Temos trilhas, praias, roteiros gastronômicos, tours históricos e muito mais!

Toscana: Poucas regiões da Itália cativam tanto os turistas quanto a mágica Toscana! Suas planícies verdejantes, seus parreirais, seus burgos e sua comida chamam atenção dos amantes da Itália há tempos. Pudera, a região é realmente fantástica!

Uma região que parece congelada no tempo, onde tudo se passa num ritmo desacelerado. Onde suas cidadezinhas medievais se elevam em meio aos montes e aos campos de girassol e onde muitos dos seus sonhos de viajante hão de se realizar!

Como se não bastasse, ao nordeste da região temos Florença, sua capital, o berço do renascentismo e da idade moderna. Posso dizer que Florença é linda, mas seria uma simplificação da beleza e da riqueza histórica que esta cidade exibe!

As igrejas, os museus, os jardins e as fontes transpiram arte! É como se toda a cidade tivesse sido pintada por um artista!

Trentino-Alto Adige: Também ao norte da Itália, a região é extremamente montanhosa, com lindos vales e lagos em meio aos alpes Italianos.

O turismo de inverno é o mais famoso da região, tanto para os esportes quanto para aproveitar o frio montanhês.

Umbria: Conhecida como “O Coração Verde da Itália”, a Umbria recebe este nome pela suas vastas florestas.

Além das belezas naturais, a Umbria também chama a atenção de turistas religiosos, pois nela encontramos Assis, a cidade de São Francisco, que é amplamente visitada por conta do santo.

Sua capital, Perugia, possui importantes museus e monumentos que recontam a história da região.

Valle d’Aosta: Mais uma região montanhosa, o Valle d’Aosta está no extremo noroeste da Itália, fazendo divisa com França e Suíça.

A região é notável pelos seus castelos medievais nos cumes de alguns dos montes, criando um aspecto quase sombrio, dependendo das condições do clima. Apesar disso, o lugar possui um estilo de vida pacato e simples.

Veneto: O Veneto foi um país independente por quase um milênio antes da Itália ser unificada. Sua capital era e ainda é Veneza, mundialmente famosa e imensamente visitada!

A região possui uma longa tradição náutica, com um fortíssimo comércio com o mediterrâneo todo, mas principalmente com o oriente e com as ilhas do mar Egeu. Muito dinheiro entrou na região durante a idade média, mas com a chegada da época das grandes navegações, outras rotas de comércio foram descobertas o Veneto acabou ficando desprestigiado.

Além de Veneza, cidades como Verona, Padova e Treviso chamam a atenção de turistas pelo seu urbanismo bonito e elegante, bem como de suas construções antigas!

 

As cidades Clássicas!

A Itália está cheia de destinos lindos, mas dentre todos eles, temos o que gosto de chamar de destinos da Itália Clássica. São quatro cidades, as mais visadas por turistas e provavelmente as mais visitadas por viajantes. São as quatro cidades: Roma, Milão, Veneza e Florença! Vamos falar de cada uma!

 

Milão: Começando lá do norte, Milão é uma das capitais Europeias da moda e da elegância! Além de ser uma linda cidade, com diversos monumentos, castelos, parques e museus, a cidade é sede para diversas grifes de luxo, com lojas maravilhosas para os amantes de compras, ou para viajantes curiosos!

Conheça o Castello Sforzesco, o Duomo di Milano, passe pelos 10 lugares imperdíveis de Milão! Aproveite para fazer também um passeio pelos melhores restaurantes de Milão, já que a cidade também atrai muitos cheffs renomados que abrem seus restaurantes na cidade!

Também leia por aqui aonde dormir na cidade Milão!

Veneza: Um dos destinos românticos mais cobiçados por casais, Veneza agrada todo mundo, não só os amantes! Isso porque a cidade é mesmo maravilhosa!

Os canais de Veneza, repletos de gôndolas e pequenas pontes são uma das visões mais legais da cidade, pois elas sempre te lembram: “Caramba, estou mesmo em Veneza!” Haha

Muita coisa acontece em Veneza, como a famosa Bienal, um evento gigantesco de arte que chama atenção de todo o mundo para suas obras e exposições!

A Piazza San Marco cativa turistas há séculos com suas belas construções e sua linda paisagem das lagunas venezianas!

Descubra quais os restaurantes mais românticos de Veneza e ainda veja onde dormir na cidade!

Florença:  Florença possui uma energia inebriante! Toda aquela arte, aquelas construções renascentistas, os museus com os maiores nomes da arte da história, tudo isso faz com que Florença seja simplesmente inesquecível!

Florença é a cidade natal não só do renascentismo, mas também de grandes artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Donatelo e muitos outros! Suas obras podem ser vistas em museus como a Galleria dell’Accademia e na Galleria Ufizzi, alguns dos mais importantes museus da Europa!

Aproveite os restaurantes de Florença para apreciar o melhor da gastronomia da Toscana e ainda descubra aqui onde dormir na cidade!

Roma: A capital da Itália dispensa apresentações. Não é por acaso que Roma é chamada de “Cidade Eterna”, ela existe há mais de dois mil anos e foi sede de um dos maiores impérios do ocidente!

Em Roma, é possível ver tanto as antigas construções imperiais quanto outros edifícios mais recentes, da idade média, por exemplo. Tudo isso se sobrepõe em Roma, criando um ambiente riquíssimo em história e cultura!

Em Roma também encontramos o Vaticano, sede da igreja católica e da maior igreja católica do mundo: a Basílica de São Pedro! Além da Basílica, temos os museus do Vaticano, um imenso conjunto de arte adquirido pelos papas ao longo dos milênios, concentrado em uma imensa área com mais de 4 km de corredores internos!

Veja como comer bem em Roma, onde comprar bons vinhos, onde dormir e ainda veja as 10 atrações imperdíveis da cidade!

Dicas para a sua viagem para a Itália!

Vai planejar sua primeira viagem para a Itália?

Se você está indo pela primeira vez ao país da bota, tenho algumas dicas que podem ser do seu interesse! Por exemplo, vale a pena lembrar que a Itália não é um país assim tão pequeno e que não tem como você conhecer tudo de norte a sul em 10 dias, seja parcimonioso com seu roteiro!

Você pode encontrar mais dicas aqui nesse post!

Preciso de um seguro de viagem?

A resposta curta é sim, precisa sim. É sempre bom se prevenir contra eventualidades e contratempos e acima de tudo, não é permitida a entrada de turistas não segurados nos países da União Europeia.

Mas onde eu contrato meu seguro? O que ele precisa cobrir? Quanto custa? Tenho todas essas perguntas respondidas aqui no meu post sobre o seguro de viagem!

Chip de viagem

Quer se manter conectado enquanto viaja pela Itália? A melhor forma de fazer isso é através de um chip de viagem! Você o adquire, instala, usa e pronto, sem necessidade de cancelar nenhum plano nem pagar nenhuma taxa, é muito simples!

Aluguel de carro para a viagem!

Alugar um carro é uma ótima maneira de ter autonomia e mobilidade durante a sua viagem. Além do mais, dirigir sem preocupação pelas estradas italianas pode ser um passeio sensacional!

Às vezes pode ser um tanto chato e burocrático alugar um carro, mas no meu post de aluguel de carros para a viagem eu detalho tudo e indico a melhor maneira de alugar um carro para a sua viagem, onde quer que ela seja!

Dirigir na Itália!

E já que estamos falando de direção, vale a pena se atentar à documentação necessária para dirigir pela Itália! Também tenho um post falando sobre isso!

Está viajando com crianças?

 

Viajar pode ser trabalhoso, com crianças pode ser mais ainda! Principalmente quando somos (literalmente) papais de primeira viagem.

A verdade é que mesmo que pareça um pouco assustador viajar com crianças e bebês, não temos muito com o que se preocupar, basta ficar atento a algumas dicas e cuidados importantes para viajar com crianças!

 

Natureza na Itália!

Clima

É muito importante sabermos como estará o tempo no nosso destino, afinal de contas temos uma mala para fazer!

Apesar da Itália ser razoavelmente pequena, nela temos praias com um verão escaldante e montanhas com neve até os joelhos! Então mais fácil do que se prevenir para o clima do país todo, vamos pensar sazonalmente.

Inverno na Itália!

O inverno italiano pode ser um ótimo período para aproveitar neve, para esquiar e fazer outras atividades geladas!

O problema do frio é fazer o balanço da quantidade certa de roupas a se levar para não ter uma mala abarrotada de casacos pesados e nem para passar frio! No meu post sobre malas de inverno eu falo direitinho sobre tudo isso!

Primavera na Itália!

O bom da primavera italiana é que as temperatura são parecidas com as que encontramos por aqui pelo Brasil, então provavelmente você já está habituado a este tipo de clima!

É um tempo de apreciar as flores, ver a natureza e de fugir da chuva!

Leia meu post da mala ideal para a primavera, lá eu faço uma lista do que levar!

Verão na Itália!

Pode ficar realmente quente no verão italiano, dependendo do seu destino dentro do país. As altas temperaturas criam um cenário ideal para aproveitar praias e fazer atividades ao ar livre!

Veja aqui a minha indicação de quais roupas levar para esta estação!

Outono na Itália!

Embora não tão frio quanto o inverno, o outono ainda pode apresentar temperaturas bem abaixo das consideradas “confortáveis” para a maioria dos brasileiros, especialmente no norte do país.

Não passe frio, leia meu post sobre a mala ideal para o outono italiano!

 

O que a Itália tem de natureza?

Lagos!

Temos vários lagos lindíssimos espalhados pela Itália, alguns deles foram importantíssimos na história e nos conflitos provincianos da Itália medieval, pois as grandes extensões de água serviam como meio de transporte para mercadorias e outros bens, logo quem controlasse as margens destes lagos teria uma grande influência sobre o comércio regional.

Hoje, estes conflitos não mais existem mas os lagos sim! Então se quiser conhecer melhor esses lindos lagos, basta clicar aqui!

Você também pode ver meu post sobre os lagos mais bonitos do NORTE da Itália aqui!

Vulcões!

A Itália possui mais vulcões do que as pessoas imaginam. Além do Etna e do Vesúvio, existem até outros vulcões ativos no país! Dá até pra subir num vulcão e ver de perto a sua cratera!

Veja aqui os vulcões mais bonitos da Itália!

 

Praias!

A Itália está praticamente envolta em mar, possuindo uma das maiores extensões litorâneas de toda a Europa!

Várias regiões da Itália apresentam praias paradisíacas, como a Puglia, Sicília, Sardegna, Liguria e outras! Você vai se apaixonar pelas praias do mediterrâneo, pela água azul, pela areia branca e por todo o seu entorno!

Veja quais as praias mais bonitas da Itália!

 

Terremotos!

Sim, a posição geográfica da Itália permite que alguns terremotos ocorram no país. No entanto, não precisamos no preocupar, estes terremotos são bem ocasionais e raramente causam danos reais.

Mais detalhes no nosso post sobre os terremotos na Itália!

 

Gastronomia e Culinária

A gastronomia Italiana é uma das mais renomadas do mundo! Seus pratos caseiros e deliciosos são, muitas vezes, um dos principais atrativos dos turistas! Vamos falar sobre vários aspectos da cozinha italiana, mas vamos começar detalhando um pouco algumas culinárias regionais!

 

 

 

Culinária Toscana!

Historicamente falando, a Toscana é um região camponesa. Isso quer dizer que seus pratos típicos possuem origem humilde, com ingredientes comuns como tomates, legumes, queijos, carnes locais, massas simples e muito mais! Os pratos da Toscana são feitos com ingredientes frescos, marcantes e deliciosos!

 

Culinária da Emilia-Romagna

Embutidos, queijos fortes, massas recheadas como o Cappeletti e o Tortellini compões o básico da culinária da Emilia-Romagna! Alguns pratos mais exóticos, como enguias ao molho, podem aparecer também, mas não se assuste, eu recomendo que você experimente um pouco de tudo!

 

Culinária Siciliana!

A Sicília apresenta o máximo da culinária mediterrânea! Receitas de muito frescor e sabor característico das regiões costeiras! Na Sicília, temos muitas comidas de rua deliciosas, feitas na hora em barraquinhas! As sobremesas Sicilianas também são deliciosas, como o famoso Cannoli, um pequeno canudo de massa frita recheado com ricota e pistaches, na maioria dos casos. Confira o a culinária Siciliana aqui!

 

Mercados da Itália

Ver um mercado de rua Italiano é um sonho para entusiastas da gastronomia, de compras ou apenas para amantes de feiras mesmo! Ver toda aquela variedade de verduras, peixes, queijos pães e doces enlouquece qualquer um! Veja a lista que eu fiz com os melhores mercados de rua da Itália!

 

Mala gourmet

Aposto que depois de ver todas aquelas iguarias, vai bater uma vontade de fazer uma mala inteira só com guloseimas! Eu compartilho desse sentimento, mas infelizmente não é tudo que podemos levar na mala, alguns produtos serão barrados pela alfândega. Se quiser saber direitinho o que você pode e não pode levar no avião, leia meu post sobre uma Mala Gourmet!

 

Caffès Históricos!

Já pensou em tomar um cappuccino em um caffè centenário? Temos vários desses na Itália! Confira essa lista que montei com os caffès históricos mais charmosos da Itália!

 

Vinho pela Itália!

Um bom vinho pode ser mais que uma bebida, é um companheiro para bons momentos! Na Itália, eu garanto que você encontrará bons momentos e bons vinhos!

 

Regiões Vinícolas na Itália!

A Itália possui uma longa tradição vinícola, com diversas regiões produzindo e engarrafando variedades específicas da bebida. Algumas destas regiões são:

 

Chianti:

No coração da Toscana, a região do Chianti produz vinhos tradicionais e renomados, como os chamados vinhos supertoscanos, que contém uvas exclusivas da região! Veja quais as melhores vinícolas da região do Chianti!

 

Franciacorta!

Próximo a Brescia, temos uma das poucas regiões da Europa que produzem espumantes com o método clássico de fabricação. O vinho Franciacorta é um espumante, chamado popularmente de Champagne Italiano. Sua produção é meticulosa e garante que a bebida saia exatamente como deveria sair!

Você pode ler mais sobre o Vinho Franciacorta ou ver as principais vinícolas da região de Franciacorta!

 

Barolo!

Em Piemonte, numa região entre colinas e os Alpes, temos a Strada del Barolo, um conjunto de estradinhas que ligam as 11 cidades da região. Delas, sai o vinho Barolo, chamado de Rei dos Vinhos, tamanha sua proeminência no cenário mundial! O Barolo é considerado uma obra de arte, assim como a região de sua origem. Para ler mais sobre a região e vinho Barolo, leia meu post!

 

Outros Vinhos da Toscana!

Além do Chianti, temos outras regiões vinícolas na Toscana, cada uma com suas uvas específicas e com seus vinhos únicos! A melhor parte é que tem como conhecer todos eles em uma viagem! Veja meu post e descubra todos os vinhos desta região!

 

Como degustar um vinho?

Se você não é um iniciado no mundo da enologia, são se preocupe, tenho um guia muito didático que ensina a degustar vinhos da maneira correta! Afinal de contas, ir para a Itália e não aproveitar seus vinhos é um desperdício!

Como levo meus vinhos na mala?

Depois de conhecer as vinícolas, experimentar e se apaixonar por um vinho, como faço para levar uma garrafa dele para casa? Tenho a resposta para essa importante pergunta em um post no blog.

 

Passeios e Atrações pela Itália!

Burgos Medievais!

A Itália foi fortemente marcada pelos seu período medieval, tanto que até hoje podemos ver diversos burgos centenários espalhados pelo país. Fique aqui com a minha sugestão dos 10 burgos mais bonitos da Itália!

 

Castelos na Itália!

Ainda nessa toada medieval, também vale a pena visitar os castelos Italianos! São muitos, construídos com diferentes intuitos, em diferentes momentos e com diferentes aparências. Confira aqui quais os imperdíveis!

 

Patrimônios da UNESCO

Existe uma série de monumentos, cidades, construções, relíquias e outras coisas que recebem o selo de Patrimônio Histórico da Humanidade, pela UNESCO. Essas obras são tão importantes e grandiosas que carregam um legado importante da história da humanidade e do que ela é capaz. A Itália possui vários itens na lista de Patrimônios da Humanidade, veja esta lista completa aqui!

 

Itália Chic

Uma boa parte da Itália vem de uma tradição humilde, mas isso não quer dizer que não exista muito luxo e requinte na Itália também! Hotéis e restaurantes 5 estrelas, castelos, vinícolas e muito mais no meu post da Itália Chic!

 

Cidades Termais

Algumas das cidades termais italianas já eram usadas pelos romanos há mais de 2 mil anos. Suas águas quentes e mineralizadas tem propriedades curativas, tanto para o corpo quanto para a alma, segundo os locais.

Veja quais são estas cidades aqui no meu post sobre cidades termais na Itália!

 

Museus

Os museus Italianos carregam uma quantidade astronômica de peças e obras de arte importantíssimas! Praticamente toda grande cidade italiana tem um museu de bom porte, mas você sabe quais os museus imperdíveis na Itália? Veja no meu post!

 

Museus de Graça!

Se você quiser ver obras de arte e conhecer um pouco da história do país sem gastar nada, temos vários museus de entrada inteiramente gratuita na Itália! Ainda por cima, alguns dos museus ainda separam alguns dias por ano com entrada franca! Todos os detalhes você encontra no meu post dos museus de graça na Itália!

 

Outlets da Itália!

Temos vários Outlets grandes e bonitos espalhados por toda a Europa! Se você gosta de fazer passeios de compras ou simplesmente namorar os produtos, confira a lista dos Outlets mais bonitos da Itália!

 

Turismo religioso!

A Itália engloba a sede da igreja católica mundial. Só isso já é um bom motivo para os turistas religiosos quererem visitar o país. Mas além do Vaticano, temos outras inúmeras igrejas, basílicas, templos, santuários, conventos e mosteiros lindos na Itália para serem visitados! Conheça a cidade de são Francisco, veja a casa que um dia já abrigou a Virgem Maria e muito mais no nosso roteiro de Turismo Religioso na Itália!

 

Filmes gravados na Itália!

Inúmeros cineastas registraram as paisagens italianas na telona ao longo dos anos. Assistir um filme e apreciar sua atmosfera e suas paisagens pode ser uma ótima maneira de se inspirar e decidir qual o roteiro da sua viagem! Confira aqui a lista de 10 filmes gravados na Itália!

 

Hospedagem

Ter um bom lugar para dormir é mais do que uma necessidade fisiológica, afinal de contas o lugar de hospedagem pode melhorar ou piorar em muito a viagem! O ideal é sempre ver várias opções, então confira meus posts sobre onde se hospedar nas principais cidades italianas!

 

Hostels na Itália!

Se você quer economizar com hospedagem, dormir em um hostel pode ser uma ótima escolha! Um pouco da privacidade e da comodidade são perdidas em relação a um hotel, mas a diferença de preço pode ser realmente bastante grande!

Veja a lista completa dos melhores hostels de toda a Itália!

 

Agroturismo na Toscana!

Se você gosta de estar em contato com a natureza, de ver a rotina do campo e de entrar em contato com a verdadeira alma italiana, se hospedar em um agroturismo pode ser uma ótima opção para a sua viagem! Veja meu post sobre agroturismo na Toscana, entenda o que é e onde se hospedar!

 

Transporte na Itália!

Existem várias maneiras de se locomover pela Itália, uma para cada tipo de necessidade! Ônibus, carro, trem, cada uma tem seus benefícios e algumas dicas a serem seguidas!

 

Trem na Itália!

Pode ser uma ótima alternativa para se viajar distâncias mais longas com conforto, afinal os trens europeus geralmente oferecem um transporte de bastante qualidade. Existem diferentes empresas que oferecem serviço ferroviário, com diferentes classes. Para te ajudar nesse traslado, tenho dois posts: um que fala sobre as classes de trem na Itália e outro que dá dicas para viajar de trem!

 

FlixBus!

O FlixBus é um serviço de transporte de ônibus de longas distâncias que funciona por boa parte da Europa. Pelo site, você pode inserir a origem e o destino da viagem para ter uma ideia do preço. É uma alternativa mais barata que o transporte ferroviário, porém mais lenta e demorada. Mais informações sobre como funciona o FlixBus você encontra neste meu post!

 

Carro!

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Ter um carro durante a viagem é um conforto formidável! Poder ir e vir pra onde quiser na hora que quiser confere uma autonomia e um senso de liberdade fantásticos para sua viagem! A melhor maneira de ter um carro durante sua viagem é alugando e, a melhor maneira de se alugar um carro para a viagem eu cubro no meu post de aluguel de carro para a viagem!

 

Dirigir na Itália!

Também é importante se atentar às exigências burocráticas para poder dirigir um carro na Itália sem entrar em conflitos com a lei! No meu post sobre os documentos necessários para se dirigir na Itália, eu falo sobre como dirigir na Itália sem problemas!

 

Dirigir na Neve!

 

Um tópico confuso e amedrontador, principalmente para a maioria de nós, brasileiros desacostumados com a neve. Dirigir na neve pode sim ser perigoso, mas só se você ignorar algumas dicas de segurança muito importantes! Eu cubro todas essas dicas no meu post sobre como dirigir na neve com segurança!

 

 

 

O que fazer em Lucca, uma joia toscana!

 

Em meio aos belíssimos cartões postais da Toscana, está Lucca, uma cidadezinha que já foi um importante centro em diferentes épocas. Ainda hoje, recebe peregrinos que fazem o caminho da Via Francigena, que ao passar por ali podem se encantar com as belezas guardadas pelos muros. Veja aqui o que fazer em Lucca!

A origem de Lucca está na época romana, quando a cidade era considerada um importante centro para o Império Romano. Inclusive, já foi local de encontro para ninguém menos que Caio Giulio Cesare, Marco Licionio Crasso e Gneo Pompeo Magno: o primeiro triunvirato. 

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Mas a importância de Lucca como um grande centro não acabou com o Império Romano. A cidade também foi destaque no durante o período do Reino. Isso porque o Duomo da cidade passou a abrigar uma relíquia sacra, o Volto Santo. Posteriormente, na Idade Média, Lucca foi um importante centro comercial, ficando no mesmo patamar que Florença

Depois de também ter seu próprio ducado e ser tomada por Napoleão Bonaparte, hoje, Lucca é um centro riquíssimo em arquitetura, cultura e tem seus monumentos muito bem preservados. Isso sem falar na gastronomia, que é outro carro chefe dessa pequena cidade. 

Tendo isso em mente, essa postagem vai falar um pouco dos principais pontos de Lucca. Assim você poderá ter motivos de sobra para adentrar aquelas muralhas.

O que fazer em Lucca

Embora seja uma cidade pequena, Lucca proporciona surpresas o tempo todo! A seguir, vamos falar um pouco sobre os principais pontos da cidade.

A Muralha de Lucca

Foto de VisitTuscany.com

Uma das coisas mais incríveis de se ver em Lucca são as muralhas que cercam a cidade. Desde a construção, em 1504, ela nunca foi usada para funções defensivas. Pode ser que por isso elas estejam praticamente intactas e guardam todo aquele tesouro. 

Caminhar pela muralha toda não vai tomar muito do seu tempo. De quebra, você vai ter vista privilegiada de muitos pontos da cidade, como as principais torres. Além disso, o caminho é super agradável e repleto de áreas verdes. 

Duomo di Lucca

Lucca também tem seu Duomo, que é dedicado a São Martinho. É ali onde está guardado o Volto Santo, um crucifixo preciosíssimo que foi levado da Terra Santa, no século VIII. Por isso a cidade faz parte da rota dos peregrinos que percorrem a Via Francigena. 

Mesmo que você não seja religioso, o Duomo, assim como muitas outras, já é um belíssimo monumento a ser admirado. 

Via Fillungo

Essa via vai terminar em outro ponto obrigatório de Lucca. Por isso, ela é um excelente itinerário para chegar até a Piazza dell’Anfiteatro.

Ao percorrer a Via Fillungo, terá caminhado pela principal via da cidade, cruzando todo o centro histórico. Você vai testemunhar a arquitetura medieval, fachadas históricas e conhecer lojas e parte do comércio local. 

Piazza dell’Anfiteatro

A Piazza dell’Anfiteatro é onde aconteciam as lutas entre gladiadores e feras — nada a ver com os restaurantes e cafés que ficam ali hoje. Mas como todo o resto da cidade, o lugar está muito bem preservado! 

Ao chegar ali, podemos ver as entradas por onde os bravos lutadores chegavam para combater as feras. Já pensou? 

Torre Guinigi

Essa torre chama a atenção, pois tem jardins maravilhosos em seu topo. Nem preciso dizer que é um dos melhores lugares para se admirar Lucca, não é mesmo?

Com mais de 40 metros de altura, a Torre Guinigi representa bem as construções da cidade. Na época em que foi construída, no tempo medieval, as torres simbolizavam riqueza. Logo, quanto maior a torre de uma propriedade, mais rico seria o seu dono. 

Pallazzo Pfaner 

Embora a família Pfaner tenha de fato habitado o palácio, no século XIX, ele foi construído bem antes, no século XVII. Foi ali onde funcionou a Cervejaria Pfaner, uma das primeiras de toda a Europa! 

Hoje, se você visitar o Pallazzo, vai ver uma bela exposição com pertences antigos das famílias que moraram ali. Isso sem falar no jardim: ele é repleto de estátuas de deuses romanos. 

Torre delle Ore 

Outra torre bem conhecida na cidade, a Torre delle Ore tem um relógio medieval que ainda marca as horas de Lucca. A melhor notícia é que além de admirar a arquitetura dos pés da torre do relógio, você pode subir até o topo.

Uma vez no topo, você terá uma vista lindíssima da cidade, principalmente da Via Fillungio! 

Casa di Puccini 

Aos amantes da música clássica, um pouco da história do compositor Giacomo Puccini fica na casa onde ele nasceu, em Lucca. Certamente um dos grandes nomes da cidade, Puccini compôs óperas como Turandot e La Boheme. 

Piazza Napoleone

A praça principal da cidade é a Piazza Napoleone, chamada pelos locais de Piazza Grande. O próprio nome já indica que ela foi dedicada a Napoleão, sob ordem de sua própria irmã, Elisa Bonaparte. 

É ali onde fica o Palazzo Ducale, um prédio imponente e que hoje tem funções governamentais. 

Lucca: terra de surpresas

Para muita gente, Lucca é um destino surpresa que acaba sendo considerado no meio de uma viagem. Mas se você já sabe que a cidade é um charme, por que não programar para passar por ali?

Assim como Florença, a cidade é um excelente destino para quem vai à Toscana! Me conte nos comentários, qual parte de Lucca você mais ficou com vontade de conhecer? Vamos programar sua viagem?

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Terremotos na Itália- Preciso me preocupar?

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Nós brasileiros somos abençoados por não termos que enfrentar terremotos. Mas nem todos os lugares são assim.  Se você fizer uma rápida pesquisa nos jornais, vai ver como há registros de muitos terremotos na Itália, o que pode causar um pouco de medo em quem está viajando para lá. 

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De fato, embora a Itália seja um país moderno e que se prepara para os perigos, até os dias de hoje os terremotos ainda assombram viajantes e sobretudo nativos que, com razão, ficam com medo dos tremores. 

Mas com tanta tecnologia, não conseguiríamos prever os terremotos e tomarmos providências? Será que devo cancelar uma viagem por conta de terremotos? E se acontecer um terremoto enquanto eu estiver no avião? 

São tantas perguntas, que resolvi escrever este post para esclarecer, de uma vez por todas, essas dúvidas. Por isso, vamos começar falando um pouco de geografia básica, mas logo vamos focar nos terremotos na Itália. 

O que são terremotos?

De volta às aulas de geografia, vamos lembrar que os continentes do nosso planeta ficam sobre placas tectônicas. Essas placas, por sua vez, ficam constantemente à deriva sobre magma. 

São os movimentos das placas tectônicas que causam não só os terremotos, mas também erupções em vulcões, montanhas, tsunamis e outros fenômenos geológicos. 

As vibrações de um terremoto são medidas pela magnitude e pela intensidade. Sendo assim, a magnitude é a medida da energia liberada pelo terremoto, enquanto a intensidade é o efeito causado na superfície. Para medir a intensidade de um terremoto, utilizamos a escala Richter. 

Para você ter uma ideia, um terremoto de 5 graus na escala Richter libera dez vezes mais energia que um terremoto na escala 4 e assim por diante. Segundo registros, o terremoto mais forte já registrado aconteceu no Chile, em 1960, e teve 9,6 graus. 

Saiba como se manter conectado na sua viagem pela Europa!

Terremotos na Itália

A forte atividade sísmica na península da bota pode ser explicada pela sua localização em termos de placas tectônicas. O país é cortado pelas placas Eurásia e Africana, possuindo ainda a microplaca Adriática em seu território. É como se o país fosse literalmente puxado e empurrado de todos os lados. 

Placa Eurasia (cima), Placa Africana (baixo), Placa Helênica (centro-dir) e Placa Anatolia (direita).
Microplaca do Adriático

Além disso, sabemos que o território italiano é o lar de alguns vulcões em atividade, o que pode agravar ainda mais a situação dos terremotos. 

Mas podemos prever os terremotos para tomarmos providências?

Embora haja tecnologia avançada, ainda não somos capazes de prever, de verdade, os movimentos das placas tectônicas. Mas um dos recursos existentes na Itália é o software que calcula os danos de uma possível tragédia. 

O sistema existe, pois além de fornecer informações úteis à população, é possível saber o quão perigoso seria para os monumentos históricos. Imagine só, existem monumentos antiquíssimos que ficam cada vez mais frágeis e precisam ser preservados! 

E se eu for viajar para a Itália?

Bom, vamos dividir essa situação em duas? Vamos considerar os casos em que você tem tudo agendado para ir à Itália e o que você já está em solos italianos. O que fazer?

Tenho uma viagem agendada para a Itália

Se você ainda está no Brasil e aconteceu um terremoto no seu destino na Itália, não se preocupe e siga a sua viagem. 

O que sempre recomendo é ligar para o hotel, hostel ou lugar de hospedagem e tentar descobrir como está a situação. Outra opção é pesquisar na internet e tentar falar com alguém que está no local. 

Dependendo da intensidade do terremoto, a cidade pode ser evacuada. Neste cenário, a primeira providência das autoridades italianas é fechar os trilhos de trem para que ninguém mais entre na cidade. Se esse for o caso, você saberá o que fazer com antecedência. 

Estou na Itália e aconteceu um terremoto

Se acontecer um terremoto enquanto você estiver na Itália, lembre-se de sempre garantir a sua segurança. No primeiro momento, pense que só de estar bem já é uma grande vitória. 

Caso você tenha que sair correndo ou a cidade seja evacuada, não se preocupe muito com os seus pertences e siga todas as recomendações das autoridades. Lembre-se que a maioria dos seus bens ainda estará no Brasil. 

Frequência de terremotos na Itália

Será que os terremotos acontecem em toda a Itália? Para responder essa pergunta, o departamento de proteção civil da Itália criou um mapa que divide o país em zonas. Essas zonas foram divididas de acordo com a frequência de terremotos em cada região. 

 

De acordo com o site oficial da protezione civile, as zonas são as seguintes: 

Zona 1: A zona mais perigosa está representada em vermelho no mapa. 

Zona 2: Fortes tremores podem acontecer na zona laranja, mas menores que o da zona 1.

Zona 3: Menos intensos que o da zona 3, mas ainda acontecem abalos na zona amarela. 

Zona 4: Abalos que não apresentam riscos. No mapa, cor cinza. 

Finalmente, embora a Itália seja um território onde aconteça terremotos, esse não é um motivo para desistir da sua viagem! Afinal, ela nem está na lista dos países que são mais atingidos por terremotos no mundo! 

 

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Acqua Alta- Entenda a maré alta de Veneza!

A maré alta de Veneza nesta semana estampou diversos jornais e sites nesta última semana! Entenda de que se trata!

Foto de capa de The Atlantic

Acqua Alta!

Na noite da última terça feira (12 de novembro), a cidade de Veneza experienciou uma maré alta (acqua alta) histórica. O nível do mar subiu mais 1,80 m durante seu pico e existem previsões para que este valor aumente um pouco mais durante os próximos dias.
Há quase 100 anos o nível do mar é oficialmente mensurado em Veneza e, durante este período, esta última maré alta foi a maior desde 1966, onde também tivemos números recordes.

Apesar do acréscimo de 1,80 metros ser algo assustador, precisamos lembrar que a cidade não está inteira com água até esta altura, pois ela se localiza cerca de 1,30 metros acima do nível médio do mar. Subtraindo estes dois valores, sabemos que a água subiu “apenas” meio metro nas áreas mais baixas da cidade.

Piazza San Marco

Foto de IlPost

Dentre estas áreas mais baixas, temos a Piazza San Marco, um dos principais pontos turísticos de Veneza. A água subiu a ponto de adentrar a Basilica de San Marco, banhando mosaicos e dando muito trabalho aos agentes públicos que tentavam obras de arte e objetos importantes da água.

Não é a primeira vez que a basílica é inundada. Em seus mais de 1200 anos de história, as águas do adriático já a invadiram seis vezes, quatro das quais apenas nos últimos vinte anos! Os danos não são irreparáveis e já está sendo separada a verba para a restauração da basílica.

O que fazer?

A subida das águas deixou a cidade em estado de alerta e o governador da região, Luca Zaia, diz que a cidade passa por uma “devastação apocalíptica”. Duas pessoas já morreram na acqua alta e a cidade se encontra paralisada.

O melhor seria mesmo evitar a cidade até que a água baixe, já que tudo está muito complicado por lá! Caso seja inevitável passar ou se hospedar em Veneza, o melhor que podemos fazer é nos manter informados sobre a situação local!

Encontrei duas boas fontes para se manter a par do status das águas. A primeira é do site Venezia Help, que informa bem detalhadamente como se locomover pela cidade e, a segunda é um grupo do Telegram onde as autoridades estão enviando atualizações em tempo real da situação da cidade.

Tanto o site quanto o grupo estão em italiano. Pode dificultar a compreensão para alguns, mas são as informações mais confiáveis possíveis!

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10 burgos na Itália para vivenciar a idade média!

Na Itália existem 254 burgos que são conhecidos e muito bem preservados. Os burgos são cidadezinhas que por via de regra, eram protegidas por muros. De todos esses, segue aqui a lista dos 10 burgos na Itália que mais chamam a atenção!

Hoje, os burgos da Itália são atrações turísticas das mais interessantes, embora ainda sejam habitados. Mas quando surgiram, na Idade Média, eram verdadeiras fortalezas que abrigavam populações conhecidas como burgueses.  

Dentro dos burgos, a principal atividade econômica era o comércio e o artesanato. Nesse cenário, você certamente consegue se lembrar de filmes que mostram a Idade Média dentro dos burgos: sempre ruas pequenas e construções feitas de pedra, quase sempre ligadas a castelos e palácios. 

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1.    Gradara (Marche)

Gradara é um vilarejo medieval que fica entre as colinas, próximo ao mar Adriático. Este lugar impressiona desde à primeira vista, quando você consegue ver o grande castelo no alto. Não é à toa que é um dos burgos da Itália que mais recebem visitantes.

Ao entrar e caminhar pelas misteriosas ruas de pedra, você conseguirá ver como era a vida ali. Isso sem contar nos monumentos históricos — o burgo por si só já é um. 

Foi em Gradara onde aconteceu o romance outrora citado por Dante, a paixão entre Paolo e Francesca. 

Além de caminhar pelas ruelas burguesas, uma das melhores atrações é visitar o grande castelo e admirar a vista de cima das muralhas. 

2.    Castroreale (Sicilia)

A cidade siciliana de Castroreale é conhecida principalmente por suas importantes obras de arte. Elas podem ser vistas no museu cívico e na Pinacoteca, nas igrejas e na cidade, bem como na paisagem ao redor.

A cidade em si fica em uma colina, por isso tem vistas distantes sobre a paisagem lindíssima. 

Além de toda a carga histórica, Castroreale também é lugar para quem gosta de águas termais. Isso porque na região estão vários balneários que são abertos para visitação. 

3.    Bobbio (Emiglia Romagna)

Este burgo fica próximo ao rio Trebbia, na Emília Romagna, e possui registros de civilizações que abrigaram a região desde o século 14 a.C.. 

Bobbio atrai muitos turistas por toda a história que aconteceu ali no vilarejo. O centro histórico permanece preservado com as construções medievais em pedra e madeira. Mas além disso, a região é conhecidíssima pela gastronomia regional.

Por isso, quando for conhecer Bobbio, tente provar um prato conhecido como maccheroni alla bobbiese. Trata-se de uma massa fresca artesanal feita com um molho ensopado delicioso! 

4.    Furore (Campania)

Furore é um vilarejo medieval que deveria se chamar paraíso. Isso porque ele é um dos lugares mais privilegiados da Itália: fica na beira mar do Mediterrâneo, na Costa Amalfitana. Só por isso você já consegue imaginar o paraíso azul formado pelas praias, acertei?

A cidade tem pouco mais de 800 habitantes e é pouquíssimo explorada pelo turismo. Mesmo assim, todo ano acontece um festival que convida artistas do mundo todo a deixarem a cidade mais colorida. 

Se for visitar a Costa Amalfitana, já sabe que deve incluir Furore em seu roteiro. 

5.    Monte Isola (Lombardia)

Monte Isola é, como você pode imaginar pelo nome, uma montanha em uma ilha do Lago Iseo e também a maior ilha de lago habitada na Europa. É também o destino mais visitado na região, por causa das encantadoras aldeias, da paisagem e dos monumentos.

Um fato curioso é que não é permitido a entrada de carros na ilha. Mas as bicicletas são liberadas e os habitantes também podem ter motos. Já pensou em pegar uma balsa e chegar até este lugar?

Monte Isola integra qualquer lista de passeios pelo lago Iseo e pode ser visitada em apenas um dia. Por que não conhecer esta região toda?

6.    Bagnoli del Trigno (Molise)

Imagem retirada de Sergio Feola Portifolio

O fato mais curioso sobre Bgnoli del Trigno é que não existe um consenso sobre o surgimento da cidade. Segundo uma das lendas, ela teria surgido a partir de ocupações que circundavam as fontes termais. Mas outra lenda conta uma versão diferente: a cidade surgiu a partir de um naufrágio que teria ocorrido na região.

De qualquer forma, este é outro burgo paradisíaco, pois a natureza da região é exuberante. Não é para pouco, a principal atração por ali são as fontes termais de Bagnoli. 

7.    Stintino (Sardenha)

Stintino é uma pequena vila que fica no noroeste da Sardenha. Ela surgiu em 1885, quando era habitada por famílias de pescadores da ‘ilha de Asinara’.Hoje, a população de Stintino tem cerca de 1600 habitantes.

As praias de Stintino são maravilhosas: praias de areia branca com vista para uma incrível água clara e transparente, cercadas por maquis mediterrâneos. A praia mais conhecida é Pelosa, a água turquesa é sempre calma e cristalina. Esta praia fica em frente à ilha de Asinara.

8.    San Giorgio di Valpolicella (Veneto)

As escavações arqueológicas já revelaram a presença humana em San Giorgio di Valpolicella ainda na idade do bronze. Mas o que vai arrancar suspiros de qualquer viajante é mesmo a bela vista que temos do alto.

Muitos turistas passam por ali para conhecer a região vitícola, pois é na região de San Giorgio onde é feito o vinho Amarone. 

9.    Pescocostanzo (Calábria)

O antigo burgo de Pescocostanzo é um lugar mágico e um belo exemplo de preservação da arquitetura. O povoado teve início no século X e fica no território do Parque Nacional Majella. Se não conhece, essa região é lindíssima e é chamada de Abruzzo. 

Como todos os burgos dessa lista, Pescocostanzo é riquíssima em história. Ali você vai encontrar traços arquitetônicos de diferentes vertentes, como construções Renascentistas e também Barrocas. Isso sem mencionar as atrações naturais. Durante o inverno, milhares de pessoas vão até a região para esquiar. 

10.  Sesto al Reghena (Friuli Venezia Giulia)

A aldeia da Sesto al Reghena está localizada em Friuli Venezia Giulia. O nome vem do rio que passa por ali, o Reghena. Sesto surgiu em 2 a.C. como um coque e é chamado assim, pois fica a 10 quilômetros de Iulia Concordia, um lugar que também merece a sua visita. 

Conhecida especialmente pela Abadia de Santa Maria em Silvis, fundada em 730-735, pertenceu aos beneditinos em séculos passados. Embora os húngaros tenham arruinado a cidade, a Abadia foi restaurada e permanece belíssima para encantar quem a visita. 

E então, já está com vontade de explorar os burgos da Itália? São ótimas opções para fugir um pouco do turismo tradicional e conhecer lugares pouco visitados por turistas. Afinal, nem só de Roma vive a Itália, não é mesmo? 

Mas o que quero mesmo saber é qual deles vai ser o primeiro a receber a sua visita e por que. Já escolheu? Me conta nos comentários e vamos programar a sua viagem perfeita para a Itália! 

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Lagos na Itália: os mais bonitos do norte do país!

Os canais de Veneza, os museus repletos de arte em Roma e as paisagens camponesas da Toscana atraem milhares de turistas à Itália, todo ano. Mas os lagos da Itália também inspiram escapadas tão valiosas quanto as que acabamos de citar!

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Os lagos e seus entornos são um dos passeios preferidos dos italianos, principalmente nos meses de verão e primavera. De fato, além das paisagens lindas, muitos lagos ainda são excelentes lugares para se refrescar. 

Na maioria das vezes, são lugares com margens luxuriantes, paisagens montanhosas e cidadezinhas muito acolhedoras. Neste cenário, os diferentes lagos italianos estão entre as paisagens mais pitorescas do mundo! Inclusive, adicione no pacote uma deliciosa cozinha italiana, lugares históricos e igrejas majestosas: uma verdadeira imersão italiana!

Foi pensando nisso que decidi falar sobre os lagos mais bonitos do norte da Itália. Enquanto as costas guardam oceanos azuis e praias paradisíacas, as áreas dos lagos também cumprem o papel de impressionar à primeira vista. 

 

Lago de Como 

O lago Como é um dos mais conhecidos e chiques dessa lista. Ele fica na região da Lombardia e com certeza atrai muitos visitantes para Como. Um dos fatos mais interessantes é que o lago tem a forma de um Y invertido, basta olhar de cima que logo você verá. 

A região de Como é conhecida pelas colinas e também pelas paisagens dos Alpes italianos. Às margens do grande lago, pequenas cidadezinhas charmosas e antigas, com hospedagens para todos os gostos e jardins muito bonitos. Mas as cidades mais indicadas para conhecer o lago de Como são: Bellagio, Como e Varenna.

Neste paraíso natural, você pode conhecer o lago fazendo passeios de barco, explorando a arquitetura das cidades às margens e, claro, saborear as iguarias italianas da região. 

 

Lago Maggiore

 

O Lago Maggiore cobre a fronteira entre a Itália e Suíça. Com quase 65 km de uma margem à outra, este é o segundo maior lago do país da bota. Visitar o lago Maggiore é um programa muito comum entre os italianos. 

O Lago Maggiore é rodeado de cidadezinhas luxuosas e jardins bem cuidados, o que atrai muita gente para aproveitar o clima ameno da região. Inclusive, essa é uma das maiores vantagens dessa área: o clima não chega a ser extremo e as paisagens são de tirar o fôlego. 

Uma das cidades mais populares para se visitar é Stresa. Em particular, por ela contar com as balsas que levam às ilhas Borromeo — três ilhas que ficam no lago e que pertencem à nobre família Borromeo de Milão. Inclusive, a Isola Bella e a Isola Madre abrigam jardins magníficos e palácios suntuosos que ainda possuem móveis e pinturas antigas. 

 

Lago de Garda

O maior lago da Itália também compõe a nossa lista. O Lago de Garda fica entre Veneza e o Lago de Como, a cerca de duas horas de carro saindo dos dois pontos. 

Além de oferecer as paisagens magníficas que existem por ali, o Lago de Garda oferece tudo que um viajante pode sonhar na Itália: vinhedos e fazendas pitorescas, castelos históricos e ruínas antigas, igrejas maravilhosas e passeios panorâmicos. 

Nas bordas do lago você poderá encontrar restaurantes de cozinha italiana, mediterrânea e pratos com frutos do mar. Isso sem falar nas pizzarias com preços mais acessíveis e lojas de gelatos. De fato, este lago parece tentar compilar tudo que a Itália tem de melhor! 

Às margens do norte está Riva del Garda e suas igrejas barrocas que não deixam nada a desejar. Mas você pode passear pelas margens visitando Salo e Limone sul Garda, também. 

 

Lago de Iseo

O Lago de Iseo fica entre os lagos de Como e de Garda, a cerca de uma hora e meia de carro saindo de Bergamo. Ele ganhou mais importância nas últimas décadas, pois foi considerado o quarto maior lago da Itália, com quase 26 km de comprimento. 

Às margens do Iseo ficam cidadezinhas medievais, bem como a região vinícola da Franciacorta — que também é um ótimo passeio se você ama vinhos.

Uma das cidadezinhas medievais é Iseo, com uma belíssima praça pavimentada, adegas e igrejas com interiores decorados com afrescos. A partir de Iseo, você também pode pegar uma balsa para conhecer o Monte Isola, uma ilha que também reserva atrações maravilhosas dos tempos medievais. 

 

Aposto que você já está checando o seu calendário para poder correr e fazer uma viagem incrível pelos lagos do norte italiano. Acertei? Por vezes, os lagos não entram nos roteiros clássicos da Itália, mas são excelentes opções para quem quer explorar o país como um verdadeiro local. 

De qualquer forma, não é de se recusar tomar um bom drink refrescante às margens de algum desses lagos na Itália, não é mesmo?

Conhece algum outro lago italiano que merece entrar para o roteiro ideal? Me conte tudo nos comentários, pois adoro passeios assim! 

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Cidades Termais na Itália – Para lavar corpo e alma!

Os banhos em águas termais são uma tradição antiga, já vivida pelos gregos e romanos e talvez até por povos mais antigos ainda. As cidades termais na Itália hoje são uma atração de lazer. Mas também são muito utilizadas como tratamentos para melhorar a circulação e a saúde da pele. 

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O processo de formação de águas termais é algo extremamente simples. Basicamente, a água da chuva que não vai para os rios e nem é consumida pela vegetação se infiltra pelo solo terrestre. Na medida em que ela desce, absorve o calor natural da Terra. Assim, essas águas atingem fossas bem profundas e são aquecidas. 

Se você conhece o ciclo da água, já sabe que as moléculas aquecidas ganham pressão e, no caso das águas termais, elas escoam por rachaduras do solo e chegam até a superfície com temperatura ainda quente. 

Bom, muitos dos lugares onde os antigos gregos e romanos se banhavam com águas termais ainda existem. 

O post de hoje fala sobre cidades termais na Itália. Selecionei algumas que já fui e que gostei muito!

Em geral, as cidades termais são lugares muito agradáveis e que misturam a rica história da Itália com a natureza exuberante de cada região. 

 

Abano Terme

Abano Terme localizado perto das cidades de arte, como Padova, Verona e Veneza, fica ao pé das belas colinas Euganeanas. A cidade é conhecida principalmente pelos spas e pelos recursos termais. Não é à toa que o lema da cidade diz “a cidade que cura”. 

De fato, a cidade pode, sim, curar. Afinal, Abano Terme está em solos vulcânicos e a água ali já sai marcando 80°C nos termômetros. Geralmente as pessoas vão aproveitar o clima com temperaturas razoáveis e renovar as energias com as terapias termais. 

 

Montecatini Terme

Montecatini Terme fica no coração da Toscana, a poucos quilômetros da capital Florença. As águas deste território também são conhecidas pelas propriedades térmicas, mas existem muitas outras atrações que vão motivar uma viagem em Montecatini Terme. 

Durante os meses de novembro e dezembro a cidade vira a verdadeira capital natalina. As ruas ficam todas iluminadas e a cidade vira lugar de uma série de atrações que celebram o natal: casa do papai noel, vila de elfos, oficinas de brinquedos, comidas típicas… uma verdadeira festa para toda a família!

 

Chianciano Terme

Chianciano Terme é considerada uma das zonas termais mais importantes de toda a Europa. E não seria diferente: são 5 parques com águas termais que se diferenciam pela composição de cada água. Já pensou em ter um lugar indicado para cada tratamento? Pois é assim que você vai se sentir em Chianciano Terme. 

A cidade fica na Toscana, assim como Montecatini Terme. Mas a cidade mais próxima é Siena. Além de ser conhecida por ficar em terras termais, Chianciano também foi território etrusco em um passado distante.

 

Bagno Vignoni

Se for viajar pelo Val d’Orcia, não deixe de incluir essa cidadezinha em seu roteiro. Além de muito charmosa, ela entra para essa lista por suas fontes termais. Inclusive, a praça principal de Bagno Vignoni tem águas quentes. Na verdade, a cidade toda foi construída ao redor de uma piscina enorme retangular que é cheia com águas termais. 

É um excelente passeio na Toscana, conhecer as propriedades curativas das águas e o charme imensurável das casinhas de pedra. 

 

Montegrotto Terme

Quem vai explorar as ruínas romanas em Montegrotto Terme consegue imaginar como era o lugar nos tempos antigos. É tudo tão belo, que parece que a cidade sempre foi tida como spa. Ela fica na mesma região que Abano Terme e integra essa lista pelas águas termais..

Passando pelos Dolomitas, a água das fontes termais de Montegrotto faz uma viagem subterrânea de 25 anos, absorvendo sais minerais, antes de jorrar a uma temperatura de 87 ° C. Boa para as articulações e músculos, a água rica em minerais é um grande sucesso entre os amantes de spa do mundo todo.

 

Rapolano Terme

Em Rapolano Terme, bem-estar sempre foi uma palavra comum. Isso se deve às fontes termais e aos estabelecimentos presentes na cidade. Nas piscinas cobertas e as abertas, a temperatura das águas pode chegar a 39 ° C. Enxofre e bicarbonato de cálcio são os elementos que enriquecem as fortes águas termais de Rapolano.

Isso sem falar a localização privilegiada: Rapolano fica na Toscana. Logo, você pode esperar paisagens das mais belas que já viu na vida!

 

Terme di Sirmione

As águas termais de Sirmione são conhecidas por curar males desde a época do Império Romano. A cidade fica em uma península do lago di Garda e só esse já deveria ser um bom motivo para conhecê-la. 

Uma vez ali, caminhe pelo centro histórico, conheça o castelo e nade nas belíssimas praias. Só não se esqueça: as águas termais são a atração principal! As propriedades encontradas na água de Sirmione curam principalmente problemas respiratórios. 

 

Terme Pré Saint Didier

As propriedades tonificantes das fontes de Terme Pré-Saint-Didier são conhecidíssimas pelo mundo todo. A pequena cidade fica aos pés do Mont Blanc, o que talvez explique as paisagens alpinas de tirar o fôlego. 

Se banhar em um dos centros termais de Pré-Saint-Didier, durante o inverno, é se ver em uma espécie de ofurô, imerso em água rica em propriedades curativas e rodeado pela neve que toma conta da região. Pode até parecer loucura, mas é simplesmente uma delícia! 

Além de se banhar nas águas termais, muitas pessoas também vão esquiar na região. Afinal, a região dos Alpes Italianos também é um excelente lugar para esportes de inverno. 

 

Bagni Vecchi di Bormio

Bagni Vecchi di Bormio parece fazer parte de um penhasco, como um mosteiro grego. Passando pelo agradável Lago Como, onde a natureza parece mais uma obra de arte, e subindo a pitoresca Valtellina até o canto mais alto da Itália. É assim que chegamos até os velhos banhos de Bagni Vecchi di Bormio. O nome do lugar já indica que as águas dali curam desde tempos remotos. 

 

As piscinas termais possuem vistas incríveis, parece até aquelas fotos que estampam o fundo de tela dos computadores. Se a paisagem por si só já é relaxante, imagine só quando entrar para se banhar nas águas curativas? 

Muita gente desconhece as propriedades das águas termais ou até mesmo não acredita que essas águas possam realmente curar. De fato, os banhos termais fazem parte da natureza popular, mas ao mesmo tempo também possuem valor científico.

De qualquer forma, ir à Itália pode ser uma excelente oportunidade para se banhar em fontes extremamente relaxantes. Dessa forma, em um mesmo passeio você fará uma imersão histórica, conhecer monumentos maravilhosos, aproveitar o clima mediterrâneo e perder o fôlego nas paisagens belas das cidades termais da Itália. 

Você já foi em alguma fonte termal? Acredita no poder curativo dessas águas milagrosas? Me conte tudo nos comentários!

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10 castelos na Itália para visitar!

Apesar de nem sempre serem lembrados quando estamos planejando nossa viagem, os lindos castelos na Itália são uma ótima opção para você que gosta de ver, experienciar e viver a época medieval da Europa!

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Muitas fortalezas  e castelos na Itália permanecem intactos e são testemunhas das civilizações que já passaram por ali. Outros estão em ruínas, mas ainda podem ser visitados e também têm valor inestimável para a humanidade. Inclusive, a maioria dos castelos integram a lista de patrimônios da Unesco. 

Se você também sonha em conhecer castelos e quer se deslumbrar com o passado medieval da Itália, este post é para você. A seguir vou listar os 10 castelos mais bonitos da Itália.  

Dessa forma, ao montar o seu roteiro você poderá encaixar uma visita a um desses lugares maravilhosos! 

 

1- Castello Sant’Angelo – Lazio 

Castello Sant’Angelo, também conhecido como Mausoléu de Adriano, é um imponente edifício cilíndrico no Parco Adriano, em Roma. Foi encomendado pela primeira vez pelo imperador romano Adriano, inicialmente para ser um mausoléu para ele e sua família.

Confira aqui onde dormir em Roma!

Mais tarde, o edifício foi usado pelos papas como fortaleza. Neste cenário, os papas transformaram a estrutura em um castelo do século 14. 

O Papa Nicolau III ligou o castelo à Basílica de São Pedro com um corredor fortificado e coberto, chamado Passetto di Borgo. A fortaleza foi o refúgio do Papa Clemente VII contra o cerco de Carlos V da Espanha durante o saque de Roma, em que Benvenuto Cellini descreve a caminhada nas muralhas e o tiro de soldados inimigos.

Além de moradia, o Estado Papal também usou Sant’Angelo como prisão.

 

2- Castello de Sforza – Lombardia

O Castelo Sforza é um dos símbolos mais importantes de Milão e toda sua história. Foi construído no século 15, pelo então duque de Milão, Francesco Sforza. A construção se deu sobre os restos de uma fortificação do século 14. 

Depois o Sforza foi renovado e ampliado, se tornando uma das maiores fortalezas da Europa nos séculos XVI e XVII.

Leia mais sobre o Castello Sforzesco clicando aqui!

Mas o imponente castelo de Sforza foi bombardeado durante a Segunda Guerra Mundial, o que levou a mais uma reconstrução. 

Hoje, o castelo abriga vários museus e coleções de arte e se tornou uma das principais atrações turísticas de Milão. 

Site oficial do Castello Sforzesco

 

3- Castello de Miramare – Friul-Veneza Júlia 

O Miramare é um castelo do século XIX, localizado no Golfo de Trieste, perto de Trieste, no nordeste da Itália. Sua construção aconteceu entre 1856 e 1860, e foi feita para o arquiduque austríaco Ferdinand Maximilian e sua esposa, Charlotte.

Este castelo segue muito bem preservado e ainda conserva móveis, ornamentos e muitos objetos originais do século XIX. Os visitantes também podem conhecer a sala do trono, que foi recentemente restaurada para retomar seu antigo esplendor.

A propriedade do castelo inclui um vasto penhasco de 22 hectares e um parque à beira-mar projetado pelo arquiduque. Essa área foi completamente reformada para mostrar muitas espécies tropicais de árvores e plantas.

 

4- Castello Aragonese – Campania

Este belíssimo castelo fica em uma ilha vulcânica rochosa que liga a grande ilha de Ischia à uma ponte (Ponte Aragonese).

O Castelo Aragonês é o monumento histórico mais impressionante de Ischia, construído por Hiero I de Siracusa, em 474 a.C. Ao mesmo tempo, duas torres foram construídas para controlar os movimentos de frotas inimigas. 

Em 326 a.c., a fortaleza foi tomada pelos romanos, depois pelos antigos habitantes de Nápoles. Mais tarde, em 1441, Alfonso V de Aragão construiu uma nova ponte de pedra. Ele fez isso para substituir a ponte de madeira. Simultaneamente, ele fortaleceu os muros para tentar proteger os habitantes dos piratas. 

Nem preciso dizer que este é um dos monumentos mais visitados da ilha, não é mesmo? 

 

5- Castel del Monte – Puglia

 

Castel del Monte é ao mesmo tempo uma fortaleza e um castelo do século XIII, na Puglia. Não foi à toa que ele foi descrito pela Enciclopédia Italiana como “o castelo mais fascinante construído pelo imperador Frederico II”. 

Sua estrutura chama muita atenção, pois tem colunas enormes e muros muito altos, tudo em um formato circular. 

Parco do Gargano, na Puglia!

Por não possuir uma vala nem uma porta levadiça, o Castel del Monte já foi muito criticado e apontado por não ser uma fortaleza defensiva. No entanto, trabalhos arqueológicos já mostraram que havia uma espécie de parede protetora. 

Hoje, esse monumento integra a lista de patrimônios da Unesco, além de estampar a versão italiana da moeda de um centavo de euro. 

 

6- Torres de San Marino 

A República de San Marino é um país localizado dentro da Itália, entre as regiões italianas da Emilia Romagna e das Marcas. Então esse castelo não está tecnicamente na Itália, apesar de estar dentro dela, mas não porque não está exatamente nela, mas está inserido… Ah, acho que deu pra entender!

As torres de San Marino ficam localizadas nos três picos do Monte Titano, em San Marino. Sua posição já mostra a imponência do monumento sobre a cidade que fica aos pés do monte. Essas torres são representadas na bandeira nacional e também no brasão de armas da Itália. 

A torre mais antiga e conhecida é a Guaita. Ela foi construída no século XI e já foi uma prisão. Mas o que vemos hoje é fruto de várias reconstruções. A última foi feita no século XV. 

Mas talvez sua visita se concentre no pico mais alto do Monte Titano, na torre Cesta. Isso porque é onde fica um museu com relíquias de San Marino. No acervo você encontra várias armas datadas desde os tempos medievais, até os dias atuais. 

 

7- Castello del Buonconsiglio – Trentino

O Castelo Buonconsiglio é um dos edifícios mais famosos e imponentes de Trento. Ele foi construído sobre uma colina rochosa, com intuitos de defender a região de ataques. 

O castelo Buonconsiglio é um dos maiores complexos fortificados dos Alpes Italianos. Sua arquitetura expressa as diferentes épocas e estilos pelos quais o Buonconsiglio passou. Há traços góticos, modernos e medievais cercados por uma muralha protetora. 

Hoje, as várias salas do castelo abrigam coleções de arte, divididas entre arqueologia, arte antiga, medieval, moderna e contemporânea. 

 

8- Castel dell’Ovo – Campania

O Castel dell’Ovo é um castelo à beira-mar que fica em Nápoles, na antiga ilha de Megaride, que agora uma península. 

O castelo herdou seu nome de uma lenda sobre o poeta romano Virgílio, que tinha a reputação, na época medieval, de ser um grande mago e um preditor do futuro. 

Na lenda, Virgílio colocou um ovo mágico nas fundações para apoiar as fortificações. Se este ovo tivesse sido quebrado, o castelo teria sido destruído e resultaria em uma série de eventos desastrosos para Nápoles.

O lugar já foi restaurado para ganhar a forma que vemos hoje. Mas sofreu muitos danos ao longo de sua história. 

 

9- Castello Nuovo – Campania

O Nuovo também protege Nápoles, mas fica na Piazza Municipio, na região central. A localização pitoresca e a imponência de seu tamanho fazem do Castello Nuovo um dos principais monumentos da cidade. 

Quando a capital do reino foi transferida para Nápoles, em meados do século XI, o castelo foi construído para ser uma nova residência nobre, não muito longe do mar. 

 

10- Castello Ursino – Sicília

Localizado na cidade de mesmo nome, na Sicília, o Castello Ursino foi construído pela primeira vez entre 1239 e 1250. Ele é um imponente monumento que precisou ser reconstruído algumas vezes. Se você pensou em vulcões, acertou! 

Ele fica perto de Catânia e além das guerras e da deterioração natural de um castelo italiano, o Ursino já sofreu com erupções do vulcão Etna.  

 

E então, já está com vontade de mergulhar de cabeça na história desses monumentos? Vai ver como são realmente imponentes e preservados!

Em alguns casos, você conseguirá ver exatamente como tudo funcionava na Idade Média, visitar aposentos de reis importantes e aprender mais ainda sobre história. Tudo isso em contato direto com os cenários de tantas batalhas e marcos importantes. 

Já conheceu algum castelo na Itália? Qual? Me conte nos comentários e vamos trocar figurinhas! 

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Mala perfeita para o outono na Itália

Tudo pronto para ir para a Itália e chega a hora de arrumar a mala! Pânico? Nada disso! Com as dicas deste post você conseguirá fazer uma mala leve, com looks lindos e perfeita para a temperatura que vai encontrar!! Vem comigo que eu te mostro como montar a melhor mala de outono para a Itália!

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Para organizar uma mala perfeita, é muito importante que você já tenha em mãos o seu Planejamento de Viagem, pois assim saberá exatamente o estilo de roupa que precisará usar para visitar as atrações que selecionou para a sua viagem!

Conheça o Planejamento de Viagem do Ateliê de Viagens Ana Grassi, clicando aqui

Temperatura na Itália no outono

Não é possível elaborar uma previsão meteorológica precisa para os 3 meses de outono na Itália, já que de norte a sul do país, a temperatura pode ser bastante variada.

Dá uma olhadinha como são as temperaturas máximas e mínimas para os meses de outono na Itália:

Miníma no norte, centro e sul do país (°C):Máxima no norte, centro e sul do país (°C:Viu só? Na Itália toda durante o outono a temperatura pode variar de -1°C a 24°C (temperaturas médias considerando os últimos anos).

A Mala perfeita

Como não dá para prever com certeza absoluta como estará o tempo, a mala perfeita é aquela construída em camadas, que te protege do frio e não te sufoca se a temperatura subir.

Com a ajuda da minha consultora de estilo, Ale Ferreira Conceição (Instagram dela aqui), pensamos em uma mala que, com pequenas adaptações, vai cobrir toda essa variação de temperatura.

A regra de ouro?

Vestir-se em camadas!

Peças de cima

Primeira camada

A primeira camada, que estará em contato com seu corpo, deve ser um tecido que permita a transpiração natural. Você pode incluir na mala blusas de manga curta, manga 7/8 ou manga longa. Mas, se o Norte da Itália (principalmente montanha) está previsto no seu itinerário, vale a pena colocar uma primeira camada térmica, para te aquecer melhor.

Quantidade de peças de primeira camada para 10 dias de viagem: de 6 a 8 peças. Aumente uma peça a cada dois dias a mais de viagem. Exemplo: para 16 dias de viagem, leve 9 a 11 peças.

Segunda camada

A camada intermediária será suficiente para dias com temperatura mais amena. Leve cardigans e suéteres de linha ou lã mais fina. Aqui vale também incluir blusas de moletom ou fleece para quem tem um estilo mais esportivo.

Se você for viajar nos meses de novembro e dezembro, as blusas podem ser um pouco mais quentinhas e de gola alta (lã ou jaquetas finas recheadas de pluma de ganso são ótimas!).

Quantidade de peças de segunda camada:  para 10 dias de viagem, 4 ou 5 peças. Aumente uma peça a cada quatro dias a mais de viagem. Exemplo: para 16 dias de viagem, 6 ou 7 peças serão suficientes.

Terceira camada

Fotos das roupas selecionadas para minha próxima viagem no outono! Separo tudo bem antes da viagem, fotografo e crio o checklist. Assim, garanto que dá tempo de alguma ainda precisar ir para lavanderia, costureira, etc.

Essa camada é que vai cortar o vento,  te manter aquecido te proteger da chuva, comum principalmente no mês de novembro (média de 12 dias de chuva no mês).

Ela pode ser composta de jaquetas impermeáveis, casacos de lã e jaquetas. Minha dica é que esta terceira camada seja fácil de vestir e despir, pois os lugares fechados mantem uma temperatura agradável o bastante para ficar só com a segunda camada, mas não com a terceira!

Quantidade de peças para a terceira camada: 1 ou 2 casacos seriam suficientes, mas minhas clientes geralmente reclamam que levando poucos casacos, as fotos saem sempre com o mesmo look. Se este for seu caso, leve de 3 a 4 casacos de estilos e “pesos” diferentes!

Peças de baixo

As peças de baixo podem ser calças de veludo ou de um tecido mais encorpado, calças jeans, saias mais pesadas e até saias curtas! Lembre-se que, se a temperatura cair, você pode usar uma meia calça por baixo da peça de baixo e se esquentar!

Se vai no início do outono, vale colocar na mala uma pantacourt ou uma calça capri mais leve, pois pode encontrar ainda alguns dias mais quentes.

Quantidade de peças para a parte de baixo: para 10 dias de roteiro, 4 peças são suficientes (ex. 3 calças, 1 saia). Aumente uma peça a cada 3 dias a mais de viagem. Ex. para 16 dias de viagem, leve 6 partes de baixo.

Sapatos

Essa mala de outono pesa 17 Kg incluindo as necessaires e é perfeita para 12 dias de viagem!

A dica de ouro aqui é: conforto! Se o seu roteiro prevê longos passeios a pé, a escolha do sapato é fundamental para não arruinar o seu dia!

Lembre-se que você poderá pegar períodos chuvosos, assim, recomendo levar um par de sapatos impermeáveis, de preferência com solado de borracha.

Quantidade de sapatos: 3 pares de sapato são suficientes para viagens de qualquer duração! Considere levar um tênis, uma sapato fechado impermeável e um mais elegante caso vá para algum restaurante mais refinado.

Acessórios

Bolsas: uma bolsa pequena transversal e uma mochila ou bolsa tipo “saco” grande, ambas de cores neutras.

Lenços e pashminas: como elas não pesam, são ótima aliadas para mudar o look!

Capriche na escolha dos demais acessórios e leve peças que já tem o hábito de usar! Não se esqueça do pijama e das lingeries!

Com essas dicas, tenho certeza que a organização da mala ficará muito mais fácil, não? Me contem da experiência de vocês nos comentários!

Assista ao vídeo explicativo para montar a sua mala de Outono para a Itália!

Checklist Mala de Outono

Preparei um checklist para te ajudar! Você pode baixa-lo em formato PDF clicando aqui e também gurda-lo na sua pastinha do Pinterest!

 

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Cozinha Regional: Pratos Típicos da Sicília

Pensar na Sicília é automaticamente pensar no mar azul mediterrâneo, nas praias paradisíacas e nas cidadezinhas costeiras que sobem montanhas. Mas você já parou para se perguntar sobre a cozinha regional siciliana? Leia aqui e descubra quais pratos típicos da Sicília são de arrancar  um “mamma mia” da boca!

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Bom, antes de falar sobre isso, vamos localizar essa região. Geograficamente, a Sicília é a maior ilha mediterrânea. Se a Itália tem o formato de uma bota chutando uma bola, a Sicília é toda a parte que chamaríamos de bola. A capital é Palermo e o lugar tem um dos melhores climas para receber turistas. 

Dito isso, podemos partir para o assunto principal deste post: preparei uma lista com 8 pratos da cozinha siciliana para você começar a sonhar em conhecer este paraíso. 

Tudo pronto?

 

ARANCINI

 

Um dos pratos mais apreciados da gastronomia siciliana são os arancini. Esses croquetes de arroz estão por toda a parte e devem ser comidos sem muita cerimônia, com as mãos!

Inclusive, para saborear os melhores arancini, você não deve ir a restaurantes, mas sim andar pelas ruas em busca dessas iguarias nas barraquinhas. As melhores que já comi foram nos mercados e de vendedores ambulantes.

Leia aqui sobre os Mercados de Palermo

Você certamente encontrará diferentes combinações de arancini com recheios e molhos. e Também de diferentes formatos, inclusive um que parece a coxinha brasileira. Porém, se quer experimentar o original de Palermo, peça o de ragù de carne, ervilhas e queijo. 

 

CANNOLI

Dentre todos os pratos típicos da Sicília, o doce cannolo é um dos meus favoritos!

Esse doce é feito com uma massa fininha, frita, em formato de cone e recheada com ricota. Se você torceu o nariz, esqueça essa ricota que compramos por aqui no Brasil. Na verdade, esse doce é uma iguaria tão deliciosa que tenho certeza que vai se apaixonar!  

A regra é a mesma dos arancini: se forem feitos em casa, ficam ainda mais deliciosos. Por isso, você deve encontrar os mais gostosos fora dos restaurantes turísticos. 

O melhor cannolo que já comi, sem sombra de dúvida, foi no laboratório do Roberto, chef pasticcere em Taormina (Via Calapitrulli, 9).

 

PANELLE

Já pensou em comer uma massa frita de grão de bico? Esse é o panelle!

O pan con panelle é típico de Palermo, a capital da Sicília, e pode ser encontrado facilmente pelas ruas. Ele também é encontrado na versão de sanduíche, com vários recheios.

Uma excelente pedida para quem evita o glúten.

 

PANI CA MEUSA (panino con la milza)

Outro sanduíche, especialidade do street food siciliano é  o pani ca meusa, cujo  recheio é feito com pulmão de bezerro. às vezes com a traquéia.

Eu como de tudo, tudo mesmo, mas confesso que senti náusea com o cheiro e o modo de preparo desta iguaria palermitana. Mas encarei e posso dizer que não é tão ruim quanto o cheiro! Ahaha… para quem curte miúdos, é um prato e tanto.

Ele pode ser encontrado em duas versões: se levar queijo, é casado. Mas se for sem queijo, ele é solteiro. Eu pedi a versão solteira.

 

PASTA ALLA NORMA

Pensou que passaríamos a lista toda sem falar das deliciosas massas? Pasta Alla Norma é geralmente feita com macarrão cozido com molho de tomate ao alho. No molho, adicionamos ricota salgada, manjericão e berinjelas fritas. 

Curiosidade: você verá no decorrer da nossa lista que a berinjela é um ingrediente muito presente na culinária da Sicília. Sabe porque?

Muitos pratos da gastronomia siciliana eram feitos por pessoas pobres que cozinhavam para patrões e senhores. Depois dos jantares, essas pessoas cozinhavam para as próprias famílias. Como a carne não era acessível, eles a substituíram pela berinjela. 

 

PESTO ALLA TRAPANESE

O nome já diz tudo: as massas com pesto alla trapanese são originárias da cidade de Trapani. Mas é tão deliciosa, que acabou sendo espalhada por toda a região. 

A receita segue uma tradição que veio do oriente, a agliata ligure, só que adaptada para os ingredientes sicilianos. Além de alho e azeite, os sicilianos misturam tomates e amêndoas. Tudo isso leva um toque de pecorino e também de manjericão. 

É ou não é para comer rezando?

 

CHINOTTO

O chinotto não é exatamente um prato, mas sim uma bebida. Chegando muito perto de um refrigerante, essa bebida é feita com laranjas amargas (as mesmas usadas na fabricação do Campari) e água gaseificada. Para muita gente, a cor escura pode não ser muito atrativa. Mas não deixe que isso lhe impeça de provar essa bebida deliciosa.

Na Sicília, o chinotto é feito dentro das casas e em restaurantes, mas também é encontrado em versões industrializadas. Nem preciso dizer qual é melhor, não é?

 

PARMIGIANA

Um dos pratos típicos da Sicília que mais tem fama aqui no Brasil surpreende muito os turistas. Isso porque a receita original não leva carne, como as “parmigianas” que comemos por aqui. Outro fato curioso é que embora o nome indique, a receita não veio de Parma. 

Na verdade, a Parmigiana veio da Sicília e é feita com berinjela frita, queijo, parmesão e molho de tomate. Um dos meus pratos preferidos no mundo!

 

MUFFULETTA

A muffuletta são sanduíches feitos com pão de gergelim e recheado com azeitonas e queijos. Algumas versões ainda levam presunto, o que deixa tudo ainda mais delicioso. 

Esse sanduíche pode ser encontrado como comida de rua, mas é uma excelente opção para se fazer em casa e levar para os passeios como um lanchinho. 

Aposto que você já está com mais vontade ainda de conhecer a Sicília, acertei? De fato, a gastronomia é um dos aspectos mais interessantes da cultura italiana. Talvez seja sempre uma surpresa, pois ouvimos ‘comida italiana’ e logo pensamos em massas e vinhos deliciosos. 

Minha carta de amor pela Sicília, você lê neste post!

Mas nem só de massa vivem os italianos, pelo contrário. O país da bota é um livro de receitas daqueles que todo mundo adoraria conhecer, como deu pra ver neste post dos pratos típicos da Sicília!

Quer continuar descobrindo as cozinhas regionais da Itália? Então veja só esse post com os melhores pratos da Toscana!

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8 Dicas para Conhecer os Museus Vaticanos 

 

Conhecer Roma já é um sonho para muita gente. Afinal, além de guarda séculos da nossa história, ainda contém o Vaticano, o menor país do mundo e sede da igreja católica. 

Por meio dos monumentos históricos de Roma, podemos revisitar e aprender mais ainda sobre capítulos importantes da história da humanidade. Mas muita coisa também fica guardada dentro dos Museus Vaticanos. 

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Na verdade, não é apenas um museu, mas sim várias salas ligadas que formam um enorme complexo de museus, totalizando aproximadamente 8 Km de corredores. 

Dentro das 17 galerias e salas, estão muitas preciosidades ligadas à igreja. Isso sem falar na Capela Sistina, conhecidíssima por ter estampado, em seu teto, as pinturas mais conhecidas de Michelângelo. Bom, não faltam razões para ir ao Museu do Vaticano, não acha?

Pensando nisso, este texto traz dicas para visitar os Museus Vaticanos em sua visita a Roma. 

1 – Compre ingressos com antecedência 

Roma é uma das cidades mais visitadas do mundo e o Vaticano não poderia ser diferente. Praticamente todas as atrações ficam lotadas de turistas, o que significa uma coisa: filas e mais filas. De fato, essa é uma das partes mais chatas de qualquer passeio, mas que pode ser evitada se você adquirir ingressos com antecedência e horário marcado.

Os ingressos não só vão agilizar a sua visita, mas também oferecer descontos nas lojas do museu, audioguias e atendimento dos funcionários. 

Clique aqui para comprar os ingressos para os Museus Vaticanos!

2 – Programe-se para os eventos

Ao programar sua ida até o Vaticano, atente-se ao calendário de eventos dos museus. Isso porque durante o ano acontecem várias atrações. Além disso, em alguns dias os museus não abrem, enquanto em outros a entrada é grátis. Se você tiver sorte, conseguirá também pegar uma visita noturna ou um café da manhã. 

Veja no site dos museus do Vaticano  a aba “Events and News”

Por isso, para tirar o melhor proveito de sua viagem, programe-se! Você pode acessar o calendário clicando aqui.

Clique aqui para ler mais sobre entrada gratuita em museus na Itália!

3 – Vista-se adequadamente

Preste muita atenção na hora de escolher suas roupas, quando for visitar o Vaticano. O lugar é da Igreja Católica e, por isso, as vestimentas devem demonstrar respeito pela religião. Logo, não coloque bonés, chapéus, shorts, saias, blusas cavadas ou algo que possa ser considerado desrespeitoso, pois certamente você será barrado. Isso vale para todas as estações, inclusive o verão. 

4 – Não tire fotos da Capela Sistina

Geralmente os flashes são proibidos em museus, pois podem danificar as pinturas expostas. De fato, faz todo o sentido e isso deve ser seguido. Mas nos Museus Vaticanos as fotos sem flash são permitidas. O que não pode é fotografar a Capela Sistina.

Não se sabe a razão dessa proibição, mas é arriscado até mesmo bancar o espertinho e tirar fotos sem que os seguranças vejam. Se for pego, terá que apagar as fotos, será retirado da capela e vai acabar passando por um grande constrangimento. 

5 – Faça silêncio

Essa regra deveria ser válida para todos os museus, mas por enquanto deve ser seguida apenas na Capela Sistina. Lembre-se que estará num lugar sagrado, admirando pinturas de Michelangelo e outras obras de valor inestimável. 

Por mais que você não compartilhe da mesma fé, muita gente vai até ali para rezar e ter momentos de paz. Logo, respeite o silêncio da Capela Sistina. As pessoas não costumam reagir de forma truculenta dentro do Vaticano, mas você ganhará olhares bem intimidadores caso aumente o tom de voz.

6 – Reserve tempo

Não visite o Vaticano com pressa. Se seu tempo em Roma for curto e você achar que não vai conseguir separar um dia todo para o Vaticano, deixe para outra viagem. Os museus são grandes e o acervo tem muitos itens. Certamente você passará pelo menos 4 ou 5 horas vendo tudo, mesmo que de forma corrida. Para não perder a viagem, vá com calma conhecer os museus. 

7 – Estude antes de chegar (ou contrate um guia)

Uma visita aos Museus Vaticanos é uma imersão na história da arte e também da Igreja Católica. Muito do que você verá ali tem informações disponíveis em livros e em sites da internet. Vale muito a pena conhecer um pouco antes, para chegar no lugar com uma ideia do que será visto. 

Fazendo isso, você poderá pular uma série de descrições e ganhar um pouco de tempo em sua visita. Além disso, dará muito mais valor à oportunidade de ver tudo de perto. 

Você pode contratar passeios guiados aqui.

8 – Atente-se aos detalhes

Você verá quando entrar nos museus, mas os prédios por si só já são obras de arte. Parece que pegaram todo o acervo e colocaram dentro de lugares igualmente históricos. De fato, fizeram isso. 

Por este motivo, quando entrar, observe cada detalhe das pinturas, do chão, do teto, paredes, janelas… muitas coisas passam até despercebidas quando estamos focados nos itens do acervo. 

Finalmente, você já não deve conseguir conter a ansiedade para mergulhar de cabeça na história do Vaticano, acertei? 

Essas dicas foram baseadas tanto nas regras do Vaticano, quanto nas experiências que tive ali. Mas você verá, na prática, que elas deixam o seu passeio muito melhor. 

Já que você está no Vaticano, por que não aproveitar para ver a Audiência Papal

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10 Lugares em Assis para encontrar São Francisco

São Francisco é um dos Santos italianos mais famosos, com milhares de fiéis e devotos espalhados pelo mundo. Veja neste post 10 lugares em Assis para se conectar com o Santo padroeiro dos animais!

“Apenas um raio de sol é o suficiente para afastar várias sombras”, disse São Francisco de Assis. 

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É em busca destes raios de sol que muitas pessoas vão até Assis, a pequena cidade na Úmbria, onde viveram São Francisco de Assis e Santa Clara. Ambos são conhecidos pelos votos de pobreza e simplicidade, apesar de virem de famílias com boas condições. 

Seja pela religião ou pelas telas do cinema, quem conhece a história de São Francisco geralmente se emociona. Neste sentido, a emoção é ainda maior diante dos lugares por onde passou. 

Em Assis, o contraste entre os ensinamentos de simplicidade e a grandiosidade dos monumentos impressiona peregrinos, fiéis e até mesmo turistas que não são religiosos.

Neste post, vamos fazer um passeio por 10 lugares para encontrar São Francisco de Assis.

1-Basilica di Santa Chiara

Este belo monumento de estilo gótico foi construído e dedicado a Santa Clara, primeira discípula mulher de São Francisco de Assis e fundadora da Ordem das Clarissas, inspiração franciscana. Assim como Francisco, Clara foi canonizada dois anos após ter morrido. 

A Basílica é um ponto obrigatório para os peregrinos, pois ali fica uma das relíquias mais preciosas de São Francisco: a cruz de São Damião. Segundo a história, foi depois de conversar com a cruz que Francisco ouviu o chamado divino e se converteu. 

Embora a cruz seja uma grande atração, a Basílica de Santa Chiara guarda outras preciosidades: o corpo de Santa Clara, pertences e muitas obras de arte. 

2-Basilica di San Francesco

A grandiosidade da Basílica de São Francisco chega a ser contraditória, se levarmos em conta a simplicidade pregada pelo santo. Dentro da grande estrutura de estilo gótico, é possível ver afrescos de Giotto e outras obras que contam a vida de São Francisco. 

Mas, se há um lugar onde você vai realmente encontrar Francisco, é nesta basílica. Abaixo de toda essa grandiosidade, está a cripta com os restos mortais de São Francisco. Ao contrário do que acabei de contar, a cripta fica em um local simples e reflete todos os princípios vividos por Francisco. 

É uma das visitas mais emocionantes que você vai fazer na sua vida. Além dos restos mortais, ali estão expostos alguns dos poucos pertences de São Francisco. 

3-Catedral de São Rufino

Este é o Duomo de Assis, local onde foram batizados Clara e Francisco. Em sua arquitetura, o estilo romano clássico, com uma fachada lindíssima! Já em seu interior, é possível ver obras de arte, como afrescos, órgãos e imagens. 

Mas o encontro com São Francisco acontece, mesmo, diante das fontes de batismo. Elas permanecem ali, intactas, e recebem milhares de peregrinos e devotos de São Francisco. 

4-Santuário de Chiesa Nuova

Chiesa Nuova quer dizer nova igreja. Neste sentido, o santuário foi construído por frades franciscanos sobre o que um dia foi a casa onde nasceu São Francisco de Assis. Apesar de a casa ter sido destruída, ao visitar Chiesa Nuova você verá que alguns aposentos permanecem intactos! 

Foi neste local onde o pai de Francisco o prendeu por ter escolhido a vida de pobreza e simplicidade. Segundo a história, Francisco fora libertado por sua mãe, movida pela compaixão. 

Em seu interior, há uma cruz grega e uma cúpula central. Enquanto do lado de fora, os pais de São Francisco são retratados em bronze. 

5-Eremo delle Carceri

Antes do tempo de São Francisco, Eremo delle Carceri era um lugar onde viviam eremitas. Mais tarde, foi um dos locais de retiro onde Francisco e seus discípulos passaram um tempo. 

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Para chegar ali, você deve pegar um caminho de 4km, saindo do centro de Assis, e subir no Monte Subasio. Embora um pouco afastado, sua visita será recompensada pela tranquilidade, beleza e harmonia da natureza local.

6-Rivotorto

Rivotorto é um santuário onde aconteceu um milagre franciscano. A história diz que São Francisco teria cruzado o local em uma carruagem de fogo, quando na verdade ele estava em Assis aguardando uma audiência do Bispo Guido II. Este milagre está estampado logo na fachada. 

A construção atual carrega traços de arquitetura gótica, mas tomou essa forma após sofrer danos com o terremoto que destruiu a região, em 1854. No interior, além dos belos cenários, você verá afrescos e obras de arte. 

7-Porziuncula

 

Dentro da igreja de Santa Maria degli Angli, encontramos uma pequenina igrejinha chamada Porziuncula, lugar onde morreu São Francisco.

 

Igreja de Santa Maria degli Angeli

A Porziuncola é um dos pontos de peregrinação mais importantes da região, se não o mais. Esta igreja foi reformada pelo próprio São Francisco, quando foi expulso de casa por seu pai. Uma das coisas mais impressionantes é o estado de preservação, visto que é uma obra antiquíssima e muito preciosa!

Durante o ano todo, milhares de peregrinos e fiéis passam por ali. Segundo a tradição, qualquer pessoa que entrar na Porziuncola terá o perdão dos pecados. 

8-Oratorio di San Francesco Piccolino

No centro de Assis, não muito longe da Chiesa Nuova, fica o Oratório de São Francisco Piccolino, um dos lugares mais significativos do franciscanismo e do mundo cristão, desde o século XIII. Podemos dizer que foi o local onde nasceu o santo, segundo escrituras que estão nas paredes.

O interior do oratório é caracterizado por uma abóbada de pedra rústica, muito semelhante à da Porziuncola e San Damiano, e ao longo dos anos as paredes foram cobertas com afrescos.

 

9-San Damiano

Após ouvir o chamado divino da cruz de San Damiano, São Francisco atendeu ao pedido de Cristo e reformou esta pequena capela. Embora esta conversa tenha acontecido na capela, a cruz original é a que está na Basílica de Santa Clara. 

Mais tarde o local se tornou sede das ‘mulheres pobres’, junto a Santa Clara. Além de visitar a capela, os fiéis e peregrinos passeiam pela região e pelo complexo. 

 

10-Santa Maria Maggiore

A igreja ergue-se acima dos restos de um edifício romano, da tradição identificada como a casa do poeta Propércio. Foi ali onde São Francisco fez o gesto simbólico de tirar as roupas, quando contrariou seu pai e fez o voto de pobreza. 

Por fora, uma simples fachada com pedras claras. Por dentro, afrescos que contam histórias bíblicas, que mesmo tendo sido destruídos pelo terremoto, continuam preservados e muito bonitos.

Viu só como Assis impressiona? Ao contrário do que indica o tamanho da cidade, há muita história e muitos lugares para serem visitados. Logo, vale a pena separar mais de um dia de viagem. É muito comum as pessoas se frustrarem por terem pouco tempo em Assis. 

Quando for programar sua viagem, confira as dicas sobre Assis que dei neste post.

Você já fez alguma peregrinação? Passou por quais lugares? Me conte aí nos comentários! 

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8 Armadilhas de Turistas na Itália! Fique atento!

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Turistas geralmente são pessoas deslumbradas, perdidas e inocentes, a melhor categoria para cair em golpes e armações! Saiba quais são as armadilhas de turista na Itália e veja com escapar!

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Infelizmente, os golpes e armadilhas para turistas estão por toda parte. Na Itália, por hora, não poderia ser diferente. O grande número de viajantes acaba atraindo muita gente mal intencionada e, consequentemente, muitos golpes acabam acontecendo. 

O que não podemos é deixar que um único episódio arruine toda a viagem, nem que o lugar fique marcado por um acontecimento ruim. Afinal, eles estão em todos os lugares e generalizar não vai nos trazer nada de bom. Na verdade, podemos até deixar de fazer coisas incríveis por conta de generalizações.

No post de hoje, falarei sobre 8 armadilhas para turistas que são muito comuns na Itália. Não se preocupe, darei dicas sobre todas elas para você nem chegar perto de cair em alguma. 

1- Vendedores de pulseirinhas e quinquilharias.

Imagine a cena: você está admirando os belos monumentos de Milão, enquanto um homem muito sorridente se aproxima de você. 

Em um primeiro momento, ele é muito simpático e pergunta de onde você é, puxa assunto, confirma que você é turista e, então, parte para um dos golpes que mais me irrita em uma viagem. 

Com o mesmo imenso sorriso estampado no rosto, ele diz que tem um presente para você. Sem entender o porquê, você acaba nem respondendo ou demonstrando curiosidade. Finalmente, ele tira do bolso alguma pulseirinha, brinquedinho ou qualquer traquitana de loja de 1,99.

Pode até ser interessante, mas esses vendedores tentam fazer com que você use ou vista o que eles tem a oferecer. Tudo com a maior naturalidade, como se fosse um presente. Mas em dado momento, ele cobra pelo “presente”, pois segundo ele, você já o usou.

Se você não paga, mesmo que uma simples moeda, eles começam a te acusar de roubo e gritam (em grupo) coisas em idiomas que você não entende. É de arrepiar! 

2-Aposta em sua perda

Esse golpe é extremamente comum em Nápoles, mas vale a pena se atentar pela Itália inteira!

É comum avistarmos um grupo de senhores que ficam apostando em um jogo de copos. Sabe aqueles em que algo é escondido sob o copo, depois alguém mistura tudo e você descobre em qual copo o objeto está?

Pois bem. Quando você se aproxima, tudo parece tão fluido e tão fácil. Olha de um lado, vê um senhor ganhando 100 euros e apostando mais 200. Logo em seguida, uma senhora aposta mais 300 e um terceiro sujeito ganha tudo. 

Não satisfeito, ele aposta tudo e mais 200 euros. A conta já está alta, não é mesmo? E os olhinhos brilhantes dos turistas também estão cintilando de vontade. Se é tão simples assim para eles, por que não para mim? — é o que costumamos perguntar. 

Pois te dou a resposta: são todos parte de um grupo de amigos que aplica este golpe em turistas. Na hora que você se aproxima, eles arrancam 100 ou até mais euros de você! Adivinhe só? Você nunca consegue acertar no jogo de apostas, pois é tudo armado!

Dica: já cheguei perto deles com uma câmera fotográfica e fui censurada,  não gostam mesmo que filmem eles. 

3- Cambistas e vendedores de ingressos

Em grandes cidades turísticas como Roma, vendedores e cambistas se aglomeram às portas de grandes atrações, como o Coliseu, Museus do Vaticano e etc.

Eles também abordam turistas desavisados com todo o carisma possível e rapidamente perguntam se eles já compraram um ingresso para a atração. A partir daí eles inventam algum discurso que visa manipular o turista para comprar os ingressos que ELES tem à venda.

É comum eles dizerem que “o seu ingresso não garante acesso a todas as áreas da atração”, ou que “comprando este outro ingresso você pode furar filas” e etc. O que é uma absoluta enganação!

Pode acontecer também dos vendedores cobrarem preços alarmantes por ingressos baratos, como frequentemente acontece no Vaticano, para ver a audiência papal. Muitos cambistas vendem ingressos para os turistas, enquanto a entrada para audiência é completamente de graça.

Clique aqui para ver dicas de como ir na audiência papal com facilidade!

4-Cuidado com as fotos

Se tratando de fotos, é importante se atentar a duas coisas: quem está tirando a sua foto e de quem você está tirando foto.

Pode acontecer, principalmente com viajantes solo, de você pedir para alguma boa alma tirar sua foto em um monumento ou paisagem e ela te passar a perna. Além poder sair correndo com o seu celular/câmera, ela pode cobrar pela “ajuda” na maior cara-de-pau! Isso é raro, mas pode acontecer.

Outra coisa importante em matéria de fotos é sempre ter certeza de que você está tirando foto de algo que não vá lhe pesar no bolso. Exemplo:

No Coliseu, geralmente há alguns atores fantasiados de gladiadores. É muito legal e eles são muito simpáticos, oferecendo para posar para fotos e etc. Porém, depois de tirar uma foto deles, eles podem exigir alguma gratificação. Se você não paga, eles ficam te seguindo e continuamente te incomodando com o assunto. É muito desagradável!

5-Restaurantes pra lá de ruins

“Foi à Itália? Comeu Pizza?” Quem não ouve essa pergunta, não é mesmo? Afinal, comeu ou não comeu uma deliciosa e verdadeira pizza italiana? Bom, essas são campeãs de armadilhas para turistas na Itália. 

Na verdade, as massas em geral estão sujeitas a esse tipo de golpe: os falsos restaurantes bons. 

Clique aqui para ver melhores dicas para evitar restaurantes ruins na Itália!

Imagine a seguinte cena: na mesma praça de uma enorme atração turística, vemos um restaurante bonito, com placas em inglês e outras línguas, garçons chamando os turistas para comer pratos conhecidíssimos, como pizza margherita ou alguma outra massa. Esse é o tipo de restaurantes que você NÃO QUER frequentar.

Esses restaurantes são idealizados para cumprirem tudo que um turista procura, mas eles compensam isso na qualidade da comida, que tende a ser muito ruim.

Uma boa dica é me perguntar por uma boa recomendação, mas se preferir, evite sempre comer comidas locais fora do lugar de origem. Ou seja, não coma Bisteca Fiorentina na Sicília, por exemplo. 

6-Falso táxi

Se você achou que apenas os taxistas do Brasil fossem conhecidos pelas famosas voltinhas, se enganou. Na Itália, é muito comum que taxistas parem e lhe ofereçam passeios até o seu destino. 

Se você entra no carro, eles dão uma certa voltinha e acabam cobrando preços absurdos. Caso você não pague, bom, eles não costumam ser nada simpáticos… duvido muito que você vá negar.

O melhor a se fazer é evitar pegar táxi fora dos pontos oficiais, ou transportes por aplicativo, como o MyTaxi. O Uber costuma ser bastante caro na Itália.

7-Ambulantes mercenários

Ao chegar na Itália, sempre nos damos conta de que esquecemos algo. Bom, seja essa coisa um adaptador de tomada ou até mesmo um presentinho, sempre haverá um ambulante por perto. Sobretudo se você estiver em uma área turística.

Fuja desse tipo de comércio. Diferente do Brasil, os camelôs na Itália cobram uma fortuna por produtos que não valem nada. Se precisar de adaptador de tomada, peça em um hotel ou compre em outro lugar. 

Já os presentes, cuidado! Muitos artesanatos são, na verdade, coisas de plástico importadas da China. Nada contra os chineses, mas não vale vender como artesanato!

E não são só os camelôs que podem vender produtos de baixa qualidade. Lugares com artesanato típico, como Burano e seus cristais são palco para inúmeros falsificadores e charlatões do tipo!

8-Assinaturas não tão filantrópicas

Um dos golpes mais comuns, em todas as cidades da Itália e da Europa, são as pessoas que coletam assinaturas para alguma causa humanitária. 

Geralmente elas usam colete e têm feição realmente filantrópica. Mas, na verdade, elas só querem a sua assinatura e o seu dinheiro. 

Minha mãe já costumava dizer que não é bom sair assinando as coisas por aí, imagine só dando dinheiro junto? Se você se deixa abordar por uma dessas pessoas, normalmente elas insistem até arrancar algo de você. 

Caso você negue, bom, algumas até respeitam, mas outras começam a gritar e podem gerar um grande constrangimento. Por isso, diga não logo de cara! 

Agora que você já conhece esses golpes e armadilhas, tenho certeza que não vai cair em nenhum deles. Sempre oriento as pessoas quanto a isso, pois nunca esperamos que algo assim vá acontecer. 

Você já passou por alguma situação de armadilha na Itália? Qual? Me conta tudinho nos comentários! 

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As melhores Pizzarias em Nápoles!

Nápoles é, entre outras coisas, conhecida como o berço da pizza italiana. Se quiser ir pra Nápoles e viver uma experiência napolitana, comer uma pizza é obrigatório! Para essa tarefa, selecionei aqui algumas das melhores pizzarias em Nápoles, para você não ter dúvidas sobre aonde ir na hora de comer sua pizza!

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Pizzeria Gino Sorbillo

A Antica Pizzeria Gino Sorbillo é mantida por uma organização familiar há várias décadas. A melhor parte da pizzaria é o fato deles oferecerem tanto uma pizza napolitana tradicionalíssima, quanto releituras diferentes do prato, como a Pizza Fritta. Apesar de não ser exclusividade da Gino, a Pizza Fritta é sim uma iguaria “pouco ortodoxa” e deliciosa!

Endereço: Via dei Tribunali, 32

Entre no site clicando aqui!

Pizzeria Concettina ai Tre Santi

O cheff Ciro Oliva preza muito pela qualidade de suas pizzas. Tanto sua comida quanto seu restaurante relembram as origens da pizza: simples, mas bem feitas. Por isso, seus ingredientes são cotidianos e de excelente procedência e sua pizzaria é decorada com simplicidade e elegância.


Endereço: Via Arena alla Sanità 7 

L’Antica Pizzeria da Michele

A Pizzaria da Michele possui somente duas pizzas no cardápio: Marinara e Margheritta. Isso é uma estratégia para manter o rigor absoluto no preparo e garantir a qualidade máxima para toda e qualquer pizza que seja produzida lá. A pizzaria foi fundada em 1870 e hoje carrega uma extensa tradição familiar!


Endereço: Via Cesare Sersale, 1

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Pizzaria La Notizia

A Pizzaria La Notizia e seu cheff, Enzo Coccia, tem como ideal promover a união e os bons momentos. Seu espaço aconchegante tem como intenção tornar a refeição de qualquer cliente o mais agradável possível. Para isso, eles contam com grande tradição e métodos de preparo rigorosos, que juntos produzem a estrela do show: uma pizza ganhadora de muitos prêmios na Itália e no mundo!


Endereço: Via Michelangelo da Caravaggio, 53

Starita

A Starita a Materdei surgiu em 1901, originalmente como uma adega. 40 anos depois, o lugar começou a oferecer degustações de vinhos e outras comidas típicas. Uma vez iniciada no ramo culinário, a Starita rapidamente se especializou em pizzas, ao ver o sucesso crescente. Hoje ela atua em Nápoles como um dos restaurantes de maior prestígio.


Endereço: Via Materdei, 27/28

Nápoles possui a história mais tradicional de todas, no quesito pizzas. Espero que agora você saiba aonde pode arrumar uma dessas tão almejadas pizzas napolitanas!

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Vulcões na Itália!

Se fizer uma rápida pesquisa, verá como é assustador o número de vulcões na Itália. É claro que muitos estão adormecidos e até extintos, mas ainda acontecem erupções. Neste cenário, o país da bota passou por uma formação geológica que o tornou o país com o maior número de pessoas expostas aos riscos de erupção do mundo. 

O vulcanismo na Itália tem sua origem na convergência entre as placas tectónicas euro-asiática e africana. Este encontro de placas gerou a cadeia dos Apeninos e favoreceu o surgimento de magma. 

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Podemos classificar os vulcões da Itália como ativos, adormecidos e extintos. Essa classificação diz respeito a quando ocorreram as últimas erupções. Os extintos pararam as atividades há mais de 10 mil anos, enquanto os adormecidos entraram em erupção nos últimos 10 anos. Já os ativos, como o nome já diz, entraram em erupção nos últimos anos.

De qualquer forma, essas formações geológicas são apenas mais uma prova de como a Itália tem uma enorme diversidade, desde a cultura, até as profundezas do oceano. 

Dito isso, por que não conhecer os principais vulcões italianos? Pode parecer ideia de maluco, mas na verdade não. Escalar um vulcão na Itália é uma excelente atração turística, principalmente para os amantes das belas paisagens. 

Principais vulcões da Itália

Lindos, enormes, imponentes e, por vezes, perigosos. Os vulcões se apresentam dessa forma aos nossos olhos. Podemos nos deslumbrar com esses gigantes desde o avião, até chegarmos aos pés, geralmente riquíssimos em natureza. 

Vulcão Etna – O Temível Colosso de Fogo

O colosso Etna é conhecido em todo o mundo como o maior vulcão da Europa. O fato de ainda ser ativo aumenta ainda mais o interesse por uma caminhada no Monte Etna. 

Culminando mais de 3.000 metros, este enorme vulcão domina a Sicília. Os viajantes muitas vezes se perguntam como visitar o Monte Etna: este vulcão vermelho é acessível de carro, via a aldeia Nicolosi e refúgio Sapienza. Planeje roupas quentes porque é particularmente frio no topo do vulcão.

Vesúvio – Quando o Fogo Encontra a Água 

O Vesúvio é outro vulcão ativo que contribui imensamente para a beleza da paisagem local. Uma vez em Nápoles, a visita ao grande Vesúvio acaba sendo uma das atividades essenciais em um fim de semana. 

A  subida leva cerca de 30 a 45 minutos: são quase 1.200 metros a serem atravessados entre o ponto de partida e a cratera. Por isso, separe bons sapatos para essa caminhada!

Chegando à cratera, você vai se encantar com o panorama que se estende aos seus pés. De fato, a vista do Golfo de Nápoles e das ilhas ao largo da costa é simplesmente incomparável! 

Este foi o vulcão que destruiu Pompéia e ainda causa certos arrepios, mas não deixe que isso impeça o seu passeio!

Stromboli – Um Esplendor Noturno

É no norte da Sicília que você encontrará a ilha de Stromboli, dominada pelo vulcão cinza que leva o mesmo nome. Este vulcão tem uma profundidade submarina de 2.000 metros que deixa ele ainda mais misterioso. 

Ao subir o Stromboli, você provavelmente verá nuvens de fumaça. Isso porque ele ainda é um vulcão ativo. 

Se for subir o Stromboli, o mais recomendado é que você o faça durante a tarde. Afinal, é quando você conseguirá ver melhor os feixes de fogo, na medida em que o dia se torna noite. Inclusive, passar uma noite na ilha é uma experiência pra lá de especial. 

Vulcano – Um Vulcão Mitológico

Na mitologia grega, Vulcano era o deus do fogo, filho de Juno e Júpiter. Reza a lenda que o deus se instalou na ilha. 

Hoje em dia, Vulcano não é mais conhecido por fluxos de lava impressionantes, mas sim por vapores que escapam de vários gêiseres, aqueles buracos no chão que cospem vapor. 

A Ilha de Vulcano

Além das paisagens deslumbrantes, visitar o Vulcano e o arquipélago onde ele fica é uma oportunidade para mergulhar em argila. Sem dúvida alguma, essa é uma experiência muito boa para a pele, mas a subida será marcada pelo cheiro de enxofre!

O acesso à ilha acontece pelo Porto Levante, que está sob a Fossa di Vulcano. 

Monte Vulture – Protetor das Vinhas

O que antes foi um bravo e enorme vulcão hoje é uma belíssima montanha verde. O extinto Monte Vulture é um convite perfeito para caminhadas tranquilas e aventureira pela região vinícola. 

Uma curiosidade é que ele tem até um vinho com o mesmo nome: Aglianico del Vulture. 

Já pensou na riqueza do solo onde crescem essas uvas? Pois veja de perto, pois é o passeio mais seguro deste post! Afinal, a última erupção aconteceu há aproximadamente 40 mil anos atrás!  

Brincadeiras à parte, o Monte Vulture é uma das principais atrações da região de Basilicata. Dá para passar um dia caminhando e descobrindo paisagens, para depois degustar vinhos deliciosos para um bom repouso. 


Bom, já deu pra ver que as aventuras na Itália podem envolver desde a história da humanidade, até os marcos geológicos da formação do Planeta Terra. Não é incrível? Subir em um vulcão dá aquela sensação de pequenez. Parece que somos ciscos minúsculos em meio a um mundo repleto de maravilhas gigantes.

Para muita gente, inclusive para mim, conhecer esses colossos misteriosos é um grande sonho que, quando realizado, causa emoções fortíssimas. 
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